Octavia perdeu tudo que tinha e amava ainda muito nova, quando foi capturada pelas garras da cruel senhora da montanha e forçada a servi-la durante décadas. Mas a fêmea tinha um único objetivo, vingar aqueles que amava e libertar toda Prythian do co...
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Outro maço de cigarro estava em sua boca assim que o apagou o anterior, Octavia tragou segurando um tempo antes de soltar a fumaça. Estava estressada, sempre estava na verdade, mas depois da reunião com o círculo íntimo ela tentou falar com Azriel e foi totalmente ignorada, e para piorar, ao chegar em seu apartamento encontrou um pilha de cartas para ler e responder. Mal pregara o olho durante a noite com mais um dos seus pesadelos, então aquele dia por mais lindo que estivesse ja estava sendo estressante, por isso fumava para tentar se acalmar.
Ela resolveu caminhar ao invés de apenas atravessar até a casa da cidade onde encontraria com Morrigan. Ao chegar avistou a loira sentada no sofá limpado as unhas enquanto esperava por ela, e, além de Rhysand e Feyre que passaram por ambas com um breve aceno de cumprimento e despedida não havia mais ninguém na casa. Octavia observou o Grão-Senhor e a Quebradora da Maldição saírem, sentindo que cada dia mais estaria próxima de assistir o amigo ser chutado na lama por mentir sobre o laço, mas não falaria mais nada, deixaria ver o que aconteceria.
— Dou até a Queda das Estrelas para eles darem o primeiro beijo. — Octavia olhou para Morrigan que se levantava, alisando o vestido vermelho. —
— A Queda das Estrelas... — seus olhos se arregalaram. — Eu tinha me esquecido que estamos próximos dela.
Os olhos de Morrigan brilharam. Não era para menos, fora daquelas fronteiras, o resto do mundo celebra a data de amanhã como Nynsar, o Dia das Sementes e Flores. Mas a Queda das Estrelas era algo que apenas pode ser testemunhando na Corte Noturna, apenas ali eles comemovam algo que não fosse o Nynsar. Foi só então que Octavia percebeu que faltava pouco mais de dois meses para fazer um ano desde todos foram liberados, não tinha notado que havia se passado tanto tempo. Em algumas semanas faria um ano que se livrar de um dos seus pesadelos mais terríveis.
— Eu me lembro vagamente, só participei de uma ao lado da... — balançou a cabeça. — Lembro de Rhys falar sobre quando estavamos Sob a Montanha.
— É a primeira Queda das Estrelas que comemoramos desde... De tudo. Não achamos que seria certo festeja enquanto Rhys estava se sacrificando por nos.
— Vai me pedir para não estraga essa data ou jogar na minha cara que parte disso é culpa minha? — estreitou os olhos, mas a loira deu de ombros. —
— Nenhum, é só uma informação. É uma noite de festa e alegria, e claro uma secreta competição entre o círculo íntimo de quem se veste melhor.
— Existe uma pontuação sendo marcada?
— Eu não me importo muito, mas acho que Rhys está fazendo a contagem disso, e na cabeça dele está ganhado. — bufou uma risada. — Vamos?
— Sim.
Octavia segurou a mão da loira e então ambas estavam atravessando para longe, fazendo cinco paradas antes de chegar ao destino final, ja que, Enora era um reino distante para conseguir chegar em uma única travessia. Ela surgiram em um beco sem saída da principal cidade do reino, onde o palácio real ficava e Mor deveria ir para chegar uma aliança, ou o que ela achava que aconteceria. A assassina olhou para além da loira, para a rua movimentada imaginando se os subordinados de Kastiel ja estariam pelas ruas estudando cada passo dado ali, quem chegava e saia na espera de receberem o sinal do que estavam buscando havia finalmente chegado.
