Capítulo 14

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Boa Leitura! Perdoe os erros

S A N T I N O   M A Z Z O N I

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S A N T I N O   M A Z Z O N I

Eu estava apoiado no sofá de couro da boate, em quando mulheres simi‐nuas dançavam em minha frente, quando recebi a seguinte mensagem:

"Venha para o Blank, agora. Estamos com problemas."

Suspirei fundo, pedindo mais informações para entender se a situação era grave para que eu largar tudo e socorrê-los. Minha irmã vinha causando problemas há tempos, não foi surpresa para mim que o problema foi causado por ela, mais uma vez. Para mim e para o pai, ela é um fardo, desde o dia em que nasceu. O pai não queria ter uma filha, apenas filhos homens, para poder transformá-los em monstros, assim como faz comigo. Quando minha mãe parou de ter filhos logo no segundo, ele culpou minha irmã.

E para uma mulher que ele achou que seria fácil moldar, minha irmã não é nada simples.

É um fardo para mim, pois, na maioria das vezes em que apanhei dele, foi para protegê-la. Ele nunca a agradeceu ou se desculpou por isso.

Michela é exaustiva, sua desobediência me desgasta, Sua mania de querer e escolher com quem devo namorar, de querer que as coisas fosse do seu jeito e que todos beijassem o chão que ela pisava. Chegara o dia em que não poderia mais protegê-la. Se não fosse do meu sangue, eu teria ceifando sua vida há muito tempo.

Dispensei Sotto alguns minutos atrás, logo após um longo dia de trabalho, o que significava que teria que dirigir sozinho. Melhor assim. Embora meus soldados jurassem fidelidade, não confio em ninguém. Bernando é exceção, se algum dia eu desconfiar da sua lealdade, darei um tiro na cabeça do desgraçado.

Procurei por Emetty, o administrador. Solicitei a chave que me daria acesso direto aos corredores, evitando assim a necessidade de passar pelos seguranças e nem encontrar ninguém. O homem não fez perguntas, provavelmente pensou que eu queria pegar um atalho. Como sempre fiz. Em seguida, enviei uma mensagem para Bernardo. O local onde estavam tinha uma grande porta de ferro que, se não fosse observada com atenção, passaria despercebida.

Mandei que tomassem cuidado para que ninguém os visse. É uma parte muito escura, mas sempre havia a possibilidade de alguém passar e olhar para o lado.

Destranquei a porta. — Rápido!

Bernardo abriu caminho entre as moças, arrastando o corpo para o corredor. — Caralho! —  praguejou, meu amigo não gostou de ter encostado no sangue que escorria do pescoço do cara.

O vi coberto de sangue várias vezes após torturar nossos inimigos. Bernardo não demonstra, mas é tão cruel nesse aspecto quanto eu.

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