Capítulo 9

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> Para as pessoas que estão comentando, e curtindo, muito obrigada!

> Peço desculpas pela demora e pelos erros ortográficos

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G E M M A   F E R R A RI

Adormeci com o anel de noivado no dedo. Era difícil acreditar que aquilo era real, que meu coração estava prestes a pertencer a alguém tão distante de mim. Estendi a mão para o alto, observando o brilho do anel dançar na luz, enquanto milhares de pensamentos proibidos invadiam minha mente. Meu noivo permanecia frio. Ele aceitou meu beijo em frente a todos, mas não retribuiu o abraço, quando fui ao encontro dele. Nosso primeiro beijo, em meio a milhões de pessoas, não significou o mesmo para ele, o que significou para mim.

Desde que conheci os Mazzoni, que vi Santino pela primeira vez, soube que seria impossível resistir. Dois anos mais velho, bonito, completamente fora do meu alcance. Minha paixão parecia condenada desde o início, uma vez que eu me sentia inferior em comparação à posição de meu pai.

Mas eu estava feliz pelo noivado, de um jeito ou de outro, chateada porque queria uma festa de noivado só para mim, e não que fosse oficializado na festa de Michela, mas olhar para seu rosto foi inestimável, ainda assim, ela me abraçou, o abraço mais caloroso do mundo, olhos baixos, cabeça baixa, eu achei que ela me picaria como uma cobrança faz, que sussurraria coisas horríveis em meus ouvidos, agarrada a mim, mas não, ela sorriu e disse "parabéns".

Parabéns pelo noivado, dava para acreditar?

Sou uma pessoa rancorosa. Embora pudesse perdoar, muitas vezes guardava mágoa. Quando me lembrava de como aquela garota atormentava a minha vida, me sangue ferve. Pode parecer besteira, mas para nós, garotas nascidas em meio a competições e manipulações, com pais e irmãos tendo sangue nas mãos, confiança é um erro.

Assim que tomei meu café da manhã, peguei meu celular para verificar se havia alguma mensagem de Isabella. Não havia nada. Sentia-me culpada pelo que sua família estava passando, mesmo que a culpa não fosse minha. Como meu pai está ocupando o lugar do seu, as coisas ficaram meio estranhas entre nós, mas Isa não vê problema nisso, pelo contrário.

Nós conversávamos apenas pelo celular, para evitar qualquer risco, já que ela e sua família estavam sob vigilância. Era reconfortante ter alguém sincero nesse mundo, e Isa era uma dessas pessoas. Após um tempo distraída no celular, recebi uma mensagem de um número desconhecido. Quando perguntei quem era, fui surpreendida.

É Michela, podemos no ver?

Ela enviou a localização. Fiquei um longo tempo relendo a mensagem, mas respondi que sim.

Talvez ela quisesse se aproximar de mim agora que somos família. Isso me fez reconsiderar todas as minhas teorias conspiratórias indiscutíveis sobre ela.

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