𝐂apitúlo 44

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Tic Tac, Tic Tac...

── O que? O que aconteceu com ele Jake? ─ falei, um tremor subindo por todo o meu corpo.

── Ele saiu pra uma festa com a gangue, e foi esfaqueado na saída. Deu entrada no hospital somente 3 horas depois, e agora Alan está o mantendo sob vigilância e cárcere no hospital. ─ Jake disse, me ajudando a me sentar.

Meu corpo pesou, uma sensação ruim tomando posse do meu coração. Quem deve ter feito isso sabia de alguma coisa, e isso me preocupa. Tento chorar, mas o sentimento ruim parece se intensificar ainda mais. Me fazendo hiperventilar enquanto começo a passar mal.

── Jake, abana ela, ela não pode passar mal! ─ Lilly se levanta, e se aproxima de mim amarrando o meu cabelo. ── Calma S/n, fica calma...

── Não posso... ele... ele morreu? ─ olho para Jake, meus olhos enchendo-se de lágrimas.

── Não querida, ele não morreu, mas está em estado grave... ─ Lilly me acalmou, segurando minha cabeça firmemente contra seu peito.

── Jake, preciso de você. ─ Darkness chamou o moreno.

── Meu amor, fica calma... o bebê vai sentir o seu nervosismo... ─ Jake nem sequer ouve Darkness, apenas me olha preocupado segurando minhas mãos.

── Jake! ─ Darkness o grita.

── O que é porra? ─ Jake se vira vociferando com raiva para o mesmo.

── É o Alan. ─ Darkness estende o telefone em direção a Jake, que o pega com raiva.

Jake o coloca no viva voz, o silêncio se instala por apenas cinco segundos antes da voz mais asquerosa e esnobe ecoar pela ligação.

── Ah querida, você está viva... ─ Alan fala, um sorriso seguindo depois de sua fala. ── Que péssima amiga você hein? Enviar o barbudo para nos espionar? Tsc.

Ele estala a língua, e mais uma vez dá uma risada cruel ecoando pelo local.

── Quando você desapareceu da delegacia eu fiquei tão triste... tipo, por que a minha pessoa favorita nesse mundo estaria fugindo de mim?

─ Cala a sua... ─ Jake fala cuspindo as palavras, e me levanto tomando o telefone de suas mãos.

── Diz logo o que você quer. ─ perguntei asperamente. ── Juro por Deus que eu vou matar você Alan. Se matar o Dan, ou qualquer outra pessoa eu vou te matar.

── Para com isso linda, você é tão bonita pra ter uma boca suja assim. ─ ele fala rindo. ── Mas que você perguntou, sim, tem algo que eu quero. Você sabe que o festival é daqui uns dias e eu queria muito que você fosse mas... agora eu tenho algo muito importante em minhas mãos...

─ Não machuca o Dan. O seu problema é comigo, não com ele. ─ o ameacei.

── Claro... mas como você deve saber graças ao seu namorado, vocês descobriram que a casa do Michael Hanson é onde tudo começou. Você deixou o Dylan sem mãe S/n, que coisa feia! ─ ele falou com amargura.

── Eu não matei ninguém. Muito pelo contrário, você a matou. Nem mesmo a menção do seu nome foi capaz de salvá-la. Você é o demônio. ─ falei, dando uma risadinha provocativa.

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