Prólogo

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Éris

O mundo de Éris estava em crise, mundos entravam em guerra, destinos sendo escolhidos, anjos indo contra sua propria raça. Gabriel está ganhando a primeira batalha, talvez na próxima não consiga. Maldito Adão e Eva, tinham que cair na armadilha da "Besta", pensou Éris, barulhos de espadas sendo tocadas umas nas outras, era o que mais se ouvia, anjos contra anjos, o que vai acontecer daqui pra frente, ninguém sabe, Nesse mundo não se ver paz igual à antes, uma névoa escura está cobrindo o território que deveria ser só luz.

Éris está escondido, espadas celestiais, não funcionam com o mau dominando, não tinha proteção, Éris era fiél demais para ir contra seu orgulho, se juntar aos renegados, jamais faria isso, sua "Sangue Domado" não tinha o mesmo brilho de antes, sua coragem forá embora, nada sobrou de si, além do medo que "desconhecia".

A guerra ainda não acabou, já fazia três dias de batalha, os anjos de Gabriel está ganhando essa luta aos poucos, o poder celestial de Éris, está se decipando, suas forças estão enfraquecida, não se mexia pra nada. Ninguém percebia sua presença, ninguém imaginaria Éris escondida, uma covardia para sua postura, cadê a corajosa Valente, não existe mais.

Seus pensamentos são cruéis e delirantes, quem teria a ousadia de confrontar um ser tão Bom, pensava Éris, que tinha grande respeito pelo inventor da humanidade, no céu havia muita ressentimentos, os anjos sentiam-se ressentidos de saber que os humanos tinha o dom de sentir os sentimentos.

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Éris voltou a sua consciência, o céu voltávamos seu tom luminoso de paz, não  sobreviveu um anjo pra contar a história, quando o anjo morre, seu corpo humano some, é sua luz celestial é distribuída ao céu. Éris resolveu sair de seu casulo e ir procurar alguém, ou alguma coisa, seja o que for, teria que sair dali, não foi a única a se esconder, andando no meio dos destroços, percebeu o quanto suas pernas estavam doloridas.

Fazia muito tempo que caminhava, os anjos possuíam uma força natural, puxaram tudo que tinha em sua frente, pedras e outros itens. O tecido que separava O mundo humano do Mundo Celestial, estava destruído, o céu está desprotegido, o medo subiu a sua cabeça, raciocinou bem,  e voltou ao normal, não haveria outro jeito a não ser ir ao Mundo Humano, aquele pensamento dava calafrios, o mundo humano é muito novo, logo agora que os anjos renegados possuíam, não existia outra alternativa.

Seus poderes celestiais voltavam a funcionar, uma coragem salvou de seu abismo, iria enfrentar as dificuldades que veriam, a fé que tem em seu criador, é maior do que seus medos, o primeiro a se fazer neste momento, seria encontrar alguém para ajudá-la, os mundos estão desequilibrados, os maus sentimentos irão atormentar Adão e Eva.
   Éris não se esqueceu da profecia dita:

"Em uma traição, morrerá a amizade, e renascera um mundo chamado. Desespero. "

   Eris ouvia
Sussuros vindo atrás de umas pedras gigantes, cochichos segredados, Éris ouvio só um pouco da conversa:

- Precisamos de arcanjos! - Diz uma voz feminina autoritária.

- Não tem mais ninguém aqui, procuramos em todo lugar! - exclamou uma voz masculina irritada.

- A profecia está incompleto, existem sim, outra pessoa aqui, vamos procurar, antes que o Gabriel venha até nós.

Antes que Éris interferisse na conversa dos dois, uma mão segura seu ombro com força, atrapalhando seu passo, olha pra trás e vê o próprio Gabriel, se assusta com a surpresa inesperada, nunca pensou que um dia estaria de frente com esse traidor.

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