Combate solitário ou Pique gema?

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(Autora rapidinho, se gostar da história, dê uma estrelinha, adoraria saber :D, nos comentários aceito idéias e opiniões de outros casais e o desenvolvimento dessa história. Beijos e aproveite a leitura :)

   Não possuia nada para fazer. Estava em meu quarto deitado de bruços em minha cama roxa com detalhes amarelos, estava lendo um livro de capa dura preto e branco que havia ganhado de presente de aniversário de minha irmã.
   A história era viciante, mas parei para me ajeitar na cama pois estava com a coluna doendo de mal estar.
Estava utilizando um pijama violeta aberto com uma calça do mesmo tom, apenas adicionando a coloração amarela e algumas estrelas.
   Retomei ao meu livro, percebendo que não havia marcado a página mesmo estando com o marcador em minha cabiceira. Fiquei no mínimo uma meia hora procurando o parágrafo onde estava.
   Após encontrar a página, escutei batidas na porta e um leve som da minha porta sendo aberta. Vi a silhueta de minha irmã mais velha segurando alguma coisa.

T-Sandy, venha jantar-Dizia em um tom calmo-Sei que se interessou pelo livro, mas a comida vai esfriar.

S-Ok, Tara. Só espere um pouco, tenho que resolver uma coisa.

T-Tudo bem-Disse enquanto encostava a porta-Estarei aguardando na mesa junto de Eugênio.

   Ela fechou a porta. Me levantei de minha cama e tive certeza de que marquei minha página. Coçei meus olhos e vi que estava ficando com sono, mesmo sabendo que não conseguiria dormir.
   Tara, minha irmã, é casada com Eugênio há alguns anos, eles andam tentando ter um bebê por meses, sinto pena por não conseguirem fácilmente.
   Saí de meu quarto e já me direcionei para a sala de estar, encontrei ambos dando um beijo rápido e carinhoso após se sentarem pra comer. Me sentei perto de Eugênio e o comprimentei.

S-Boa noite Eugênio, como está indo a sua tarde?

E-Está indo muito bem, principalmente tendo a companhia de sua irmã e a tua.

   Não tínhamos muito assunto a dizer, então só comi, lavei a louça e voltei para meu quarto.
   Dei boa noite para o casal e me deitei. Queria eu ter dormido, apenas escutei barulhos vindo do quarto deles pela noite.
   Acordei no dia seguinte com o som irritante do alarme soando em meu ouvido, me levantei sem demoras, estava até animado, só não acordei bem.
   Tomei um banho, tomei café, escovei os dentes e me arrumei, tudo rápido para sair de casa sem me atrasar.
   Peguei minha touca com um amuleto de olho e um saquinho de areia que se localizava ao lado. Saí de casa calmamente, mesmo estando animado.
   Andei por um caminho cheio de árvores e flores que se balançavam com a simples brisa, estava um clima agradável para lutar.
   Cheguei no local onde procurava. Na porta do lugar tinha três brawlers esperando algo. Me aproximei e tentei ver quem poderiam ser.
   Um deles tinha um cabelo amarelo e pele negra, ela era linda. Tinha também um tipo de arma ao invés de seu braço.
   O segundo era uma outra mulher com um capacete e um rabo de cavalo da cor rosa. Ela possuia o rosto pintado por figuras vermelhas.
   O terceiro era um cacto. Não tinha muito o que ver nele, era um cacto ambulante.

S-Licença meninas e cacto-Disse recebendo a atenção dos três- Houve alguma coisa para estarem esperando?

