Era um domingo de manhã tranquilo, o sol brilhava suavemente enquanto Jeon estava no escritório lidando com assuntos da empresa. Enquanto os outros ainda descansavam, seu celular começou a tocar, interrompendo sua concentração.
- Fala Namjoon - disse Jungkook ao atender a ligação.
- A reunião que o senhor pediu está marcada para daqui a duas horas. Esse horário está bom para o senhor Jeon? - perguntou Namjoon do outro lado da linha.
- Pode ser, Namjoon. Quero que todos estejam na sala de reuniões quando eu chegar - respondeu Jungkook com determinação.
Após finalizar a ligação, Jungkook deixou o celular na mesa e passou as mãos pelos cabelos, respirando fundo para se acalmar diante dos desafios enfrentados pela empresa.
Em meio a seus pensamentos, a porta do escritório se abriu, revelando a figura de alguém.
- Está tudo bem? - perguntou, preocupado com a expressão de Jungkook.
- Mais ou menos, a empresa está passando por alguns problemas ultimamente - confessou Jungkook.
- Você vai para a empresa hoje? - perguntou, mudando de assunto e se acomodando no confortável sofá do escritório.
- Sim, tenho uma reunião... - Jungkook respondeu, mas foi interrompido.
Após um breve silêncio, Jungkook quebrou o gelo
- Gael, Gael... Você quer algo, não é?
Gael olhou nos olhos de Jungkook e respondeu com determinação
- Você sabe que sempre quis fazer parte disso, mas você nunca me deixou.
- Gael, você não desiste, não é?
- Com certeza não - respondeu Gael com convicção.
- O que você tanto deseja alcançar aqui? - questionou Jungkook, curioso.
Gael refletiu por um momento
- Estou buscando aproveitar mais a vida, sabe. Preciso de novos desafios e oportunidades.
Jungkook, ciente das conversas passadas, ponderou
- Nós já discutimos sobre isso.
- Eu sei, mas acredito que posso contribuir de forma significativa, mesmo sendo um pouco mais jovem.
Gael estava determinado a provar a si mesmo e a seu pai, Jungkook, mesmo que fosse jovem demais para entrar na empresa da máfia. A tensão pairava no ar quando Jungkook, com um olhar sério, se aproximou lentamente de seu filho, pedindo para que ele segurasse a arma que carregava.
- Por que está me entregando isso? - questionou Gael, surpreso com o gesto de seu pai.
Jungkook insistiu para que Gael segurasse a arma, o jovem a pegou. Com um olhar de preocupação, Jungkook perguntou se Gael sabia manusear a arma, sabendo que era a mesma que seu filho tinha pego para treinar durante a noite.
- Você sabe usar?
Gael hesitou por um momento antes de admitir
- Não sei usar.
Sentando-se ao lado de Gael, Jungkook disse
- Eu vou pensar no seu caso quando eu estiver tempo livre - disse Jungkook, mas deixou claro que aquilo ficaria entre os dois.
Antes que pudessem continuar a conversa, batidas na porta interromperam o momento, e a voz de Jimin ecoou no escritório. Gael entregou a arma a Jeon, que a colocou com cuidado sobre a mesa, indicando que a conversa poderia esperar.
Jimin entrou no escritório, cumprimentando os dois com um sorriso caloroso:
- Bom dia para meus amores - disse Jimin, trazendo um clima mais leve para o ambiente tenso.
Enquanto Gael se despedia de Jungkook e se dirigia em direção a Jimin, este o deteve segurando seu braço suavemente. Gael virou-se para encará-lo, surpreso com a atitude inesperada. Jimin simplesmente envolveu seu filho em um abraço caloroso antes de ele sair, deixando Gael sem jeito com a ternura repentina de seu pai.
- Aproveita e acorda Noah para mim, por favor, se ele não estiver acordado ainda - pediu Jimin a Gael antes de se afastar.
Jimin e Jungkook ficaram sozinhos no escritório.
Enquanto isso, Yuna, que já estava acordada há algum tempo, refletia sobre as palavras de sua avó. Decidida, ela se encaminhou até o quarto de Gael e bateu na porta, mas para sua surpresa, Gael apareceu logo atrás dela.
- Eu estou aqui - disse Gael, causando um pequeno susto em Yuna. - Não era minha intenção assustar você. Queria falar comigo?
