Júlia
Sente umas pontadas no seu estômago, repreende fazendo uma carreta, Robbie praticamente carregava a no colo.
Nem ssuas pernas obedecia, ainda estava num estado deplorável, a qualquer momento cairia no chão.
Cansada demais para andar, só queria deitar e descansar, dormir e não acordar mais, seus olhos doíam, não sabia exatamente porque.
E uma dor horrível na cabeça, em algum lugar sangrava, sentia o gosto de ferro na boca, as vezes ficava tonta com a movimentação.
Se não fosse Robbie ali ajudando, não conseguiria andar um metro, Júlia já está cansada com a situação que anda vivendo nesses últimos dias, sempre tinha algo quebrado.
- Robbie... ainda falta muito? - pergunta Júlia com a voz fraca quase num sussurro.
- Ainda não sei, está muito escuro para saber o caminho de volta pra Estrada. - Fala Robbie.
- Estou muito cansada Robbie. - Fala Júlia sussurrando.
- Precisamos andar mais um pouco, aqui não é seguro. - Fala Robbie.
- Está bem. - Diz Júlia tristonha.
Com um movimento brutos utilizando as pernas, faz à cair no chão, Robbie parecia está bem cansado também, mau conseguia segurar o corpo de Júlia, ela sente o gosto de terra na sua boca, úmido e nojenta.
Sente as mãos de Robbie pegá-la pela cintura e coloca-la nos seus braços, a respiração e o coração de Robbie estavam acelerados, forçava uma força que nem Júlia saberia de onde veria.
Adormece nos braços de Robbie olhando para o nada, apenas a escuridão e o silêncio caloroso, amando cada som que se ouvia, as árvores dançando, e folhas batendo palmas.
Acordando...
Seu olhos são ameaçados com a claridade, o sol chegava a ser agonizante, olhou em volta, árvores lindas, e um córrego bem ao seu lado, ouvia os sons de água.
Flores havia muitas por ali, mas nada chegava a ser mais impressionantes do que as árvores, as folhas não eram verdes, como qualquer árvore comum, eram todas coloridas.
Azul, verde, amarelo, Branco, Rosa e outras mais cores, estava deitada escorada num tronco de árvore cortada ao meio, ele era até macio, estava em decomposição, tornado-se fofo e confortável.
- Ainda bem que acordou. - Diz Robbie, vindo por trás do tronco. - Consegue levantar?
- Sim, claro que consigo. - Diz Júlia teimosamente, queria saber se conseguia mesmo fazer sozinha.
- Mesmo assim, deixa eu te ajudar. - Diz Robbie saindo de trás do tronco, usava uma jeans Preta, as mesmas roupas que tinha visto usar da última vez, e estava sem blusa, que o deixava super gato, Júlia tirou a idéia da cabeça e focou no que deveria.
Tentou levantar sozinha, conseguiu na segunda tentativa, ignorando a ajuda de Robbie, não queria se mostrar frágil, deu uma de teimosa e durona.
Seus passos são lentos, mais equilibrados, parece que tudo roda em sua volta, sente-se zonza e vontade de vomitar, repreende as sensações.
- Me siga! - Ordena Robbie.
Vão para onde ouvia-se os sons de água, cada vez ficava mais perto os zumbidos, seu tonozelo quebrado à atrapalhava.
Queria poder chegar mais rápido, ansiava pelo toque da água, em todas formas que podia imaginar, o som cada vez iria ficando mais altos e estridente.
Um barranco logo mais à frente, não era tão alto, tentaria subir sem a ajuda de Robbie, não gostava nenhum pouco da idéia de se mostrar frágil, deixando bem claro para si mesma.
Sobe no barranco com sucesso, mas quando ver o que tem depois, deixa um suspiro sair, um sorriso se forma no rosto, seus olhos brilharam, com a imagem que via.
LINDO, era nessa única palavra que Júlia descreveria aquele ambiente.
- Isso é demais. - Diz Júlia impressionada.
- Sim. - Concorda Robbie.
Era uma cachoeira, a queda de água não era gigantesca, como aquelas que aparecem nos filmes, uma mini, mesmo assim, era única e bela, a água transparente, mostrava seu reflexo.
Sente sendo observada, Robbie está atrás, fica desconfortável, só está com lençol fino cobrindo seu corpo, e nada mais, olha pra trás, vê Robbie olhando pro alto.
Fechando os olhos, pensativo e distraído, espera aquele momento acabar, Júlia não entendeu o por que daquela reação, fica curiosa.
- Porque essa cerimônia? - Pergunta Júlia num tom de brincadeira.
- Isso não existia, algumas horas atrás. - Diz Robbie com certo brilho nos olhos.
- Como? - Pergunta Júlia encabulada com a frase de Robbie.
- Deixa pra lá. - Diz Robbie sempre com os olhos vibrados no céu.
- Posso entrar na água? - Pergunta Júlia amedrontada com toda aquela beleza.
- Sim. - Diz Robbie voltando sua atenção para Júlia.
Alguns de seus pelos se arrepiaram com o olhar de Robbie, com misto de Perigo e compaixão.
Aquilo era o que mais intrigada Júlia, como que ele conseguia ser as duas coisas ao mesmo tempo.
As vezes demonstrava ser bem perigoso, mas tinha horas, que não tinha nada ver.
Júlia chega na beirada do Lago, senti alguns pingos da Cachoeira, aquilo era tão único, será que daqui pra frente, vai ser assim.
Começa dar seus primeiro passos para um mergulho no Lago, gelada e calma, a água chegou na cintura, parou e começou a saborear, aquela sensação de Vitória, ou algo parecido.
A dor que sentia em seu corpo, não sente mais, os pensamentos ruins, não chegava á incomodar, tudo ali, era feito pra ela, desse jeito que Júlia pensava.
- Vou subir, pode ficar a vontade. - Diz Robbie deixando Júlia tomando seu banho tranqüilamente.
- Obrigado Robbie. - Diz Júlia entusiasmada.
Tempos passam, e não se preocupa com nada, dá uma esfregada no seu lençol fino, o deixando menos incardido.
Lava seus cabelos que pelos visto, estão duros e embaraçados, logo escuta sons de galhos, fica atenta, pegando o seu bendido lençol e a rodando em volta.
Que barulho seria esse, será que tem alguém mais aqui, pensa em sair, mas se não fosse nada, talvez seja só um galho de árvore.
Esse pensamento não sai da cabeça, não saiu do banho gracioso, ficou lá, deixando sua teimosia saborear aquele momento.
- Senhorita? - Uma voz masculina desconhecida fala.
- Quem é você? - Pergunta Júlia buscando coragem para si mesma, pedindo pra que tudo aquilo seja mentira.
- Deixa eu me aproxima de você, e conversaremos. - Diz o desconhecido com malícia.
- Não ouse chegar perto de mim. - Diz Júlia. - Robbie, Robbie? - grita Júlia.
Uma tensão passa por sua espinha, seu raciocínio não raciocinava direito, olhava por todos os cantos que podia, ficando esterica com aquela situação.
Cadê Robbie, ele não chega logo, será que resolveu deixá-la de vez.
Então...
Estão gostando?
Fiquei muito curiosa para conhecer esse desconhecido, nem eu sei quem é ele, só estou escrevendo e deixando minha mente fluir.
Bjssssss
Cadê meus votos?
☺
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Código do Destinado
FantasíaEm uma fantasia contada em dois mundos, um deles, deseja a paz eterna, mas nem tudo é possível conquistar, o mundo da desgraça começou à existir. A paz pretendia reinar pra sempre, Já Gabriel, não gostou muito da idéia, conta-se uma lenda, de que u...