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ROBERTO NASCIMENTO

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ROBERTO NASCIMENTO

Meu coração martelava no meu peito enquanto tentava recuperar o fôlego, minha respiração tão errática e pesada que doía no meu peito. Mas ainda assim, tinha um sorriso enorme no meu rosto. Só não tão grande quanto o da garota nua e suada ao meu lado.

Heloísa estava completamente esparramada na cama, deitada de bruços, seus cabelos grudados às suas costas e seu rosto ainda conservava aquele vermelho intenso provocado pelos movimentos rápidos e fortes demais. Sabia que seus músculos provavelmente protestariam de dor no dia seguinte, mas não pude evitar ficar empolgado demais aquela tarde. O fato de que ela tinha se jogado nos meus braços — literalmente — quando abriu a porta para mim foi algo que contribuiu muito para minha excitação quase ter passado dos limites. Outro fato foi que ela parecia ainda mais linda naquele dia, usando apenas um pequeno vestido azul que mal cobria suas pernas. E nós estarmos sem nos ver desde a segunda foi o que mais contou, no fim das contas.

Nem um minuto depois nós já estávamos completamente nus, as roupas caindo por todo o caminho até seu quarto e então a jogava na cama sem cuidado nenhum, cobrindo seu corpo com o meu.

Naquele momento, nenhum dos dois estava muito preocupado com preliminares e tudo que fiz foi levar uma mão para o seu sexo, já encontrando-a molhada e entrei nela de uma vez. Seu corpo arqueou contra o meu, suas pernas envolvendo meu quadril e eu ditava o ritmo, rápido e constante. A cada vez que sentia o orgasmo aproximando, diminuía o ritmo, torturando a nós dois, para só então voltar a ir ainda mais rápido, fazendo um gemido de surpresa sair da sua boca a cada vez que repetia isso.

— Você gosta assim? — perguntei por entre os dentes, provocando-a naquela velocidade, fazendo seu corpo quicar sob o meu. Aquele seu típico "uhum" foi a única resposta que tive, no entanto. — Fala para mim. Fala que gosta quando eu vou assim rápido.

— E-eug-gosto — ela gaguejou, apenas porque meus movimentos não a deixavam falar de forma coerente — assim. Rápido.

Para minha perdição, Heloísa rebolou embaixo de mim, como se para firmar suas palavras e dizer o quanto ela gostava daquilo e foi ali que eu quase fui longe demais, estocando com tanta força que a ouvi gemendo de dor. Obviamente parei, pedindo desculpas, preocupado com ela.

— Está tudo bem — ela tranquilizou arfando e levou as duas mãos aos meus ombros, dessa vez tomando cuidado para não me arranhar por pedido meu. — Não para. Por favor, não para.

E é claro que eu logo retomava a mesma velocidade de antes, apenas tomando cuidado para não exagerar, até que a senti gozando, seu corpo todo estremecendo violentamente. Continuei me movendo, mais lento dessa vez, segurando meu próprio gozo e então me afastei um pouco, me ajoelhando entre suas pernas. Seu corpo ainda sofria os espasmos do orgasmo quando ergui as suas duas pernas, segurando-as no alto pelo tornozelo e voltei a penetrá-la, sentindo-a ainda mais apertada pela posição.

Sete minutos no paraíso - Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora