Delegacia?!

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Quando terminei de contar tudo para o coelhão da minha noite de diversão com o Jeon, ele me aconselhou a investir naquele garoto, segundo ele Jungkook era um homem bondoso e gentil. Sim, coelhão pesquisou tudo e fiquei bastante feliz por ele estar pensando na minha felicidade.

Infelizmente outro dia já havia chegado me fazendo despertar com a minha omma nervosa batendo na porta.

— Park! Acorda logo seu peste! Eu disse que teríamos visitas e daqui a pouco estão chegando e não quero passar vergonha por conta de você, seu muleque imundo.

Resmunguei, ficando muito irritado, não fiquei preocupado com o coelhão. Já sabia que foi embora antes mesmo do sol nascer. Tomei banho e escovei meus dentes sem muito ânimo, sábado, odeio finais de semana por conta de não ter motivos para sair mesmo que ela não ligue muito para onde eu vou ou deixo de fazer só não saio pois não tenho nenhum lugar para ficar ou passear.

Desci para tomar café vendo um grupo de quatro policiais, um usava sobretudo marrom, calça preta jeans e uma blusa branca de botões e em suas mãos um bloquinho e uma caneta. Os outros três estavam usando uniformes esperando alguém que no caso eu para iniciar a conversa.

— Bom, já que todos estão presentes, irei começar o interrogatório sobre o desaparecimento do seu marido e padrasto do seu filho. Qual foi a última vez que a senhora e seu filho o viram?

Minha mãe se arrumou antes de responder, olhou bem para mim, parecia me pedir para mentir ou algo assim ela acha mesmo que irei mentir para a polícia? Estou cansado de fazer tudo que todos querem e irei fazer do meu jeito.

— A última vez que vi meu marido foi aqui, ele tinha acabado de chegar em casa depois do trabalho. Eu só o vi nesse dia, que por sinal estava muito saudável.

Que falsa, ela sabe muito bem que ele nem trabalhava, roubava dinheiro das pessoas, matava e estuprava as pessoas como fazia comigo daquela forma mais nojenta do mundo! Quando chegou a minha vez de falar respirei fundo, irei colocar tudo para fora.

— A última vez que o vi ele estava me estuprando sem nenhuma dó, ele me batia, me xingava e fazia outras coisas ruins na rua e essa mulher? Só ficava usando coisas ilícitas bem nesta mesa onde ela arrumou. As drogas estão escondidas no chão do quarto dela e até ontem mesmo estava sob efeito de drogas.

— Chega! Isso é mentira, cavaleiros. Meu filho e meu marido não se davam bem e eu não uso drogas.

— Senhora, acusação do seu filho é muito importante para termos certeza que a senhora não usa, iremos procurar e não adianta tentar nos impedir será pior para a senhora. Por favor senhor Park nos leve até o quarto da sua mãe e sobre o estupro você pode abrir um boletim de ocorrência e fazer exames como você disse que foi recente tenho certeza que terá algum hematoma.

Depois que mostrei as drogas que ela usava, fomos levados na delegacia e ela ficou presa por conta das drogas e dinheiro sujo onde ela pegou empréstimo usando o nome do marido. Eu irei conseguir me virar sozinho, até porque sempre fui eu que fazia tudo por eles, agora irei fazer por mim.

Fui examinado e com a tecnologia bastante atualizada conseguiram achar DNA do meu padrasto em meu corpo, os hematomas feitos por ele estavam roxos e ficaram preocupados com meus pulsos cortados, expliquei para eles o motivo que fazia eles.

— Olha menino Park, você não está sozinho, tá bom? Vou cuidar de você.

Olhei para aquele policial que falava aquilo com tanta vontade...queria ter um pai assim talvez eu não sofreria tanto nesse momento. Sem dizer nada, apenas o abracei. Não sei quem é meu pai já que minha mãe se separou dele quando ela ainda estava grávida o motivo dele ter ido embora é que ela começou a se drogar mesmo esperando-me na sua barriga e graças a Deus que não nasci com nenhuma sequela.

