24 - Getting to know the stepmother

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"Eles não sabem o quanto você é especial
Eles não sabem o que você fez para o meu coração
Eles podem dizer o que quiserem porque eles não nos conhecem
Eles não sabem o que fazemos melhor
É entre mim e você, nosso pequeno segredo
Mas eu quero dizer a eles, eu quero dizer ao mundo que você é minha, menina"
They don't know about us, One Direction

"Eles não sabem o quanto você é especialEles não sabem o que você fez para o meu coraçãoEles podem dizer o que quiserem porque eles não nos conhecemEles não sabem o que fazemos melhorÉ entre mim e você, nosso pequeno segredoMas eu quero dizer a el...

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ROBERTO NASCIMENTO

— Para quem não queria vir à praia, você até está se divertindo — comentei, fazendo Heloísa rir ainda mais enquanto saíamos do mar depois de um mergulho refrescante.

— No estado em que estou, não tinha muita opção de coisas para fazer hoje — ela falou, pegando uma toalha que tinha deixado na areia, começando a se enxugar.

Nós bem que tentamos repetir a programação de ontem assim que chegamos, mas nós dois estávamos tão sensíveis que o mínimo toque nos fazia gemer de dor. Então a única opção que tínhamos era ficar o dia dentro de casa sem fazer nada ou simplesmente curtir a praia. E depois de tomarmos café da manhã na varanda, trocamos os pijamas por roupa de banho e viemos para a praia, munidas de toalhas, guarda sol e protetor solar.

— Vou pegar água para nós — avisei depois de me secar também, puxando-a para um beijo rápido. — Quer mais alguma coisa?

— Não, obrigada.

Tinha dado apenas alguns passos em direção à casa quando voltei apenas para ver Heloísa se acomodando na areia debaixo do guarda sol, depois de ter estendido uma esteira. Mesmo não tendo a mínima condição de transar com ela naquele momento, quando a vi ali ficando rapidamente de quatro antes de deitar de bruços, meu membro reagiu de imediato, feliz com a visão.

— Heloísa, você me transformou num maníaco sexual. — murmurei para mim mesmo, abanando a cabeça para tentar afastar aquela ideia, antes de lhe dar as costas e continuar meu caminho até a casa.

Quando estava entrando na cozinha para pegar duas garrafas de água na geladeira, no entanto, um barulho no andar de cima me deixou em alerta. Quando percebi que o barulho eram passos, olhei ao redor em busca de algo para usar como arma, mas não havia nada. Fazendo o mínimo de barulho possível, andei até a sala e peguei um atiçador de lenha que estava ao lado da lareira, pronto para usá-lo como arma.

Invasões em casa de praia não eram muito comuns naquela área, mas havia casos registrados. Ainda mais quando uma casa ficava tanto tempo vazia quanto a minha. Se nunca tinha sido roubada, era graças a segurança eletrônica que tinha instalado. Mas o alarme estava desligado desde que cheguei com Heloísa na manhã anterior.

Voltei a ouvir passos, dessa vez se aproximando das escadas e logo via os pés descendo os degraus. Havia duas pessoas.

Mas quando finalmente consegui ver seus rostos que agora me encaravam surpresos por me ver ali com um atiçador de ferro pronto para atacá-los, não consegui relaxar mesmo reconhecendo aqueles rostos

Sete minutos no paraíso - Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora