𝐂apitúlo 50

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Um por todos, e todos por um.
─━─━─ Adios! ─━─━─

─ Eu não sei! O GPS me mandou pra cá! ─ a garota fala mexendo no GPS desesperadamente.

De repente, um carro derrapa parando a nossa frente, e dele desce Alan com uma faixa enrolada em seu pescoço, e uma escopeta em suas mãos.

── Porra! ─ Lilly fala gritando.

── S/n! ─ Jessy grita também

── Ai meu Deus, o que eu faço? O que eu faço? ─ Ash começou a chorar gritando e em seguida começou a gargalhar batendo no volante zombeteira.

Meu coração congelou quando eu percebi. Ash limpa as lágrimas e se vira nos olhando com um sorriso macabro em seus lábios. Ela desce do carro rindo e caminha até o Alan que puxa a garota beijando a testa da mesma. Fazendo um afago em sua cabeça carinhosamente, Alan caminha até a porta de onde estou sentada e a abre lentamente.

── Boa noite meninas. Espero que a minha filha tenha sido bem receptiva com vocês! ─ ele fala rindo e em seguida me puxou.

Desci do carro cambaleando enquanto ele me arrastou até a frente do carro de Ash. A garota sai de dentro da casa com um pirulito em sua boca enquanto destrava uma espingarda.

── Leva as duas pro búnquer lá nos fundos. S/n vem pra um jantar comigo. ─ ele disse para Ash, sua filha, enquanto me arrastou pra dentro.

── S/n! Larga ela! ─ Jessy gritou chorando enquanto Ash se aproximou dela.

── Calma ruivinha, meu pai não brinca com a comida. ─ ela disse com um certo desprezo.

Enquanto as vozes de Lilly e Jessy ecoavam em protesto, Alan me arrastou para dentro da casa escura. A única iluminação vinha de velas espalhadas pela sala, lançando sombras dançantes pelas paredes. O som de goteiras ecoava por todo o lugar, aumentando a sensação de opressão.

Alan me conduziu pela casa até o que parecia ser a cozinha. Ele me colocou sentada na ponta da mesa de madeira antiga, com um olhar sinistro em seus olhos. O medo se instalou em mim enquanto eu tentava compreender a extensão do seu plano maligno.

Ele se aproximou de mim, sua presença sufocante. Seu rosto estava mascarado por uma expressão fria e calculista. Com uma voz carregada de ameaça, ele se aproximou sussurrando raivoso.

── Não tente fazer nenhuma gracinha, ou juro que vou abrir sua barriga e arrancar o bebê que você está carregando. ─ ele faz um carinho em meu queixo, e se senta.


Enquanto ele falava, eu sentia um misto de raiva e determinação crescendo dentro de mim. Eu sabia que não podia ceder ao medo. Lilly e Jessy haviam ficado para trás, lutando por suas vidas, e eu estava determinada a encontrar uma maneira de escapar e resgatá-las.

Observando ao redor da cozinha, minha mente trabalhava freneticamente em busca de uma solução. Eu precisava encontrar uma fraqueza em Alan, uma brecha em sua armadura de poder e controle. Enquanto as goteiras ecoavam como um lembrete constante da minha situação precária, eu me recusava a desistir.

Ash e Joel entram limpando as próprias roupas, e grito com eles.

── O que vocês fizeram com elas? Me falem! ─ gritei, e Ash se aproximou me estapeando.

── Poupe sua voz querida. Você vai precisar dela pra gritar quando nós te matarmos. ─ ela deu risada.

── Ok, esse é um jantar em família e nossa convidada não quer ficar ouvindo sobre a morte dela né? ─ Alan falou servindo uma taça de vinho.

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