?-Olá querida, estamos esperando aqui até dar o horário de abertura-Comentou a mulher negra olhando para seu braço normal que possuia um relógio-Logo logo já abrirão

?-Maisie-Sussurou a menina de cabelo rosa-Parece um menino

   A moça de cabelos loiros que se chamava Maisie pensou um pouco e logo entendeu

M-Ah, Mil perdões menino, não havia reparado que era realmente homem..-Disse a garota se desculpando

   Sandy a perdoou e se apresentou para os três, ele descobriu que o nome da outra mulher era Janet e do cacto Spike. Eles ficaram conversando até a porta se abrir automáticamente, os convidando de certa forma para entrar.
   Os quatro entraram no lugar e se depararam com um painel eletrônico gigantesco que ficava perto ao teto. "DIRECIONEM-SE PARA SUAS DEVIDAS SALAS, DE ACORDO COM SUA RARIDADE. LOGO COMEÇAREMOS SEPARANDO PARA INICIAR O COMBATE". Era o que dizia.
   O menino se separou das garotas e seguiu seu caminho com o cacto ao seu lado, que era de sua mesma raridade.
   Ele não tentou puxar assunto, ele estava lá para lutar, não conversar.
   Sandy adentrou a sala com a luz apagada, estava com uma gigante escuridão tenebrosa lá dentro, até Spike acender a luz atrás de si.
   A sala tinha vários quartos com placas de diversos nomes ao lado, inclusive com o seu. As paredes eram amarelas claras, e em algumas extremidades, tinham starrdrops douradas.
   Sandy se direcionou ao quarto que tinha seu nome ao lado, lá dentro tinha armários e diversos sacos de areia roxa e reluzente, na qual usava para lutar.
   Ele adentrou o quarto totalmente e a porta se fechou bruscamente atrás. Sandy levou um leve susto, mas logo se animou. Na sua frente, surgiu um tipo de tela de entrada gigante, aparecendo diversos modos de jogo para lutar. O garoto ficou com uma leve dúvida entre combate solitário e pique gema, mas resolveu escolher o combate.
   Sandy fechou os olhos e sentiu um arrepio subir pela espinha, quando os abriu novamente, se viu em um lugar de clima seco com moitas amareladas, ele sabia o que fazer.
   O menino pegou o saquinho de areia e ficou á postos. Ele começou a correr em direção a uma caixa que tinha cubos de energia dentro.
   Sandy coletou o cubo de dentro e se escondeu em uma moita por perto  após escutar um barulho.
   De um arbusto qualquer, surge Chuck se movimentando com as rodas de seu pequeno trem, mas acaba sendo barrado e morto por Sprout, que logo coleta os cubos de energia que foram deixados por seu cadáver.
   O garoto de cabelos lilás sai da moita e se desloca para outro canto, sendo escutado por outro brawler na qual não reconheceu.
   Sandy se encostou em uma parede para descansar um pouco da correria e se preparar para atacar, mas se desesperou quando viu uma shuriken ficar presa ao lado de sua cabeça.
   Sandy puxa um punhado de areia e faz um círculo no chão, criando um tipo de furacão de areia para se mover mais facilmente e matar os outros que se aproximassem.
   Ele viu alguém ali. A pessoa entrou na ventania de areia para matá-lo desprevinido.
   O menino de cabelo roxo deslocou-se para perto do outro brawler que estava ali, mas antes de reagir devidamente, sentiu uma dor aguda em seu peito.
   Ele havia sido machucado. Tinha uma shuriken travada em seu peito.
   A areia começou a desaparecer, Sandy estava suando frio, ele caiu sentado no chão sangrando e decidiu se arrastar para sair dali.
   Um outro garoto com moletom de camaleão surgiu em sua frente, ele estava com as mãos no bolso e um pirulito na boca.
   Sandy se surpreendeu com a aparição de um brawler tão bonito, mas tentou evitar pensar nisso, ele havia tacado uma shuriken em seu peito.

?-Caramba-Disse o menino camaleão-Deve estar doendo, né?-Comentou ironizando e tirando uma shuriken de seu bolso- Vou acabar com seu sofrimento.

   Sandy não conseguiu dizer nada, ele só pensava que a situação parecia de Dark romance. Sandy corava a cada passo do garoto que se aproximava.
  
?-Você parece até que legal, depois disso podemos nos encontrar fora daqui-Disse com um sorriso, reparando no rubor do rosto de Sandy

?-Me chamo Leon, conversaremos mais depois.

   Leon arremeçou uma shuriken no pescoço de Sandy, fazendo-o cuspir sangue e sangrar até a morte.

   Leon fica em primeiro lugar.

Amor em campos de batalha (Leon X Sandy)Onde histórias criam vida. Descubra agora