A boate

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A música pulsava alto na boate, as luzes coloridas dançavam pelo ambiente escuro. Eu, observava tudo com meus olhos frios, enquanto a mulher ao meu lado se movia sensualmente. Seu corpo esguio e curvas perigosas me provocavam, despertando desejos sombrios dentro de mim queria a subjulgar. Ela sabia o  que esperar da nossa noite e sabia que a via apenas  como mais um caso, mesmo a loira já tendo passado incontáveis vezes pela minha cama de alguma forma se sentia privilegiada de ser um número ao qual eu repetia, não sabendo que era só cômodo por ela saber as formas de aplacar meu tesão e aguentar o turbilhão que sou na cama. Sou extremamente narcista e sempre me gabava mentalmente da minha beleza e riqueza, como magnata Don impiedoso da máfia, me sentindo superior a ela em todos os sentidos que era uma mulher que deveria ser honrada mais já passou pela cama de incontáveis homens, a peguei virgem e depois para me fazer ciúmes resolveu carimbar meus homens e hoje a sua fama a precede.

Nossos olhares se encontraram em meio à penumbra, faíscas de luxúria e perigo voando entre nós ela sabe que deveria correr de mim, mais sempre vem a minha volta. Sem dizer uma palavra nos aproximamos, a atração crua e viceral nos puxando como mariposas para a chama. Suas mãos exploravam meu corpo, enquanto eu a puxava para mais perto, faminto por me enterrar em uma buceta. Mesmo que ela se entregasse totalmente, eu mantinha a arrogância de quem se vê acima de qualquer um, um mestre do jogo da sedução.

No canto escuro da boate, longe de olhares curiosos a puxo para um dos quartos,e quando começa a tocar uma maldita imagem vem na minha cabeça, Cada toque, cada beijo, era uma promessa de prazer e perigo era como se Hanna sumisse e o Angelo ruivo aparece-se. O mundo ao nosso redor desapareceu, restando apenas nós dois, perdidos no labirinto da luxúria e da escuridão. E naquele momento, éramos apenas dois seres famintos, unidos pelo desejo ardente que queimava em nossas almas, eu me entreguei para Hanna de uma forma que nunca tinha me entregado imaginando ser outra pessoa quando estoco a última vez dentro dela eu saiu rapidamente daquela névoa de êxtase que estava envolvido,
Ela sorri para mim e tentar tocar o meu rosto rapidamente me esquivo do seu toque.
_ Nossa Necros o que foi ?, isso foi intenso quero te retribuir de alguma maneira, fiquei surpresa por fazer pela primeira vez sexo baunilha comigo.
_ Quero que você se recomponha e sai daqui agora.
_Mas eu pensei- 
_Calada, suma da minha frente, antes que ligue para seu pai te buscar pessoalmente e ele veja a vadiazinha que ele diz que vai fazer um belo casamento-
  Ela funga se veste rapidamente me dá um último olhar e sai rapidamente pois sabe que se falar novamente ela só sairá daqui com o pai e a reputação arruinada.

Ela sempre soube que eu me mantinha firme em minha convicção de superioridade, como um predador que brinca com sua presa antes de devorá-la e mesmo sabendo meus interesses ela voltava para me seduzir.
Vou até o aparador e me sirvo de uma dose de whisky me sento na poltrona por um momento fecho os olhos e só consigo enxergar o Angelo, interno em um rompante de raiva arremesso meu copo na parede espatifando na mesma hora kaleo o chefe da minha segurança entra.
_ Senhor aconteceu algo?-
Eu sempre fui um cara comedido e não transparecia emoções a não ser a de crueldade e ultimamente estou me surpreendendo.
_Vamos embora Fare bene- 
  

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