Capítulo 18 - Simples assim

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Júlia

Já  tinha acordado alguns tempos, quando acordou, so estava ela e o Robbie dentro do carro, eles tinha chegado em alguma cidade, e Rubbes foi comprar comida.

Não dormiu bem, toda hora despertava e voltava a dormir, e isso fazia com que ela ficasse acordada, nem dormir queria mais, única coisa que queria nesse momento, era uma conversa com Robbie, sobre tudo o que tinha acontecido.

Apesar de ser uma pequena frase que o Robbie disse, aquilo à machucou, as conclusões que tinha tirado dele, foram todas modificas, se foi embora tudo aquilo de, "Robbie quer meu bem".

Será que estava sendo dramática demais, não sabe bem a verdade, contudo acontecendo, uma raiva, uma dor, toma seu espirito, por que continuava a andar com Robbie, ela não era obrigada, ela olha pro Banco que ele está sentada, sente uma lágrima no seu rosto, olha no espelho do carro, que é logo surpreendida com Robbie á olhando, eles ficam um bom tempo se olhando, que para Júlia, parece uma eternidade, aquilo a deixa mais frágil ainda, por que permitir essa liberdade a ele.

Uma Honda de sentimento a toma, sai do Carro igual uma doida, sem se preocupar em olhar se havia algum carro por perto, simplesmente atravessou a rua, e correu para um posto que avistou logo um banheiro, entra sem pensar duas vezes.

Sentia-se sozinha, sem ninguém pra conversa, cadê sua mãe, será que ela está bem, aconteceu alguma coisa à ela, por que isso está acontecendo, a única palavra que poderia descrever agora, era a raiva, seu irmão morreu na sua frente, seu pai morre por sua culpa, e o paradeiro de sua mãe... Não sabe de nada.

Pensamnetos seus: as pessoas morrem na sua frente e você não faz nada, que serventia você tem, você só atrasa a vida de Rubbes e Robbie, para de ser idiota, ninguém quer te ajudar, você não Presta pra nada, o que você fez, me diga, nada, apenas atrapalhou a vidas das pessoas, por isso que você não tem amigo... corra idiota e aceita que dói menos.

Nessa hora é como se o mundo tivesse mostrado a realidade, depois de tanto tempo, entendeu o que aquilo tudo significava, não poderia ter ninguém por perto, e se ela não obedece-se, as pessoas especiais de sua vida era morta por sua rebeldia.

Pra que lutar, obedece logo, antes que seja tarde demais, sai de uma das cabine e dá de cara com Robbie no banheiro.

- Vamos voltar pro carro! - Diz Robbie autoritário e um tanto Grosso.

- Não Robbie, chega, fique longe de mim, deixa eu sozinha. - Diz Júlia com um aperto na sua garganta.

- Não estou com paciência hoje Júlia, para de drama, e entre na droga daquele carro. - Diz Robbie com maldade.

Essa atitude de Robbie ela não esperava, mas que era estranho e confuso, isso era, ele não à obrigava ela à fazer nada.

- Eu não preciso de sua ajuda Robbie, eu estou bem, não preciso de sua proteção. - Diz Júlia com muita raiva.

- Isso envolve mais do que sua proteção, você acha mesmo que eu te ajudaria você, sem algo em troca. - Diz Robbie com uma expressão diferente que Júlia não soube distinguir.

- O que você quer? - Pergunta Júlia.

- Uma coisa que você não pode me oferecer. - Diz Robbie com muita raiva.

Entra uma mulher no banheiro, ela olha com desprezo para Robbie, ele está dentro do banheiro feminino, o olhar não é diferente quando direciona para Júlia.

- Moço, aqui é o banheiro feminino. Dois pervertida. - Diz a mulher com nojo.

Júlia aproveita a distração, e corre, todos a olha com curiosidade, a rua não está como antes, muito movimento de carro e motociclista, aproveita esse tumulto e tentar fugir do alcance de Robbie.

