Capítulo 1

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PARTE 1

> Antes de avançar nessa leitura, quero comunicar que os próximos capítulos serão narrados com as protagonistas em torno des seus 13 e 16 anos.

> Não se preocupem, não vai durar mais do que três ou quatro capítulos. A história não ficará tão cansativo.

Boa leitura! E perdoe os erros.

Boa leitura! E perdoe os erros

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M I C H E L A   M A Z Z O N I

13 ANOS

Nos eventos, a exibição é uma arte.

As mulheres exibem as jóias caras que ganham de seus maridos traidores; os homens, suas fortunas e feitos. Enquanto para nós, as meninas, resta exibir nossos belos vestidos, nossa boa educação e honra, tão preciosas para nós quanto as joias brilhantes das damas.

A nossa aparência influencia como somos vistos pelos outros.

Portanto, eu deveria entender a razão pela qual mamãe se preocupa tanto com a minha imagem. Um sobrenome e posição não têm nenhuma importância sem uma imagem cuidadosamente construída.

Eu compartilhava da mesma opinião e reconhecia a importância de causar uma boa impressão, mas detesto a forma como me obriga a me vestir. Agarrou um vestido no fundo de uma loja cara e me obrigou a usá-lo, ignorando meu aviso de que estava apertado em alguns lugares.

Agora, tudo o que sinto é insatisfação.

Olho para meu reflexo no espelho, enquanto tento ajustá-lo em meu corpo. Cada centímetro, embora meticulosamente desenhado, grita que pareço uma boa garotinha. As cores, o tecido, o colarinho branco harmonizando-se perfeitamente com o tom de rosa por toda parte, com seus delicados botões indo além do busto.

Definitivamente, não é meu estilo.

Neste instante, mamãe entra no meu quarto com seu elegante vestido bege, seu cabelo loiro estava preso em um coque. Eu gosto muito do meu cabelo preto, mas adoraria ter herdado a tonalidade clara dos seus fios, em vez da cor escura do cabelo do meu pai — Pronta, querida? — Perguntou.

— Quase — empurrei uma mecha ondulada da minha franja para trás da orelha — Agora sim.

— Seu irmão está pronto?

— Ah, sei lá! — Estou mais preocupada com minha própria aparência do que com o paradeiro dele — Podemos descer? Estou ficando com fome.

Abriu a boca, pronta para me dar um sermão. Á medida que suas expressões se suavizavam e as linhas do rosto retornavam ao normal, percebi que se conteve.

— Bem, vá perguntar a ele e não demore muito, querida. — disse ela, firme e calma — Ou vamos nos atrasar para o jantar.

— Claro, mãe.

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