Eu te vi perder mais da metade do seu peso em poucos meses, perder sua voz em poucos dias, perder a batalha no fim de tudo.
E eu juro que eu tentei até o último segundo, meu guerreiro de junho, você nunca viu o sol nascer em julho e isso nunca vai ser justo.
Agosto surge como a luz no fim de um longo túnel, sussurrando promessas de recomeço, mas e se eu não quiser recomeçar?
As mãos no volante, eu considero jogar esse carro-recém-adquirido de um penhasco, porque tudo sem você parece errado.
Tudo bem. É só outro pensamento intrusivo que não vai ganhar espaço, eu só preciso sobreviver por mais um mês.
Contando.
31 dias de cada vez.
— agosto