Com um aceno de aprovação, Yuna entrou no quarto de Gael e se sentou na cama, encarando seu irmão. Gael se aproximou dela, preocupado com a situação.
- Aconteceu alguma coisa, Yuna? - questionou Gael.
Yuna respirou fundo antes de compartilhar suas preocupações
- Você sabe que fiquei na casa da vovó, e aconteceu que ela viu a marca do tapa no meu rosto. Ela me pediu para contar aos nossos pais, mas estou insegura. Queria saber a opinião de você.
Gael ponderou por um momento:
- Eu acho que não faria mal contar para eles. Quem está errada nessa situação é aquela garota e o namorado dela.
Enquanto Gael e Yuna discutiam, Noah entrou no quarto sem bater na porta, interrompendo a conversa. Curioso, Noah quis saber mais sobre a situação, mesmo sem permissão.
- Quero saber também dessa fofoca.
- Tinha que ser você, Noah - disse Gael.
Noah explicou que sua curiosidade o levou a entrar no quarto, mas prometeu não permitir que mais ninguém interrompesse a conversa, trancando a porta.
- O que está acontecendo? - disse, se jogando na cama.
Depois de uma conversa franca entre os irmãos, Yuna se sentiu mais aliviada.
- Bom, é isso - concluiu Yuna.
Gael e Noah se prontificaram a apoiar Yuna.
- Pode ficar tranquila, Yuna. Estamos aqui para ajudar - assegurou Gael.
- Qualquer coisa, é só contar conosco - complementou Noah.
Decidiram que mais tarde iriam conversar sobre o assunto com os pais, para que pudessem lidar com a situação juntos.
...
No escritório, Jimin estava sentado em cima da mesa, com um olhar sério estampado em seu rosto, enquanto Jungkook estava confortavelmente sentado em sua cadeira, encarando o com seriedade.
- Eu acordei e não te vi ao meu lado - disse Jimin, iniciando a conversa.
- Eu tinha que resolver algo. E tenho uma reunião daqui a pouco - explicou Jungkook.
- Eu vou junto - insistiu Jimin, determinado.
- Por que não descansa um pouco?
- Não quero. Eu vou com você, não tem o que você faça para me impedir - afirmou Jimin, caminhando lentamente em direção a Jungkook.
- Jeon Jimin - chamou Jungkook com a voz rouca.
- Jeon, Jeon - respondeu Jimin com um sorriso discreto surgindo em seus lábios bonitos e suaves.
- Então vamos nos arrumar para a gente ir para não chegarmos atrasados.
- Okay, meu Jeon.
O ar do closet era denso de expectativa. Jungkook observava Jimin se arrumar com uma mistura de admiração e desejo. Cada movimento do menor, cada detalhe da roupa impecável, o deixava ainda mais fascinado. Jimin, sempre elegante e impecável, se movia com naturalidade, inconsciente do olhar fixo que o acompanhava.
- Estou pronto, vamos. - Jimin anunciou, ajustando a gravata.
- Vamos. Mas primeiro... - Jungkook se aproximou, a voz rouca de desejo.
Jimin franziu a testa, um pouco apreensivo. - O que foi? Eu fiz algo?
Jungkook aproximou seus lábios dos de Jimin, selando-os em um beijo calmo, suave, que carregava a promessa de um amor profundo e intenso. O beijo era um ritual silencioso, um elo invisível que os conectava em um laço inquebrável. Era um momento só deles, um refúgio de afeto em meio à vida agitada que levavam.
- Agora vamos. - Jungkook disse, a voz ainda mais rouca, os olhos brilhando com a paixão.
Os dois se dirigiram ao quarto, onde seus filhos estavam.
- Já estamos indo, meus amores. Se comportem, ok? - Jimin disse, beijando a testa de cada um.
- Nada de aprontar, ouviram - disse Jungkook.
Os dois deixaram a casa e entraram no carro, um modelo luxuoso que refletia o sucesso da família. O caminho até a empresa era silencioso, mas não desconfortável. O olhar de Jungkook ainda buscava Jimin, transmitindo um amor silencioso e profundo.
A imponente entrada da empresa era vigiada por seguranças. Jungkook e Jimin desceram do carro, a aura de poder emanando deles como um escudo invisível. Yoongi, impecável em seu terno escuro, os esperava com um semblante impassível.
- Bom dia. - Jungkook cumprimentou a voz firme.
- Bom dia, Yoongi. - Jimin respondeu, um sorriso gentil suavizando seus traços.
