3 Capítulo - Anjos

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Depois de ficarem horas na calçada, Robbie chama Júlia para entrar, uns moleques andavam pela rua, e Robbie queria evitar um confronto, até Júlia apoiava nessa parte. Aonde estava a cabeça de Júlia para aceitar o convite de Robbie, vai saber o que ele é, pode ser qualquer um, tipo: um estrupador, assassino, maníaco ou um simples vizinho tarado, passava-se muitas idéias loucas na mente de Júlia, Júlia lembrou-se da mãe, o que aconteceu com sua mãe, saía as vezes, para certas festas, mas nunca chegou a sumir sem dá explicação.

Seu dia não foi dos mais normais, mas o desaparecimento de sua mãe, era o que mais a preocupava, será que contaria a verdade para Polícia, sobre tudo que tinha acontecido com ela, chamaria Júlia de louca, não tinha nenhum defeito na casa, nenhum arranhão, nenhuma prova ou vestígios do acontecimento que tinha acontecido de manhã, o que exatamente tudo aquilo significava, será que sua mente estava tendo delírios, ou não, e seu braço, como que ele se curou sozinho.

Levariam à direto para um sanatório, não podia explicar para ninguém o que tinha acontecido, Mas Júlia tinha certeza de uma coisa, não estava ficando louco, é esse mundo que está, e Júlia tem razão.

Será que existe alguma pessoa que possa acreditar, talvez não, uma coisa é certa. O homem que apareceu em sua residência, fazendo pergunta super estranha, e horas depois foi encontrado um homem morto na sua casa, são as mesmas pessoas, disso Júlia tinha certeza.

Só não tinha certeza de uma coisa, será que esse homem morto que apareceu em sua casa, é o mesmo que tentou entrar no seu quarto, mas porque ele estaria morto, quem o matou, e porque ele está morto justamente aqui, a situação não encaixava.

Não poderia ter todos as respostas do mundo, tinha que tentar esquecer o máximo, uma coisa a incomodava, aonde as pessoas estavam, quando ela precisava de ajuda, todos sumiram, na verdade, tudo sumiu, não tinha um carro, nada de vivo havia, agora sabe o que é pânico, Júlia não tinha medo, mas não sentia-se segura, parece que sua vida, quis dificultar seus passos.

- Vamos entrar Ana, sem ser muito prepotente. - Diz Robbie num tom cordial.

- há claro, estavo viajando nos meus pensamentos. - Diz Júlia tentando se explicar.

- Tá tudo bem, comeu algo? - pergunta Robbie amavelmente.

- Nada. - Diz Júlia como resposta.

- O dia foi longo demais, precisa descansar. - Diz Robbie cariosamente.

- Desculpas Robbie pela desconfianças, mas como eu vou ter certeza que você não é um assassino, sem querer ser repititiva- Pergunta Julia num tom de brincadeira.

- Pode fazer perguntas, e eu as respondo. Ok? - Diz Robbie entrando na onda de Júlia.

- Quantos anos você tem? - pergunta Júlia.

- 21. - Diz Robbie secamente, fazendo Júlia pensar, porque a resposta foi naquele tom de voz.

- Fiz alguma coisa errada? - Pergunta Júlia chateada com si mesma.

- Não é nada não, deixa pra lá. Continue as perguntas. - Fala Robbie.

- Tabom, Você mora nessa cidade a quanto tempo? - pergunta Júlia curiosa.

- Desde de sempre. - Fala Robbie.

- Última agora, tem certeza que sua fixa criminal é limpa?  - Pergunta Júlia entre risinhos.

Robbie rir da piada de Júlia, achando graça da peça de sua vizinha, e Júlia não levavá nada serio, talvez esse seja o pior defeito de Júlia, levar tudo na brincadeira, algumas gracinhas pode levar á perigos.

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