Daenerys Targaryen - Game of Thrones

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  Dobrar os joelhos diante da Mãe dos Dragões era um insulto a seu sobrenome, a sua casa, a seu legado. A revolta manifesta em punhos cerrados e olhos raivosos.

— Você é uma vadia!

Você cuspiu frente aos pés de Daenerys Targaryen vestida em preto e com suas longas tranças leitosas. A cor do seu vestido estava manchada pelo marrom das terras de Casterly Rock recentemente tomada pela cadela incestuosa. Você tinha avisado a todos sobre o poder de vingança dos Tyrell e era quase certa a união de Ollena com qualquer um que odiasse Lannisters tanto quanto ela, mas mesmo assim não havia como saber que seria justamente a infame Khaleesi dos Dothraki. Vagabunda.

Seu pai, Jamie Lannister, achou que você havia morrido durante a invasão portanto mandou que as tropas levassem de volta a sua mãe, em Kings Landing, seus pertences e um pingente gêmeo ao da já falecida, Myrcella. Você conseguia ver nos olhos a satisfação dela em ter te capturado viva.

— Ouvi falar que você estaria em casa, mas os corvos não mencionaram que você me receberia com vida.

— Não sou sua anfitriã, cadela incestuosa. Seu pai era louco assim como você, o seu sangue maldito é uma ofensa para as terras Lannisters!

   Um Imaculado pressiona suas costas com o pé e força você a abaixar a cabeça. Sua saliva pingava em gotas venenosas no chão, as palavras carregadas de ódio a usurpadora.

— Meu pai está morto, abraçado ao Estranho e segurando as mãos de seu irmão tão louco quanto ele.

   Daenerys sorriu e fez um gesto para que levantassem você do chão, sua roupa agora manchada de lama e sangue.

  — Levem ela para dentro do castelo e prendam-na em um quarto qualquer!

   Bradou a seus subordinados numa voz firme e autoritária, momentaneamente soando como uma verdadeira rainha.

[...]

  Três dias passaram-se voando sobre as asas das andorinhas e durante a jornada você apenas os via seguir, não tinha fome nem medo, limitada ao ódio borbulhante em suas veias. Absorta em suas lamúrias você não ouviu o som da porta abrindo e sendo fechada em seguida, um toque gélido no ombro fez seu corpo sobressaltar e o encontro com os olhos arroxeados foi responsável por estourar seu peito em marteladas rápidas.

— O que quer? Não está satisfeita em me ter como prisioneira? Veio me matar?

— A satisfação em mandar sua cabeça para o encontro de Cersei é mórbida e não me cairia bem. Também não costumo alimentar os dragões com damas desnutridas, então acho que matar você não é algo bem-vindo, por enquanto.

— Que gentileza a sua, veio apenas me humilhar!

  Você se levanta da cama e caminha para perto da janela, instituindo uma distância segura entre você e o dragão sorridente encostado na cabeceira.

Sapphic - Imagines FemininasOnde histórias criam vida. Descubra agora