Capítulo 003

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Aquela noite se arrastou como um pesadelo sem fim

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Aquela noite se arrastou como um pesadelo sem fim. Eu esperei por ele, o tempo todo, mas nada. Claude não veio uma única vez, nem para perguntar como eu estava lidando com tudo isso. "Não que eu me importe," pensei, tentando convencer a mim mesma. A distância dele era mais do que suficiente para mim nesse relacionamento. "Talvez seja até melhor assim."

Levei a taça de vinho aos lábios, meus olhos fixos na grande porta do quarto. "Isso é tão cansativo," pensei com desgosto, o amargor crescendo em meu peito. Se fosse Anastácius, ele não hesitaria em vir me ver, não importa o que estivesse acontecendo.

Suspirei, deixando a taça de lado na mesa de centro entre os sofás do quarto. Levantei-me, caminhando em direção à varanda aberta. A brisa noturna tocou minha pele, mas não trouxe alívio.

"Então é assim?" Pensei, tocando o parapeito e olhando para o jardim escuro abaixo. "Deixada de lado na consumação... ótimo marido você é, hein, Claude?" A ironia amarga em meus pensamentos não trouxe consolo.

"Não que eu me importe... mas, mesmo assim, lamentável..." Já podia imaginar os rumores que começariam a se espalhar.

"Este palácio está cheio de ratos prontos para espalhar histórias pela capital." Reprimi meus lábios, fechando os olhos e tentando silenciar os pensamentos que rodavam em minha mente.

(....)

A claridade invadiu meus olhos, forçando-me a despertar. Elise estava abrindo as cortinas, deixando a luz inundar o quarto.

— Bom dia, Majestade — disse ela com um sorriso gentil, enquanto eu me sentava na cama. "Ela é sempre tão pontual," pensei, tentando ignorar a dor de cabeça que pulsava em minha têmpora.

"Arg, acho que bebi demais ontem à noite," lamentei, suspirando. O gosto amargo ainda estava em minha boca, misturado ao arrependimento.

— Eu trouxe água e um remédio. Notei que a garrafa de vinho está quase no fim — ela apontou para a mesa, onde a garrafa quase vazia estava.

— É... acho que bebi demais — murmurei, aceitando o copo e o remédio que ela me ofereceu. Tomei o remédio em silêncio, sentindo a água fria escorrer pela minha garganta.

"Isso é patético," pensei, mas a dor de cabeça me impedia de me concentrar em qualquer outra coisa.

Elise me observava com uma mistura de preocupação e respeito, sem ousar perguntar o que realmente estava acontecendo

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Elise me observava com uma mistura de preocupação e respeito, sem ousar perguntar o que realmente estava acontecendo. "Pelo menos ela sabe manter a boca fechada," pensei, agradecendo silenciosamente por isso.

Enquanto eu tomava o remédio, meus pensamentos voltaram à noite anterior. "Será que ele estava apenas testando minha paciência? Ou será que simplesmente não se importa?" Essas perguntas continuavam sem resposta, deixando-me em um turbilhão de incertezas

.— Quer que eu prepare algo para o café da manhã, Majestade? — perguntou Elise, interrompendo meus pensamentos.

— Algo leve, por favor — respondi, tentando afastar as sombras da noite passada. "Hoje é um novo dia... mas será que as coisas realmente mudarão?"Ela assentiu e se retirou para preparar o que eu havia pedido.

Fiquei sozinha novamente, mas a sensação de vazio parecia mais intensa do que nunca. "O que realmente espero deste casamento?" pensei, mas sabia que a resposta continuava tão nebulosa quanto as incertezas que me cercavam.

 "O que realmente espero deste casamento?" pensei, mas sabia que a resposta continuava tão nebulosa quanto as incertezas que me cercavam

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The Emperor's Empress  ⎮Claude de Alger Obelia Onde histórias criam vida. Descubra agora