Yoongi apenas acenou com a cabeça, os olhos frios e atentos. Como sempre fazia.
- Todos já estão na sala de reuniões? - Jungkook perguntou, já se encaminhando para a porta.
- Sim, senhor. Todos os esperam. - Yoongi respondeu, seguindo-os de perto.
- Certo, então vamos.
Os três subiram até a sala de reuniões, um ambiente imponente e intimidador. Yoongi abriu a porta, permitindo que Jungkook e Jimin entrassem primeiro, e logo em seguida fechando com um clique seco.
Jungkook e Jimin se sentaram em suas poltronas, posições dominantes que demonstravam seu poder. Yoongi se posicionou ao lado de J-Hope e Taehyung, sua presença imponente e ameaçadora.
- Sem paciência, então vamos direto ao ponto. - Jungkook declarou, sua voz fria e cortante. - Quem de vocês ficou por conta de vigiar as armas que estavam prestes a chegar à máfia? Dê um passo à frente.
Um silêncio pesado se instalou na sala, o ar carregado de tensão. Olhares inquietos se esquivava do olhar penetrante de Jungkook.
- Um de vocês foi, e eu quero saber quem foi. - Jungkook repetiu, sua voz agora carregada de uma ameaça velada.
- Ah, vamos lá, né? Nosso parceiro V aqui sabe exatamente quem foi. Então, ou você dá um passo à frente, ou meu amiguinho vai nos falar. - Jimin disse, um sorriso irônico se formando em seus lábios.
Ninguém se moveu. O silêncio se tornou ainda mais denso, um peso que oprimia o ambiente. De repente, um rapaz levantou a mão hesitante.
- Fale. - Jungkook ordenou, sua paciência se esgotando.
- Se ele sabe quem foi, por que ele não fala já quem é, senhor Jeon? - O rapaz perguntou, a voz tremendo um pouco.
- Porque, meu querido, vocês mesmos têm que assumir seus erros. Certo? - Jimin respondeu, a voz doce, mas carregada de uma ironia cortante.
- Sim, senhor. - O rapaz murmurou, a cabeça baixa.
- A última vez. Quem de vocês foi? - Jeon, sem paciência, deu um soco violento na mesa, o som ecoando pela sala. O gesto fez os outros se encolherem, aterrorizados.
- Não irão contar, então? - Jungkook perguntou a voz fria como o aço.
- Amiguinho Yoon... - Disse Jimin, um sorriso forçado em seu rosto. - Você também parece estressado. Que tal tirar esse estresse?
Yoongi, com um movimento rápido e preciso, pegou sua arma, segurando-a por cima do ombro. Ele começou a andar em passos lentos em frente aos rapazes, a aura de perigo emanando dele como um furacão.
- Se eu fosse vocês, eu faria o que o chefe mandou. - Yoongi disse, a voz fria e ameaçadora. Mas parou de repente, sua atenção se voltou para um dos rapazes que murmurava algo sobre ele.
O olhar de Yoongi era gélido, penetrante como um raio laser. Ele fixou os olhos no rapaz, buscando a verdade por trás da mentira.
- O que você disse? - Yoongi perguntou, sua voz baixa, mas carregada de uma ameaça latente.
- Eu não falei nada. - O rapaz respondeu, a voz tremendo um pouco.
- Não me faça de idiota. Fala logo o que disse sobre mim. - Yoongi pressionou, sua paciência se esgotando.
- Eu não falei nada. - O rapaz repetiu, os olhos desviando para o chão.
- Fale logo! - Yoongi rugiu, a paciência se esvaindo como areia pelas mãos.
- Você tá se achando que é o melhor nessa porra, né, seu idiota? - O rapaz finalmente soltou, a voz carregada de raiva e ressentimento.
A paciência de Yoongi, já em frangalhos, se estilhaçou como vidro. Ele, com uma rapidez impressionante, apontou a arma para o rapaz.
- Vá para a frente! - Ordenou, a voz fria como aço.
- Não! - O rapaz recuou, o medo estampado em seu rosto.
- Não me faça perder a cabeça mais do que já estou, descraçado! - Yoongi rosnou, agarrando o rapaz pela camisa e o jogando com força para frente. O rapaz caiu de joelhos no chão, a dor estampada em seu rosto.
