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Xiao Bao ofegou por ar ao lado de Huai En, sua alegria recente não extinguiu seu desejo, mas aprofundou-o. Huai En, com dificuldade, conseguiu aceitá-lo, e Xiao Bao viu isso como uma oportunidade de dar tudo de si...

Com isso em mente, Xiao Bao ocupou-se tanto com a boca quanto com as mãos. Ele se apoiou e lambeu intermitentemente o ponto sensível do peito de Huai En enquanto sua mão descia para massagear a carne macia na base da coxa. Huai En, inexperiente nesses assuntos, ficou impressionado com as técnicas habilidosas de Xiao Bao, sentindo um calor urgente e percebendo que não podia esperar mais. Ele pegou uma das mãos de Xiao Bao e virou-a para baixo, olhando nos olhos atônitos de Xiao Bao com uma sensação de triunfo e prazer, como se estivesse arrancando carne da boca de alguém.

—O que? Como você está...

—Você acha que algo assim pode me prender?

—Então como é que você...— Xiao Bao não quis perguntar mais nada, percebendo a futilidade. Ele viu algo inconfundivelmente claro nos olhos de Huai En, relembrando seu último encontro, sentiu um arrepio na espinha e empurrou a pessoa para cima, querendo fugir: —Me solta, não vou mais brincar.

Huai En não estava disposto a deixá-lo fugir naquele momento, mas infelizmente seu corpo havia acabado de se recuperar e seus membros ainda estavam um pouco fracos. Foi preciso muito esforço para contê-lo. Ele lutou para caber entre as pernas de Xiao Bao, de repente incapaz de se lembrar de como haviam feito isso da última vez, e hesitou, congelado no lugar.

Seu desejo clamava, procurando desesperadamente uma saída, mas neste momento crítico ele hesitou. Seus braços seguravam firmemente a pessoa abaixo dele, imóvel, sem se mover, seus olhos intensamente focados nele.

Xiao Bao não conseguia se libertar e queria recuperar o fôlego. Ele percebeu a expressão nos olhos de Huai En e de repente sentiu vontade de esbofeteá-lo duas vezes. Seus olhos transmitiram seu desejo, mas ele permaneceu em silêncio, esperando que Xiao Bao cedesse, falasse primeiro, desse o primeiro passo. —Que porra é essa? Você é uma pessoa, não tem nenhuma dignidade? E eu, não deveria ter vergonha? Mesmo se eu não tivesse nenhuma, isso não significaria que eu convidaria ansiosamente um homem para tomar meu...

Os dois permaneceram em impasse por um tempo, a sensação de tensão sob Huai En o compeliu a agir. Ele observou os olhos de Xiao Bao – desafiadores e arregalados, escuros, brilhantes e brilhando com um espírito puro, enquanto seus cílios grossos tremiam ligeiramente a cada respiração rápida. Incapaz de resistir, Huai En se inclinou e lambeu suavemente o olho de Xiao Bao, o que instantaneamente fez Xiao Bao se render completamente.

—Foda-se, sou eu quem está apaixonado por você. Deixar você fazer o que quer novamente pode ser visto como uma dedicação altruísta ao amor—, pensou Xiao Bao, incapaz de resistir ao olhar teimoso, porém expectante, de Huai En. Xiao Bao levantou a parte inferior do corpo e esfregou-se suavemente contra ele, provocando uma chama que instantaneamente se espalhou como um incêndio. Huai En gemeu, ergueu as pernas de Xiao Bao e avançou.

Xiao Bao soltou um grito e praguejou: —Porra, espere, espere, você tem que ser tão rude?— Lembrando-se da terrível experiência de antes, Xiao Bao ainda estava com palpitações cardíacas, enquanto estava abrindo as pernas de boa vontade para ele, mostrando o quanto gostava de Huai En.

Xiao Bao pegou aquele frasco de pomada, seu rosto estava tão vermelho que parecia que poderia sangrar, —Use isso... aplique primeiro.

Huai En olhou para ele, sem entender.

Xiao Bao, mortificado, desejou poder rastejar para uma fenda na cama, lidando com um cara tão inexperiente, o que mais ele poderia esperar?

Ele não teve escolha a não ser escavar um pouco, fechando os olhos enquanto tocava a porta dos fundos de seu corpo. Huai En, finalmente entendendo, observou as ações de Xiao Bao. Seu rosto ficou vermelho de vergonha quando Xiao Bao, com os olhos fechados, esfregou e massageou aquela entrada estreita, estimulando Huai En a ponto de um fluido claro começar a vazar pela frente. Sua parte inferior do corpo estava inchada e insuportável, claramente Xiao Bao estava se movendo muito devagar para ele, ele não queria esperar mais um momento, pegou a garrafa de porcelana, colocou um pouco em sua mão e espalhou-a na entrada dos fundos de Xiao Bao, então ansiosamente seu dedos entraram.

—Ah...— Xiao Bao ofegou, —Gentilmente, gentilmente... ah...— Antes que ele pudesse se ajustar, Huai En já havia inserido um segundo dedo, fazendo Xiao Bao estremecer de dor.

