23.

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Ultimamente,
a solidão invade o espaço
feito um furacão,
chego à noite numa casa em pedaços,
amor em ruínas e sangue no chão.

Outro ciclo começa,
vinte e oito dias de céu cinzento
e saudade,
lágrima e sangue escorrendo,
de não entendê-la como eu te entendo.

Amaldiçoo a vida por seguir em frente,
não quero soprar as velas,
qual o propósito de contar primaveras,
sem poder te abraçar em nenhuma delas?

— O ciclo

Natureza MortaOnde histórias criam vida. Descubra agora