A nossa história

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Alguns anos atrás na casa dos Park's:

Um casal recém-casado que acabou de se mudar para uma cidade bem próxima do centro de Seul, esse era o plano deles antes do casamento para poderem cuidar um do outro e dos possíveis filhos. No começo era tudo flores, o marido, policial fazia seus afazeres cuidando da cidade e tendo dificuldades que essa profissão oferece. E a mulher em casa, trabalhando online por ser uma jovem assistente, não podia trabalhar já que não se sentia bem. Só que a senhora Park já não se sentia desejada pelo seu marido, ele chegava tarde, tomava banho, comia algo e antes de dormir te dava um beijo de boa noite e nos dias de folga saiam para fazer compras. A esposa viu em uma loja o homem lindo, jovem e forte comprando roupas de academia de um jeito estranho e se sentiu atraída por ele esquecendo todos os votos que fizera no altar para o seu marido.

Senhor Park sem saber de nada dava um duro para manter os caprichos da esposa, ficava feliz que queria fazer o cabelo, se arrumar até porque achava que aquilo tudo era para si; estava tão enganado que dava dó. Uma noite acabou pegando sua mulher fumando algumas substâncias ilegais e em cima da mesa tinha um monte daquilo.

— Suh-na, o que você está fazendo? Me diz o motivo dessa sua ação inadequada! Eu realmente não consigo entender o porquê está usando isso. Você pode ser presa!

Apertou a mulher que continuou fumando ignorando tudo que ele estava falando, ela não queria ouvir sermões, queria degustar daquele saber que no começo era ruim, entretanto, agora estava muito bom.

Preocupado o marido tentou afastar àquelas porcarias de perto da sua amada mas ela ficou agressiva jogando uma tesoura em sua direção a sorte que só cortou de leve sua bochecha, incrédulo e com raiva pegou ela no colo levando para o quarto trancou a porta deixando bater até cansar. Aproveitou para dar uma limpeza naquela casa que tinha um cheiro muito ruim por toda parte. Colocou um avental, não esqueceu de iniciar uma música ao ligar a televisão após uma faxina pesada limpou as mãos. Caminhou até o quarto destrancando vendo a Park roendo suas unhas um sinal de ansiedade não sabia o que tinha acontecido para ela está daquela forma com o coração partido deu um banho nela ficou agarrado ao seu corpo mole na cama; foi obrigado a dar remédios para ela dormir e relaxar.

Nos próximos meses ela ficou pior, mais agressiva até que chegou um momento que encontrou  cima de outro sentando com força e fumando dava risada misturada com risadas por se encontrar chapada. Depois daquele incidente nunca mais quis saber da sua esposa, agora ex. Senhor Park pegou suas coisas e saiu de casa e mesmo a Park sabendo disso preferiu prosseguir com a traição sem se importar com os sentimentos dele.

Olhando para aquela mulher com algemas, com um olhar vago percebeu que ela falava sobre filho. Aquele menino era filho dele? Não poderia ser, ele com certeza é fruto de uma traição...era o que pensava até que encontrou uma pinta no rosto do jovem no mesmo lugar que tinha em seu rosto. Realmente esse menino era seu filho....ainda em choque abraçou o garoto que demorou um pouco para o envolver em um abraço quentinho. Seu coração batia forte e rápido junto com o coração do seu filho, aquela sensação de descoberta fazia ele querer saber tudo do seu menino.

— P-pai? Por que você me deixou com ela? V-você não me queria mais? É isso? E-eu sei que não sou um bom filho, só que não queria passar por tantas coisas. M-me sinto acabado!

A voz trêmula do Jimin faz o coração do seu pai se apertar forte como se tivesse levado uma facada ou um suposto infarto. Mas aquilo não é verdade e nunca será. Negou a cabeça, segurou o rosto do menino e, com lágrimas nos olhos disse:

— Eu não sabia da sua existência, meu filho. Se eu soubesse não teria te abandonado, nunca! Acontece que sua mãe começou a usar drogas e também me traiu com aquele canalha do Soong. Mas, agora que sei que é meu filho, vamos recuperar juntos esse tempo perdido.

A drogada poderia ficar vendo aquela cena toda hora do reencontro do seu ex-marido com seu filho. Perceberá que desperdiçou uma vida perfeita para ficar em uma onde só tinha vicios queria que o Park mais velho a perdoasse por tudo que fizera com ele, falaria até mesmo com seu filhote sobre e conversar por diversas coisas que ele passou e ela simplesmente não ligava pensando só em seu vicio insaciável. Porém ,uma coisa em seu interior dizia que ela iria conseguir se recuperar e ficar junto com seu ex e seu filho, a partir daquele momento ela desejou mudar para melhor, assumir um papel de mãe que sempre fugiu da responsabilidade seu filho merece uma vida menos sofrida.

— Por que você não falou quem era meu pai biológico? Você foi tão baixa a este ponto, não se deve esconder a verdade para um filho desamparado, estou com muita raiva de você, tem noção do quanto precisei de ajuda e não tinha um parente se quer para me ajudar!

Finalmente poderia por tudo para fora, vem sofrendo tanto que só queria retribuir a dor que ela o fez passar escolhendo a pior pessoa para ser seu padrasto. Sua mãe olhou em seus olhos e a forma que olhava era diferente parecia arrependimento.

Ela está arrependida?— era o que Park se perguntava enquanto ansiava para saber o que ela pensava sobre esta situação.

— Eu não te queria, Park. Eu preferia as drogas que cuidar de uma criança, pensei que Soong iria me ajudar, mas ele me fez ficar viciada e até o ponto de vender meu corpo para manter as drogas em minhas veias. Mas, agora eu percebo que fui uma idiota por não cuidar de você, de deixar meu marido triste. Queria tanto voltar no tempo, sei que não podemos ter um relacionamento bom de agora em diante. Por isso, por favor, me deixem mostrar o quanto estou arrependida? Podem me internar se precisar eu realmente quero ter pessoas que me amam de verdade e vise-versa.

Diante dela os Park's se olhavam como se comunicassem pelo olhar até que sorriram aceitando o sei arrependimento ela precisava de ajuda e eles queriam ajudá-la.

Continua

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