࣪✶ prólogo

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❛❛ too late, my time has come.
sends shivers down my spine, body's aching all the time. goodbye,
everybody, i've got to go gotta leave
you all behind and face the truth. — Bohemian Rhapsody. ❜❜

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⠀⠀⠀⠀November 8th, 1981Hawkins, Indiana.

Tessa e sua melhor amiga, Samantha, estavam esparramadas no sofá da sala, rodeadas por tigelas de pipoca e latas de refrigerante. As luzes estavam apagadas, e a única iluminação vinha do brilho azulado da televisão, que projetava sombras dançantes nas paredes. Elas estavam no final de A hora do pesadelo, e a tensão no ar era quase palpável.

Na tela, Nancy estava no carro com seus amigos, aparentemente livre do pesadelo. A música era suave, quase enganadora, dando uma falsa sensação de segurança. Samantha, com os olhos arregalados e uma almofada apertada contra o peito, murmurou:

— Não acredito que acabou assim. Parece fácil demais.

Tessa, com um sorriso travesso nos lábios, manteve os olhos fixos na tela, sabendo exatamente o que estava por vir, por já ter assistido o filme antes.

De repente, as portas do carro trancaram-se sozinhas e o veículo começou a acelerar, fazendo Nancy e seus amigos gritarem em pânico. A capota do carro desceu abruptamente, revelando as listras vermelhas e verdes características de Freddy Krueger. Samantha deu um pulo no sofá, a almofada voando de suas mãos.

— Ai, porra! — Ela exclamou, a voz tremendo de medo.

Mas o pior ainda estava por vir. Quando Marge, a mãe de Nancy, apareceu na porta da casa, acenando tranquilamente, uma mão macabra surgiu de repente da janela da porta, puxando-a violentamente para dentro da casa. A cena foi tão repentina que Samantha gritou, levando as mãos ao rosto.

Aproveitando o momento, Tessa, que estava esperando por essa oportunidade o tempo todo, estendeu a mão sob o sofá e puxou o pé de Samantha com força.

No mesmo segundo a garota gritou, pulando do sofá e caindo no chão de tanto susto.

Tessa explodiu em gargalhadas, segurando a barriga enquanto lágrimas de riso escorriam por seu rosto. Samantha se levantou revoltada, o rosto ainda pálido, mas com um sorriso relutante.

— Você é terrível, Tessa! — Ela exclamou, jogando uma almofada na amiga.

Tessa ainda ria, enxugando as lágrimas.

— Desculpa, Sam. Não resisti. — Ela disse entre risos, tentando recuperar o fôlego.

Samantha se sentou de volta no sofá, ainda ofegante.

— Você me paga por essa, Sinclair. — ela ameaçou, mas seu tom era mais de diversão do que de raiva.

As duas se acomodaram novamente, rindo e conversando sobre o filme, enquanto a adrenalina do susto final ainda pulsava em suas veias.

bohemian rhapsody  ✶  steve harrington.Onde histórias criam vida. Descubra agora