11 Capítulo - Sem noção

21 8 2
                                    

O homem fica atrás de suas costas, deixando beijos por seus ombros, descendo aos poucos por seu pescoço, nojo, era só isso que Júlia pensava, nojo e ódio.

- Tire a blusa. - Fala o homem ansioso ao mesmo tempo autoritário.

Júlia não reage, fica apavorado, lágrimas começa brotar nos seus olhos, por que tudo isso está acontecendo.

O homem fica furioso com Júlia, ele mesmo tira a blusa, rasgando com certa facilidade, só era uma regata, o tecido é muito fino.

Foi quando Júlia achou que tudo tinha acabado dali pra frente, depois dele abrir seu sutiã e começar sugar seus mamilos.

Uma raiva tão grande que não conseguia controlar de alguma, colocou à pra fora, Deu um tapa no rosto do homem e logo em seguida meteu um muro na cara.

Júlia corre, sentindo-se desconfortável, seus seios estavam amostras, segurando-os, tenta subir na ladeira, mas não faria isso, seu pé não estava em bom estado.

Quando menos espera, sente uma mão no seu braço, tenta correr, mas a mão consegue impatar.

- As coisas poderiam ser mais fáceis. - Diz o Homem.

Júlia tenta mais uma vez, não tinha força superior. Não podia se entregar tão fácil.

Sente uma pancada na cabeça, depois sendo empurra no chão, não consegue visualizar direito a imagem.

Tudo estava embasado e turvo, sente as mãos do cretino tocando seu corpo, o zíper de sua calça estava sendo abertos.

Seu corpo está indefeso, tudo que mais queria agora era se teletransportar pra outro mundo.

Sua visão começa visualizar melhor a imagem de sua frente, tenta sair de todos os jeitos, debate com as braços e pernas, mas nenhuma funciona.

Sente coisas à rasgando, chora compulsivamente, deixa toda dó, ódio, nojo, sair por aquela lágrimas.

- Seu nojento. - Fala Júlia com toda sua raiva.

Escuta barulhos vindo de outros cantos, além dos sons nojentos que ouvia, vê uma forma de gente no meio das árvores.

Tinha certeza que era alguma pessoa, pensa em gritar, mas não conseguia.

- Robbie. - sussura Julia. Era a única saída de sair viva dali, se ele aparecer e ajuda-la, Ele deveria fazer alguma coisa nessa hora.

- Deixa ela em Paz. - Diz uma voz familiar, que para sua surpresa era Robbie.

Procura por seu rosto, mas não encontra, o homem sai de cima, colocando sua cueca, os restos das suas roupas estavam no "quartinho", Júlia afasta-se dele quase em desespero, com as pernas bambas.

- Robbie.. cadê você? - Fala Júlia quase em sussurro, procurando por seu rosto desesperadamente.

Tampa as partes íntimas do seu corpo com seus braços, estava nua, e não sentia-se confortável com Robbie ali.

Escuta uns sons vindo da direção do crápula, parecia com um estralo, em seguida sente uma mão pegar no seu ombro, assusta-se, já preparando para correr.

- Sou eu. - Fala Robbie tentando tranquilizar Júlia.

- Por que demorou tanto? - Pergunta Júlia num tom sofrido.

- Vamos sair daqui! - Diz Robbie.

- Estou sem roupas. - Diz Júlia timidamente.

- Ok. - Diz Robbie colocando um pano em cima de Júlia. - O que aconteceu? - Pergunta Robbie um tanto preocupado, estava escuro, não dava de ver direito, só a sombra.

Código do DestinadoOnde histórias criam vida. Descubra agora