—Ah... porra,seja gentil... isso dói!!— Huai En não teve tanta paciência, aguentando enquanto inseria um terceiro dedo, seu autocontrole finalmente quebrando. Puxando os dedos e sem dar a Xiao Bao um momento para recuperar o fôlego, ele agarrou sua própria dureza, rígida como ferro, e a empurrou com força.

—Ah!!!!!— A dor fez Xiao Bao gritar alto, lágrimas escorrendo instantaneamente por seu rosto. Ele se arrependeu agora, se perguntando por que teve que agir como um amante antes, deveria ter resistido até o fim. Há uma grande diferença em sua mente entre ser dominado apesar da resistência e submeter-se voluntariamente; o último fez com que ele se sentisse muito mesquinho, muito tolo.

Seus pedidos de misericórdia não passavam de um afrodisíaco para os ouvidos de Huai En. Aquela entrada apertada parecia mágica, envolvendo-o firmemente e agarrando-se a ele quando ele entrou, sugando-o desesperadamente para ficar enquanto ele se afastava. Esse ato primordial de entrar e recuar era fatalmente atraente, deixando-o fora de controle.

Xiao Bao enterrou a cabeça profundamente no cobertor, soluçando, os dedos segurando o cobertor ficando pálidos pelo esforço. Huai En ficou insatisfeito com sua postura rígida, sentindo que não era profunda o suficiente. Ele se retirou, puxando as pernas de Xiao Bao sobre os ombros em um ângulo, depois empurrou com força ao máximo. A voz de Xiao Bao mudou com a força repentina.

Enquanto Huai En se movia vigorosamente, suas mãos estavam ocupadas tateando Xiao Bao. Apesar de ser gordinho, a pele de Xiao Bao não demonstrava isso como quando ele era mais jovem, uai En não sentia nenhuma gordura em suas mãos, nenhuma flacidez ao toca-lo, apenas sentia a pele firme, sedosa e macia. Cada aperto deixava uma marca vermelha na pele clara, especialmente perceptível nas nádegas, que Huai En massageava com força, deleitando-se com a sensação suave e escorregadia que fazia seu sangue disparar.

As mãos de Huai En encontraram lentamente a entrada de Xiao Bao, acariciando a porta de entrada para seu desejo, evocando um estado de espírito indescritível. Seu desejo por essa pessoa o chocou; não importa o quão vigorosamente ele o reivindicasse, ainda parecia insuficiente, nunca profundo o suficiente. Esse desejo o levou a esticar a tenra abertura até o limite, o abraço apertado em torno de seu desejo não deixou espaço, mas ele forçou outro dedo para dentro, puxando para o lado. Seu desejo foi mais longe, e Xiao Bao gritou em agonia: —Não, dói, seu bastardo, ah ah ah! Me deixe ir.

Huai En ficou surpreso com a resistência repentina de Xiao Bao, as lágrimas escorrendo por seu rosto e a dor e o apelo em seus olhos o deixando um tanto relutante.

Ele retirou o dedo, virando Xiao Bao para deitar de costas, puxando um travesseiro sob a cintura e abrindo bem as pernas até o peito em uma posição humilhante que permitiu a Xiao Bao ver claramente a própria carne macia virada do avesso e a masculinidade de Huai En entrou lentamente na fenda ligeiramente aberta e enterrou-se profundamente dentro dele.

A cena obscena estimulou Xiao Bao, cuja dor o manteve mole, a responder lentamente o ato. Com uma mão segurando firmemente o cobertor e a outra acariciando seu próprio desejo, ele tentou se distrair da dor estranha que assolava dentro dele.

Os quadris magros de Huai En atingiram o canal de Xiao Bao com uma velocidade provocadora, fazendo o corpo de Xiao Bao disparar para cima. Incapaz de distinguir entre dor e outra coisa, ele apenas sentiu o ritmo violento ameaçando despedaçá-lo. Enquanto Huai En continuava, Xiao Bao soltou gemidos de dor, o melhor afrodisíaco para os ouvidos de Huai En. Ele não sentiu nada além de ondas de prazer insano se espalhando do centro de seu desejo por todo o seu corpo, mergulhando-o nas nuvens. A passagem apertada que o envolvia parecia apertar-se infinitamente até forçá-lo ao clímax.

O fluido quente disparou dentro de Xiao Bao sem derramar, a alta temperatura fez Xiao Bao endireitar a cintura, seu corpo convulsionando incontrolavelmente quando seu próprio desejo atingiu o pico e foi liberado no momento seguinte.

Huai En estava deitado em cima de Xiao Bao, respirando pesadamente, suas mãos possessivamente enroladas na cintura de Xiao Bao, ouvindo o batimento cardíaco acelerado contra seu peito, sem saber se era seu ou de Xiao Bao.

As pernas de Xiao Bao estavam bem abertas e penduradas, fracas demais para fechar, seu corpo exausto demais para se mover.

[Completa]Blooming Flowers, Silent Sorrow Tradução PT BR Meet You At The BlossomOnde histórias criam vida. Descubra agora