A reunião, que já era tensa, se tornou ainda mais carregada de eletricidade. O ar ficou denso, a cada respiração, o cheiro da pólvora e do medo pairava no ambiente.
Jungkook encarou Taehyung, a voz firme e implacável.
- Taehyung?
- Sim, Jeon. - Taehyung respondeu, a voz calma, mas os olhos atentos.
- Me fale quem foi o rapaz. - Jungkook ordenou, sem rodeios.
Taehyung, com um movimento rápido e preciso, se aproximou do rapaz, puxando-o para frente e o fazendo ajoelhar ao lado do outro homem.
- Os outros voltem ao trabalho. - Jungkook ordenou, o olhar gélido varrendo a sala.
- Sim, senhor. - Os outros rapazes se retiraram da sala com um misto de medo e alívio.
A sala ficou em silêncio, apenas Jungkook, Jimin, Yoongi, Taehyung, J-Hope, Jin, Namjoon e os dois homens.
- Dois idiotas brincando com fogo. - Jungkook disse, se aproximando dos dois homens ajoelhados. - Yoongi, esse você pode fazer o que quiser. Mate, deixe vivo, bata, faça o que bem quiser.
Yoongi sorriu, com um sorriso frio e cruel.
- Com prazer. - Ele respondeu, a voz carregada de uma ameaça velada.
- E você, me conte o que estava fazendo para não ver nada de diferente naquela noite. - Jungkook voltou para o outro rapaz, a voz fria como gelo.
- Eu não lembro, senhor. - O rapaz respondeu, a voz tremendo.
- "Eu não lembro, senhor". Mas vou fazer você se lembrar agora mesmo. - Jungkook rosnou, desferindo um soco violento no rosto do rapaz. O impacto fez o homem gemer de dor, a cabeça batendo no chão.
A violência era um sinal claro de que Jungkook não estava brincando. A atmosfera na sala se tornou ainda mais tensa, a cada respiração, o ar se carregava com o cheiro de medo.
Jungkook, com o rosto contorcido pela raiva, encarava o homem ajoelhado a seus pés, tremendo como folha ao vento. A cada palavra do jovem, a fúria que o consumia aumentava, cada vez mais intensa, como fogo em brasa.
- Não brinca com a minha cara se não quiser morrer logo agora. - Jungkook rosnava, a voz baixa e ameaçadora. - Fale logo o que você fez para não ver nada de estranho naquela noite. - A cada palavra, sua mão se fechava mais forte em torno da espada na bainha, a lâmina fria e reluzente como um prenúncio de morte.
O homem, pálido e suando frio, tentava formular uma resposta, mas as palavras se perdiam em sua garganta. Era visível o medo que o dominava, a cada gesto nervoso, a cada respiração ofegante.
- Eu, eu acabei pegando no sono, senhor, e acabei não vendo... - Ele gaguejou, a voz quase inaudível.
- Nem para fazer seu trabalho direito sabe. Haja paciência - Jungkook bufou, a irritação transbordando.
- Peço desculpas, senhor.
- Desculpas, não vai mudar nada.
O homem se encolheu ainda mais, aterrorizado.
- Só por favor não me mate - Ele suplicou, a voz tremendo.
Jungkook, com um olhar frio e implacável, respondeu:
- Fica tranquilo, você só vai ficar à beira dela. Namjoon, dê um jeito nesse desgraçado. - A ordem foi dada, e o peso da ameaça pairou no ar.
...
Já Yoongi, com a postura relaxada de quem estava em seu território, observava o homem em pé à sua frente. O ar da pequena sala era denso.
- Logo de manhã você veio abrir essa sua boca para falar de mim. Mas que ótima ideia em - Yoongi soltou a frase com um tom irônico, a voz baixa e rouca, mas carregada de um poder que intimidava.
- Você deve ter escutado errado... - O homem balbuciou, a voz insegura, tentando minimizar a situação.
- Eu não sou surdo, meu irmão. - Yoongi se levantou, a postura firme e imponente. Se aproximou do homem, encarando-o com um olhar frio que parecia penetrar sua alma. - Sabia que eu tô foda-se para o que falam de mim...
- Então vai me deixar ir? - O homem perguntou, a esperança de escapar se acendendo em seus olhos.
- Não falei que vou deixar você ir. - Yoongi respondeu.
- O que vai fazer então? - O homem questionou.
- Você vai descobrir, e você não vai ficar nem um pouco feliz com isso. - Yoongi, com um movimento rápido e preciso, acertou um soco no rosto do homem, fazendo-o cambalear para trás. O som do impacto ecoou pela sala, um sinal claro do poder que Yoongi detinha.
- Isso é só para começar. Agora vaza daqui e volte ao trabalho, eu tenho mais coisa para fazer. Não pense que acabou. Você vai estar sendo vigiado por mim. Caso faça alguma besteira aqui dentro... - Yoongi ameaçou, o olhar fixo e implacável, transmitindo uma clara mensagem: ele não toleraria nenhuma traição.
O homem, atordoado e ferido, se retirou da sala, a imagem do olhar frio de Yoongi gravada em sua mente. A ameaça pairava no ar, um prenúncio de que a punição por qualquer deslize seria severa. Yoongi, com a postura de quem detinha o poder absoluto, voltou a se sentar.
Na sala de reuniões, os membros do grupo, exceto Yoongi, discutiam sobre o assunto delicado das armas.
Taehyung e J-Hope, sentados à mesa, trocavam olhares nervosos. A porta se abriu com um clique seco, e Yoongi adentrou a sala, a aura de seriedade que o cercava mais forte do que nunca.
Os dois jovens, que estavam imersos em seus pensamentos, sentiram a presença imponente de Yoongi. Levantaram os olhos, encontrando o olhar frio e penetrante de Yoongi. A troca de olhares durou apenas alguns segundos, mas foi tempo suficiente para que Taehyung e J-Hope sentissem um nervosismo maior.
- Bom, continuando o assunto... - Jimin, com a voz firme e implacável, interrompeu o silêncio que se instalou na sala.
Yoongi se sentou à mesa, sem dizer uma palavra. A discussão sobre as armas seguiu, agora com a presença de Yoongi, que observava tudo com atenção, a mente trabalhando, as decisões a serem tomadas pesando sobre seus ombros.
A reunião finalmente chegou ao fim, as decisões tomadas e as tensões, por enquanto, aliviadas. A sala se esvaziou, deixando apenas Jungkook, Jimin e Yoongi. O ar ainda carregava a aura de seriedade que pairava durante toda a discussão, mas a presença de Jimin trazia um toque de leveza para o ambiente.
- Yoongi - Jungkook chamou, a voz firme e autoritária.
- Sim, chefe - Yoongi respondeu, a voz baixa e respeitosa, já se levantando para sair da sala.
- Quero que você vá direto pra minha sala. Jajá chego lá - Jungkook ordenou, o olhar fixo e implacável.
- Sim, senhor. - Yoongi se retirou, deixando Jungkook e Jimin sozinhos.
Jungkook, com a mão no rosto, tentava controlar a irritação que ainda o dominava. Andando de um lado para o outro, ele suspirou.
- Relaxa, amor, se acalme. - Jimin, com um toque suave, se aproximou do maior, colocando as mãos em seu rosto, acariciando sua pele.
- Eu estou tentando, gatinho... - Jungkook suspirou, a voz rouca, a tensão ainda evidente em seus ombros.
Jimin envolveu os braços em volta do pescoço de Jungkook, o puxando para perto. Jungkook, chegando mais perto, tentou beijá-lo, segurando sua cintura com força. Mas Jimin se afastou.
- Gatinho, não faz isso.
- Quer tanto me beijar assim? - Jimin perguntou, a voz doce e maliciosa, olhando para Jungkook com um brilho travesso nos olhos.
- Você nem imagina... - Jungkook sussurrou, a voz rouca de desejo.
- Já que você quer tanto assim... Eu vou deixar você me beijar. - Jimin provocou, um sorriso malicioso se formando em seus lábios.
Jeon, com um sorriso de canto, se aproximou dos lábios de Jimin, iniciando um beijo lento e apaixonado.
- Yoongi deve tá te esperando, e melhor você ir não? - Jimin disse, a voz suave.
- Eu já vou lá. Só mais um beijo primeiro.
- Depois eu te dou mais um beijo. Agora vai lá. - Jimin insistiu, um toque de divertimento em sua voz.
- Tá bom gatinho. - Jungkook respondeu, selando os lábios de Jimin em um beijo rápido, mas cheio de paixão.
Ele se afastou, a imagem de Jimin ainda viva em sua mente. Respirou fundo, tentando conter a onda de desejo que o percorria. Saiu da sala, deixando Jimin para trás, com um sorriso satisfeito nos lábios.
O escritório de Jungkook era amplo e elegante, com uma vista privilegiada da cidade. Yoongi estava conversando ao celular, a voz baixa e firme. Jungkook observou, a mente trabalhando, enquanto Yoongi encerrava a ligação segundos depois.
- Entre, fique a vontade. - Jungkook disse, sua voz firme, convidando Yoongi a entrar.
- Bom, o que queria me contar? - Yoongi perguntou, os olhos frios e atentos, analisando cada detalhe do ambiente.
- Eu estou vendo que você mudou esses dias, está mais sério. - Disse Jungkook
- Você acha? - Yoongi respondeu, um mini sorrisinho se formando em seus lábios.
- Sim. Você está diferente. - Jungkook afirmou, os dois se encarando, um jogo de poder silencioso. Olhares frios, sem desviar o olhar nem por um segundo.
- E onde quer chegar com isso, senhor Jeon? - Yoongi questionou, a voz firme, sem se intimidar.
- Aonde eu quero chegar, eu ainda vou chegar nesse ponto. - Jungkook respondeu, a voz carregada de uma promessa velada.
- Certo. - Yoongi respondeu, a mente trabalhando, buscando entender as intenções de Jungkook.
- Bom, como eu disse, você mudou, e eu queria te pedir algo. - Jungkook disse, um tom de seriedade em sua voz.
- Tipo o quê? - Yoongi perguntou, a curiosidade aguçada.
- Eu estou precisando de uma mãozinha na empresa, alguém como você. - Jungkook explicou, os olhos brilhando com uma ideia.
- Tendi.
- O que me diz, Min Yoongi. Topa ser meu subchefe?
- E se eu não quiser, Jeon Jungkook?
- Querendo ou não querendo vai ser. - Jungkook respondeu, um sorriso irônico se formando em seus lábios.
Os dois deram uma pequena risada, uma conexão de poder se formando entre eles.
- O que me diz?
- Claro que eu topo. - Yoongi respondeu, a decisão tomada.
- Ótimo então. - Jungkook disse, um sorriso satisfeito se espalhando por seu rosto. Ele pegou uma caixinha de cigarro e jogou para Yoongi.
- Valeu. - Yoongi disse, pegando o cigarro e acendendo-o com um gesto elegante.
[...]
O sol começava a se pôr, tingindo o céu de tons alaranjados e rosados. As luzes da cidade começavam a brilhar, contrastando com a escuridão que se aproximava. Jimin e Jungkook saíam da empresa, a aura de poder que os cercava se diluindo em um clima mais leve e íntimo.
- Não vejo a hora de cair na cama. - Jungkook disse, a voz rouca de cansaço, mas com um brilho de expectativa nos olhos.
- Você muda totalmente na frente das pessoas, sabia? - Jimin comentou, um sorriso travesso se formando em seus lábios. - Você fica mó sério em outros lugares. Comigo você é um coelhinho safado.
Jungkook o olhou por alguns segundos, um olhar intenso que carregava uma mistura de afeto e divertimento. Depois, revirou os olhos, um gesto que só aumentava a graça de sua expressão. Jimin gargalhou, uma risada melodiosa que ecoou pelo estacionamento.
A risada de Jimin era como música para os ouvidos de Jungkook. Ele não conseguiu resistir, a própria boca se abriu em um sorriso, e ele soltou algumas risadas também.
- Como pode você ser tão fofo em... - Jungkook começou, a voz quase inaudível, perdido na beleza de Jimin.
- Em? - Jimin questionou, a curiosidade brilhando em seus olhos.
- Em tudo. - Jungkook completou, seus olhos brilhando com admiração.
Ele se aproximou de Jimin, a mão deslizando pela cintura do menor. Jimin se inclinou, encontrando o olhar de Jungkook.
- Você também é muito fofo, sabe? - Jimin sussurrou, a voz rouca de desejo.
Jungkook sorriu, um sorriso que expressava a felicidade de estar com Jimin, a certeza de que o amor que os unia era mais forte que qualquer obstáculo.
Ele selou os lábios de Jimin em um beijo lento e apaixonado, um beijo que carregava a promessa de uma noite de amor e prazer.
- Vamos para casa? - Jungkook perguntou, a voz rouca de desejo.
- Vamos. - Jimin respondeu, um sorriso radiante em seu rosto.
Os dois se encaminharam para o carro.
Continua...
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