Capítulo 33

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— Olá Clotho, tudo bem? — deu um sorriso rápido para a suma sacerdotisa sentada em sua mesa de costume. — Sabe onde está Gwyn?

Boa tarde senhorita Banks, estou ótima e pela aparência a senhorita também. Gwyneth não veio trabalhar hoje.

— Aconteceu alguma coisa? Ela não parece que falta muito. — de fato, desde que começara a ir na biblioteca não lembrava da sacerdotisa ausente ali. Um tipo de preocupação tomou a assassina, seus olhos estavam ansiosos para ler o que Clotho escrevia no papel e quase o arrancou da mão dela ao terminar. Aparentemente era um dia ruim para Gwyn, ruim o suficiente para não querer sair do dormitório, mas não teve mais detalhes do que isso. Octavia mordeu a bochecha. — Posso vê-la?

Clotho concordou com a cabeça e se levantou, apontando para um caminho. Ela a levaria até a sacerdotisa. Octavia decorou todo o percurso por onde andavam até pararem em uma porta de madeira escura, todas naquele corredor eram idênticas, exceto por ter um número gravado para a identificação. O de Gwyneth era o 110. Octavia agradeçeu com um balanço de cabeça a suma sacerdotisa por trazê-la ali, que deu de ombros e se foi, provavelmente tendo muito trabalho por ainda ser dia. Ela bateu na porta um vez, mas não houve uma resposta.

— Gwyneth? Sou eu Octavia. — bateu outra vez, e daquela pode escutar som de passos soarem e então o click de porta sendo destrancada. A ruiva tinha o rosto e olhos vermelhos e enchados de chorar quando surpresa brilhou ali. — Soube que estava tendo um dia ruim, resolvi vir te vê.

Apesar de ainda surpresa ao ver a platinada ali Gwyn a abraçou em resposta. Mais tarde Octavia agradeceria ao trio de illyrianos que se chamava de irmãos por a acostumar com aquele tipo de toque, principalmente Cassian e sua mania de apenas a cumprimentar com abraços apertados. Ainda achava que não levava tanto jeito e estranhava um pouco, mas certamente estaria melhor do que antigamente quando socaria a cara do primeiro que tentasse fazer aquilo. Gwyneth se afastou então a puxa para dentro do dormitório.

— Não acredito que venho atrás de mim, não precisava, sei que seu dia é cheio...

— Cala a boca Berdara. — a ruiva riu. Seus olhos vasculharam rapidamente o cômodo, não era tão grande, havia uma cama, uma comoda para roupas, uma penteadeira, um espelho de corpo e acreditou que a porta na parede adjacentes era um banheiro. — Como você está? Quer conversar sobre?

— Bem, na medida do possível, eu acho. — suspirou sentado na cama. — Sabe quando você acorda com a saudade de alguém tão, mais tão grande que parece que impossível se levantar da cama e seguir em frente? Quando seu único desejo e ter essa pessoa de volta ou apenas está com ela... Principalmente quando sua partida é tão injusta. — seus grandes olhos azuis-esverdeados estavam quase transbordando, a dor ali... Octavia conhecia ela bem, tão bem que odiou que alguém fizesse Gwyn sentir o mesmo. — Estou acostumada com os dias ruins, mas achei que estava lidando bem, fazia semanas que não acontecia, mas hoje simplesmente acordei assim... Eu só queria ter mais um momento com Catrin. Só um, para dizer a ela que eu a amo e me despedir. — Ela esfregou os olhos, levantou a cabeça e olhou diretamente para Octavia. — Era o que realmente importava no fim das contas. Todos os irmãos implicam, não é? — Octavia acenou, porque era verdade, não poderia contar nos dedos todas brigas que tive com seus irmãos antes de tudo aconteceu. — Não as nossas briguinhas ou indiferenças. Esqueci de tudo isso quando ela...

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