Diário de um serial killer CONCLUÍDA

A drogada.

Fiquem agora com o capítulo de hoje:

Atenção: Contém conteúdo de assassinato, conteúdo de espancamento; contra mulher, palavras de baixo calão, drogas, mutilação e algumas partes sensíveis, se você é muito sensível recomendo não ler, por favor, não quero que fique mal! Boa leitura!

Eu corria sem parar, tudo que estava atrás de mim, estavam sendo destruídos, uma coisa estava atrás de mim me querendo me pegar, eu sentia isso. Eu estava cansado já não sabia para aonde correr e por um deslize meu acabei caindo em um buraco enorme no chão. Estava tudo escuro, eu pude ouvir uma risada alta e assustadora. Eu caia sem parar, tudo estava rodando, não tinha uma luz se quer, não tinha indicação para qual caminho ir. Eu naquela hora só sabia chorar até que cai no chão. Olhei tudo ao meu redor.

Tinha apenas uma luz me iluminando como se fossem holofotes sob meu corpo. Meu coração batia tão forte que eu pude sentir até a dor ou confundir com sons de tambor. Ouvi passos e fiquei procurando onde estava vindo até que sou atacado e vejo o coelhão com a faca na mão, a faca ia várias vezes de encontro com meu peito. Eu só sabia gritar de dor e até que não senti mais nada.

Acordei assustado, levei minha mão até meu peito, verifiquei se estava tudo ok comigo e estava. Voltei a me deitar na cama até que ouvi a porta ser aberta com tudo.

- Jimin, seu desgraçado! Foi você que matou ele! Seu assassino, eu vou te matar.- A drogada entrou no meu quarto e passou a jogar as coisas em mim. Eu não sabia o que fazer. Eu não era assassino, não fui eu que o matei. E desde quando ela se importa com ele?- Você destruiu a minha vida.

- Foi você que destruiu a minha. Se casando com aquele, cara que abusava de mim todos os dias enquanto você enchia seu rabo de drogas, eu estava aqui sendo violado sexualmente por aquele lixo.

- Quem manda seduzir meu marido?! Você mereceu Jimin, ele deveria ter te matado seu merdinha. Eu nunca gostei de você! Eu uso droga mesmo, sou eu que estou usando, não é você. Quero você fora da minha casa.

Eu estava sem chão, eu não conseguia pensar direito. Acordei espantado, eu estava chorando.

- Eu tive pesadelo duplo?! Caralho, isso mostra que não é só minha vida que estar bagunçada como também minha alma. Talvez eu tenha medo dos dois pesadelos. Um: ser morto pelo coelhão. Dois: Ser expulso de casa por um crime que não fiz, e de brinde saber que fui apenas um brinquedo sexual do Joong.( Eu sei que fui,mas não quero acreditar) Não que eu esperava ser algo à mais daquele nojento.- Falei comigo mesmo, me sentei na cama e ouvi passos pela casa e coisas se quebrando. Sai do meu quarto e mal cheguei no topo da escada e vi alguns caras quebrando a casa e batiam na drogada.(vulgo:minha omma.)-

- Já falei cadê o meu dinheiro vadia?- Um cara alto, forte, seus cabelos bem arrumados, sua roupa era formal e seu maxilar estava trincado. Ele puxou o cabelo da minha mãe/ da drogada. Eu não poderia fazer nada, estou chocado e sem reação.- Me diga vadia!

- E-eu u-usei tudo para comprar drogas.- Ela chorava muito. Ele sem esperar jogou ela contra parede essa que caiu no chão desmaiada. Fiquei em choque, eu ia sair quando a madeira velha fez barulho fazendo eles olharem para a minha direção, sem esperar sai correndo, me tranquei em meu quarto, mas foi em vão, pois eles chutaram a porta me fazendo cair. Eles vieram até a mim e seguraram meus braços.-

- P-por favor não me machuquem, eu não sei de nada, por favor, me soltem, eu juro que nada fiz de errado!- Eu estava desesperado, já sentia minhas lágrimas caírem. Estava estupidamente relutando contra eles, queria muito me soltar. Eu não tenho culpa de nada. Abaixei minha cabeça, mas logo foi levantada por um pedaço de madeira que estava na mão do agressor da drogada.-

- Hum? Você é filho daquela vadia?!- Eu não sabia se ele estava perguntando ou afirmando. Balancei minha cabeça em afirmação sem parar de chorar.- Não chore criança, não irei fazer nada com você, pois vejo em seus olhos que é apenas uma criança azarada em ter ela como mãe. Olha iremos ir embora e não vai denunciar para a polícia se não irei matar vocês dois, me ouviu?

