001 - Did i hurt you?

1.9K 89 51
                                    

"Oh, nós não estamos no mesmo lugar
Me mostre sob a mesma luz
Parece certo quando nós voamos
Sem roupa e ela é tão macia
Essa não é uma luta justa, é"
wRoNg - ZAYN (feat. Kehlani)

ROBERTO NASCIMENTO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ROBERTO NASCIMENTO

As imagens à minha frente, mesmo que não passando de um filme ensaiado, foram suficientes para levar um calor intenso ao meu quadril, deixando meu membro relativamente duro, e eu me concentrei mais nos movimentos da atriz na tela à minha frente, me tocando de leve por cima da calça.

Antes que eu pudesse me empolgar naquela quase masturbação, no entanto, uma batida à porta do meu escritório quase me fez pular na cadeira. Rapidamente fechei a janela do vídeo pornô, achando melhor só voltar a ver aquele filme quando tivesse certeza de que todos na casa estavam dormindo.

— Entra. - autorizei depois de me certificar que a mesa à minha frente cobria meu estado excitado.

Noah entrou logo em seguida, fechando a porta atrás de si, e antes mesmo que ele falasse algo, sabia o que estava por vir. Conhecia bem meu filho para saber quando ele queria pedir algo. E não deu outra.

— Preciso de um favorzão, pai - ele falou sem rodeios, passando a mão nos cabelos naquele seu típico gesto de quando estava nervoso.

— Noah, eu já liberei a bebida para essa noite. O que mais você pode querer? Nada de sair da casa. - alertei me recostando na cadeira tranquilamente.

Mais cedo naquele dia, Noah e Lilia tinham vindo a mim para pedir autorização para fazer uma quase-festa em casa, aproveitando que Lucy tinha viajado à trabalho e só voltaria dentro de duas noites. Eles prometeram, no entanto, que seria apenas bebida e algumas brincadeiras com os amigos da faculdade, e que dessa vez ninguém sairia de casa, correndo o risco de voltarem escoltados pelo meu batalhão como acontecera da última vez quando Noah tivera a brilhante ideia de subir o morro e escrever seu nome com sua própria urina na calçada em frente a uma casa.

— Não é nada disso. — ele se apressou a falar, lançando um rápido olhar na direção da porta antes de voltar a falar comigo. — Nós convidamos o Pedro e umas garotas da faculdade, mas era para ser apenas nós seis. Laura que já veio aqui antes. — ele continuou, se referindo a uma morena iluminada por quem eu sabia que minha filha babava. — E Carol e a Vanessa, da faculdade também. O Pedro é doido pela Carol e eu estou tentando pegar a Vanessa desde o começo do ano, mas ela trouxe uma amiga junto. E agora estamos em número ímpar. A intrusa está sobrando.

— Intrusa, Noah? Isso lá é jeito de se falar de uma colega de curso? — Repreendo, vendo ele parecer mais um adolescente do ensino médio do que um homem quase formado.

— A gente nem faz o mesmo curso, pai. Quer dizer, ela está na mesma faculdade que nós, só que a gente nunca se trombou. — Ele explica, quase convincente. — Mas o fato é que a Vanessa é muito amiga dela e trouxe ela junto. Então eu queria saber se você não poderia se juntar a nós, sabe... Só para fazer número par. Precisamos para a brincadeira.

Sete minutos no paraíso - Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora