Uma revelação inesperada

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Estava passando na televisão sobre o incidente que acabou matando alguns polícias após levar o suspeito de assassinatos contante que vem acontecendo. Mas parece que teve aliados para fugir. Park via aquele noticiário perplexo pois não imaginava que o seu coelhão fosse se entregar e ainda mais fugir. Sentou-se no sofá com a xícara de café em mãos sem desgrudar os olhos da TV.

"Ainda não sabemos os detalhes desta fuga, mas acreditamos que tenha pessoas apoiando esse assassino em série. Famílias das vítimas ficaram aliviadas por saberem que ele foi pego, mas agora estão todos em pânico pelo acontecimento.

— Queremos justiça! Esse filho da puta matou minha mulher e meu filho!

— S-senhor entendemos que está com muita raiva, entretanto, respeite o público com xingamentos. Como estamos ao vivo não conseguimos censurar.

— Oh, me desculpa as pessoas assistindo, mas tenho certeza que todos concordam que ele merece morrer!"

— Por que está assistindo isso? Não se cansa?

A televisão foi desligada por outra pessoa pelo susto Park se levantou vendo o Jeon sorrindo na sua direção correu até ele e o abraços forte.

— O-onde você estava? Fiquei sabendo desse acidente... v-você está bem? Você disse que iria passar em um lugar perto então fiquei preocupado.

— Não se preocupe, meu amor. Mesmo que acontecesse algo comigo eu voltaria só para você.

Jimin queria tanto falar que sabia de tudo e que não iria o entregar para a polícia, queria ficar ao seu lado para sempre; até que a morte os separassem. Apertou forte a camisa do mais velho e trocaram olhares. Jeon tomou seus lábios com carinho e gentileza amolecendo as células do corpo do Jimin.

— A-amor, eu preciso te contar uma coisa...

Antes que o pequeno pudesse dizer algo a mais seu celular tocou e era da delegacia.

— Park, você foi a primeira pessoa que viu aquele assassino, pedimos desculpas por não ter acreditado em você...por isso, só tu pode nos ajudar agora a encontrar esse serial killer.

Ouvindo a voz do policial Choi, Park beijou os lábios do Jeon ficando ainda mais preocupado já que qualquer coisa que ele falasse daria passagem até achar o Jungkook, porém, não podia recusar seria ainda mais suspeito.

— Tudo bem, eu irei agora.

[. . .]

Nunca imaginei que viria tantas vezes em uma delegacia, ainda mais envolvido com assassinatos e um serial killer. Respirou fundo e entrou na sala interrogatório onde já se encontrava o policial que tinha ligado para ele.

— Park, fico muito feliz que tenha aceitado a nos ajudar. Conseguimos filmagens daquele dia onde aconteceu a primeira cena do crime. Fiquei sabendo que esse desgraçado matou mais pessoas em outra cidade e que agora estava aqui fazendo o mesmo não vai demorar muito para sumir e aparecer em outro estado.

Ele me mostrou muitas fotos das pessoas mortas e várias fotos de câmeras que pegaram o coelhão. Por baixo da mesa eu fiquei apertando minhas mãos uma na outra, na tentativa de esconder minha ansiedade. Peguei uma das fotos e foquei bem esquecendo um pouco do nervosismo. Mas não deu certo.

— Muito nervoso? É natural que fique, até porque ele apareceu do nada e matou seu colega na sua frente. Isso é muito cruel.

— S-sim...eu nunca gostei do meu colega, mas nunca desejei morte para ele e para ninguém. Tínhamos muitas desavenças nada que uma boa ignorância para acabar com o teatro dele. Mas, sobre o assassino como vamos pegar ele sendo que ele fugiu?

Parecia que estava perguntando algo bem óbvio já que ele me olhava como:"você é a nossa isca preciosa" engoli a seco então é dessa forma que Scooby e o Salsicha se sentem quando eles são responsáveis por atrair os monstros??

— Você vai ser nossa isca, já que foi a única testemunha viva, fora que mesmo tendo chances nunca chegou perto de você, isso mostra que a intenção dele era te ajudar iremos usar isso contra ele. Assassinos, psicopatas, sociopatas não são pessoas e sim monstros que devem ser presos ou melhor extintos.

Isso não me parece certo, como vou falar para o Jungkook não me seguir? Tenho que falar logo para ele que sei de tudo e que nada que aconteça comigo é de verdade.

— Mas tirando essa conclusão como tem tanta certeza que esse plano vai funcionar? Eu nem sei quem ele é por trás da máscara e no dia não consegui vê-lo direito pois fiquei em choque e queria muito ajudar o Yang.

Após aquela conversa longa fui liberado e eu queria vê-la por isso aquele policial gentil que conversei esses dias quando ela foi presa, estava comigo para me acompanhar. Chegando na cela vi seus olhos arregalados mas não eram para mim e sim para aquele policial. Achei aquela atitude estranha, tentei falar algo mas o que ela disse me deixou em choque.

— Park Gan-mun? V-você continua tão lindo...n-nosso filho se parece com você.

Aquela revelação pegou nós dois de surpresa, ele era meu pai? Mas por que só agora apareceu? Por que me deixou com aquela maluca? E-ele não me quis pois isso me abandonou?

CONTINUA

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