- S-sim senhor... não irei denunciar vocês até porquê esse assunto não é meu. - Digo tentando me manter firme.-

- Que garoto inteligente, isso mesmo, nada de falar para ninguém sobre o que aconteceu hoje.- Ele me deu dois tapinhas em meu rosto e saiu do quarto e os caras que me seguravam me soltaram e foram embora. Cai no chão, eu não conseguia respirar direito.-

- O que será de mim? Eu fiz algo na minha outra vida e agora estou pagando pelos meus pecados?- Abracei meus joelhos e chorei, chorei muito mesmo. Não sei por quanto tempo eu estava ali sentado no chão chorando sem parar, mas eu ouvi passos e vi o Jungkook?! O que ele está fazendo aqui e como ele achou a minha casa?-

- Jimin! O que aconteceu aqui? Você está bem? Desculpa-me aparecer assim, mas é que quando descobrir ser meu vizinho e vi barulhos não pude de vir aqui para te vê.- Ele veio até a mim e me abraçou. Ele era meu vizinho, agora está explicado.-

(...)

Após ter tomado banho e ter me acalmado, o Jungkook cuidou dos ferimentos da minha mãe e logo em seguida veio em minha direção e segurou as minhas mãos.

- Jimin, você realmente está bem? Olha não quero que sinta dor e falar que está bem.- Vi em seus olhos, preocupação, sorri de leve assim que senti seus toques em meu cabelo, e acabei ronronando em aprovação.-

- Está tudo bem Jungkook, não sinto nenhuma dor... só foi um susto muito, mas muito grande. Mais nada que eu possa superar, não é mesmo?- Olhei para o mesmo e dei um gole em meu café.-

- Mesmo assim, eu quero te proteger e o que tiver no meu alcance eu irei fazer, até porquê somos amigos, certo?- Sorriu mostrando seus dentinhos de coelho, o que literalmente achei fofo demais para ser ignorado por mim.-

- Sim, somos amigos e amigos ajudam um aos outros, assim como você estar me ajudando irei te ajudar também a qualquer momento.-.Sorri de volta fazendo meus olhos ficarem pequenos e meu sorriso ficar grande,mostrando meus detinhos tortos,mas que acho um charme.-

"Infelizmente mais um corpo foi encontrado já sem vida, médicos afirmam que foi assassinato e não suicídio. Muitas perguntas em buscas de respostas. Cuidado com as ruas, com estranhos, e principalmente não saiam sozinhos. Agora iremos falar sobre a rainha da Inglaterra mais amada do mundo." Desliguei a televisão, peguei uma maçã e passei a morder com força.

- Jimin... você está bem? Eu sei que essa pergunta te fiz mais de dez vezes só hoje..., mas é que é preocupante te ver desse jeito e não saber o que se passa na sua cabeça. Eu sei que está tudo acontecendo muito rápido, mas, você tem que ficar tranquilo e pensar com calma. Nem parece ser aquele menino que estava sorrindo agora...pouco.- Ele foi parando de falar quando olhou os olhos do jimin com raiva.-

- Será que dar para calar a porra da boca? Não sou obrigado a falar tudo que faço para você! Eu quero ter um minuto de paz, será que eu poderia ter pelo menos um dia sem quê ninguém fique me fazendo essas perguntas idiotas? Não sou criança Jungkook, então trate de me deixar em paz! - Eu sei que estou sendo grosseiro e rude com a única pessoa que estar cuidando de mim, mais eu sou egoísta por pensar só em mim, eu só quero paz na minha vida, desdo dia em que nasci não tenho paz, felicidade, carinho e amor. Eu sempre tive: desprezo, agressões; tanto físicas, tantos verbais. Eu nunca tive amor, carinho, eu só tive tapas na cara, gritaria, e infelicidade e com uma vontade imensa de morrer. Joguei a maçã com uma mordida fora e sai da sala deixando um Jungkook pensador e triste.

🔫

Olha quem voltouuu.

Sentiram a minha falta?