Mas ele não deixa nada fácil, uma correria sem limite, com atravessias super perigosas, com uma possibilidade bem alta de um acidente, mas não liga, apenas quer fugir Robbie, errou feio quando permitiu em confiar nele.

Pensamento: sou uma idiota, ridícula, não acredito que eu pude acreditar nele, que otaria eu sou, não vou poder ficar correndo desse jeito, uma hora, ou outra, irei me cansar, mas o que Robbie quer tanto com minha pessoa, isso me deixa um tanto curiosa, estou mais focada em fugir, do que perguntar à ele. Mas ele está próximo demais, mesmo depois de tantas curvas e desvio, ele ainda está muito próximo.

Quando pensa que está quase livre, Rubbes aparece, não sabe se deve confiar nele, mas neste momento, a única coisa que importa, é a fuga, Rubbes faz umas expressões estranhas, desentendido ou outra coisa, mas que ele está confuso, isso sim.

- Por que você está correndo Júlia? - Pergunta Rubbes segurando umas sacolas.

Júlia corre mais rápido ainda, mas seus pulmões não aguentam, se encosta numa parede, mas não é por muito tempo, logo volta à correr, nem sabia dizer se estava correndo, estava mais pra uma caminhada apressada, ver muitas lojas, teria que entrar em uma, dessa forma ficaria mais difícil para Robbie à encontra-la.

Quando pensa que tem um minuto pra pensar, ver Robbie parado a 100 metros de distância, não pensa duas vezes, vai direto na primeira loja que ver, numa tal de SexyPimenta, entra correndo, as mulheres a olham, com olhares confusos, uma até tenta chegar perto de Júlia e perguntar o que está acontecendo, mas é ignorada, a loja não era tão grande, não tinha muitos lugares para ela ir se esconder, o jeito foi entrar numa das cabines de vestuários, não foi uma boa ideia, mas foi a única que teve.

Segura sua respiração e espera Robbie, ele não poderia entra no vestuários das mulheres, as vendedoras não deixará ele entrar, mas parece que estava errada, escuta a voz de Robbie falando com uma das mulheres.

- Desculpa o incômodo, mas vocês viram uma moça de cabelos ruivos entrar por aqui? - Pergunta Robbie com uma Voz melosa demais.

- Sim senhor, mas ela neste está no vestuário. - Diz a moça com a mesmo cordialidade.

- Eu posso ve-la, é minha esposa, a cidade é grande, a gente se perdemos um do outro. - Diz Robbie.

- Desculpe moço, mas o senhor vai ter que esperar, não permitimos a entradas de homens nos vestuários femininos. - Diz a mulher.

- Então terei que resolver de outro jeito. - Diz Robbie.

- Vai ter que esperar. - Diz a moça.

Júlia não soube dizer o que exatamente ouviu, foram gritos das vendedoras mandando para soltar a mulher que conversava com Robbie.

- Deixe ela em paz! - Diz uma Voz nervosa feminina.

- Não faça isso moço, você vai mata-la. - Diz outra Voz feminina que parece está um pouco chorosa.

- Vamos ligar pra Polícia se continuar assim. - Diz uma Voz fina.

- Ligue, não me importo, vocês não sairão vivas daqui, uma pena pra vocês. - Diz Robbie com tanta malvadeza que nem parecia ser ele.

Houve tipo uma luta, uma das vendedoras reagiram, ou algo assim, depois de muita confusão, gritos e pedidos de por favor, não me mate, acaba, Júlia não escuta um som se quer das vendedoras, nenhum barulho, fica preocupada, será que Robbie fez alguma coisa à elas, tomara que não.

Será que seria a hora certa para ela sair, ou deveria ficar mais tempo, a voz de Robbie não se ouvia mais, talvez ele já tenha ido embora, mas ele sabe que ela está aqui, por que iria sem ela, alguma coisa estranha está acontecendo aqui, o que será.

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