Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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Acordei com o meu despertador privado, também conhecido por: minha mãe aos gritos para nos acordar. Sentei-me na cama, esperando a alma voltar ao corpo, mantendo uma expressão vazia. Cocei os olhos enquanto me espreguiçava, depois levantei-me da cama e calcei os chinelos, caminhando calmamente até à porta. Abri-a e fui até à sala de estar, passando por lá para chegar à cozinha.
— Bom dia. —diz o Eduardo sentado no sofá.
— Bom dia. —digo como se fosse normal, porém ainda estava a dormir em pé, até que olho para ele novamente e dou um pulo ao perceber que não era ninguém da minha família. — Ai filha da puta, que susto porra.
— Pensei que já me tinhas visto aqui. —diz o Eduardo enquanto ria divertido com a minha reação.
— Claro que vi, estava só a treinar o meu canto lírico. —reviro os olhos deixando o meu tom sarcástico responder. — Leonor, o que ele faz aqui pela manhã? O teu namorado na tem casa? —grito para ela ouvir.
— Filha, isso são modos de receber as visitas? —diz a minha mãe aparecendo da cozinha.
— E isso são modos de assustar alguém pela manhã? —disse referindo-me ao Eduardo e o grito da minha mãe mais cedo.
— Estou pronta. —diz a Leonor enquanto saía vestida do quarto e eu mantinha o pijama. — Ainda não te vestiste Isabel?
— Não, hoje vou à modo festa de pijama. —digo eu sarcástica. — É claro que não me vesti! —resmungo enquanto voltava para o quarto.
Tomei um banho rápido para evitar os gritos de que íamos chegar atrasadas e vesti a roupa mais confortável que encontrei à mão. Voltei para a cozinha e sentei-me à mesa, onde tomámos todos juntos o pequeno-almoço.
A nossa mãe levou-nos à escola. Era o meu primeiro ano no colégio da Barra. Antes, estava noutra escola, até a minha mãe decidir que seria mais prático eu e a minha irmã frequentarmos a mesma. Além disso, agora teria sempre alguém conhecido por perto, já que na escola anterior era um pouco mais reservada e mal falava com alguém. Mas aqui, tenho a minha irmã, a Leonor. Entrei na escola com a Leonor, que rapidamente foi com o namorado a algum lado, enquanto eu olhava em volta, admirada com tudo aquilo. Fui despertada quando, ao olhar em frente, vi uma discussão.