                          Jungkook 🐇

Fiquei sabendo que a mãe do Jimin foi presa e que ele denunciou seu padrasto por estupro mesmo sabendo que fui eu quem o matou, Park não me denunciou. Estava na minha poltrona fumando enquanto Taehyung se encontrava sentado no colo do Hoseok.

— Jeon, você tem certeza disso? Se entregar para a polícia só para saberem da sua existência e provar que seu namorado não está louco? Eu sei que você ama o Park como gostei daquele garoto, mas isso está fora de questão!

— Eu concordo com o Hobi, Jungkook. Não quero que meu melhor amigo acabe dando errado pro seu lado para provar uma coisa que todos acham que ele está mentindo. Pense bem, ele já está envolvido demais nesta história. Deveria afastar o coelhão dele e se aproximar como o Jungkook. Ou melhor, suma logo da vida dele. É perigoso!

Soltei a fumaça despreocupado, sei que eles estão nervosos pois nunca pensaram que iria fazer isso por alguém  só que Park Jimin entrou na minha vida deixando ela ainda mais feliz até minha vontade de matar passou um pouco antes eu matava dez pessoas na mesma noite agora só mato nove, olha o quanto eu evolui.

— Meninos se acalmem. Eu sei do que estou fazendo e nada vai acontecer comigo. A minha ideia é bem simples, já expliquei para vocês, agora vamos ir na casa do Jimin ajudar ele a lidar com tudo isso.

Chegando na casa do Park vimos ele abrir a porta com uma cara mais aliviada, deve ter tido muitas horas de agonia e agora que conseguiu paz parece radiante. Nos deu espaço para entrarmos na sua casa e nossa como está cheirosa antes cheirava drogas mesmo com ele limpando por horas. Tudo estava tão limpo.

— Minnie, ficamos sabendo sobre o acontecimento, eu sinto muito por não estar aqui quando isso aconteceu.

Disse abraçando o seu corpo me sentindo mal, até porque passei a madrugada toda me divertindo pintando o chão com sangue diferente. Ele deu risada mesmo todo corado, segurei seu rosto lhe beijando melhor que ontem. Seus braços passaram em volta do meu pescoço ficando na ponta do pé. Meu corpo parecia flutuar juntinho com ele, adoro essa sensação quando o beijei pela primeira vez.

— Ei! Não se comam na nossa frente! Park, não perdemos tempo em correr pra cá, essa situação deve estar muito bagunçada.

— Fala não meninos, eu agradeço bastante por estarem aqui comigo, eu não saberia lidar com tanta pressão. Agora como nunca preciso encontrar um trabalho de meio período para sustentar está casa sozinho.

— Fique despreocupado, meu anjo. Iremos te ajudar e se quiser moramos até aqui com você, o que acha? O Jeon não, pois ele já tem um lar e está bem do lado.

Hobi falava muito animado, eu sei que ele está feliz de verdade, até porque Jung não sabe disfarçar quando não gosta de alguém. Jimin se deu bem, Hobi e seu namorado são as melhores pessoas que pudemos confiar neste mundo horroroso. Conversa foi e veio assim como a noite. Estávamos brincando de verdade e desafio agora nesse instante o Jimin respondia e o Hobi perguntava.

— Certo, Mimi, me diz verdade ou desafio?

Ji demorou muito para responder, talvez estivesse com medo das opções que tinha.

— Ver...verdade, eu quero verdade.

Sua decisão incerta fez Hoseok sorrir de ladinho com uma cara bastante sapeca. Lá vem bomba.

— É verdade que você está apaixonado e que está pessoa se encontra nesta roda?

Park ficou corado, mas sua resposta me fez ficar ainda mais animado com a sua cabeça subindo e descendo. Não deu tempo para o Hobi tentar tirar mais uma resposta e já iniciou o jogo novamente parando em mim e no Taehyung, caralho!

— Nem preciso perguntar se é verdade ou desafio, sei muito bem que escolheria desafio.

Caralho duas vezes, Taehyung olha o que você vai fazer, cara. O ruim do Tae é que ele faz tudo que tem na cabeça e chega ser imprevisível.

— Desafio você fazer striptease para o Park, vale tocar.

                           Continua!

Diário de um serial killer CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora