Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗡𝗢 𝗗𝗜𝗔 𝗦𝗘𝗚𝗨𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗡𝗢𝗩𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗘 com alguns colegas da minha turma no bar azul, como a Rebeca e Natacha, estávamos sentadas no sofá e elas falavam sobre o rapaz misterioso da Natacha e depois do Vitor ter dado uma tampa na Rebeca e como ela nunca tinha se sentido assim como ninguém e como ele a fazia querer cometer loucuras.
— O que achas Isabel? —diz a Natacha e eu olho para confusa porque não tinha ouvido.
— Do que ao certo? —digo eu.
— Da Rebeca e Vitor. —diz ela e Rebeca olha-me à espera de apoio.
— Olhem vou ser sincera com vocês. —digo e elas olham-me atentamente. — Eu nunca me apaixonei, por isso não posso julgar a Rebeca pelo que está a sentir eu nunca senti nada igual.
— Espera tu nunca te apaixonaste mesmo? —diz a Natacha e eu nego.
— Nem sei como isso é. —digo encolhendo os ombros.
— Ai Isabel. —diz a Rebeca e eu olho para ela. — É uma coisa ótima, sentes as borboletas no estomago, não consegues deixar de olhar a pessoa e de pensar nela. —tenta explicar e eu fico confusa e olho o Jota a passar por nós.
— Olá Isabel. —diz ele sorridente enquanto passava.
— Olá Jota. —digo simplesmente vendo-o indo até à mesa de DJ e quando volto a olhar as duas olhavam-me fixamente. — O que foi?
— Nada. —diz a Rebeca com um sorriso estranho na cara. —Vou continuar a explicar... o teu coração começa a bater rápido, ficas nervosa na presença dele, começas a reparar em cada detalhe dele. —continua e eu vejo a Sofia e ir até a mesa de DJ falar com o Jota. — Começas a sentir ciúmes dele —diz e eu olho para ela para continuar a ouvi-la a falar porque sabia que ela disse aquilo para me provocar. — Parece que o teu estomago embrulha todo perto dele, o toque dele traz-te arrepios, sentes-te bem com ele, ficas sempre a mexer-te nervosa no lugar como se o corpo não respondesse ao cérebro, não paras de pensar nele por mais que tu tentes, parece que só ele existe no mundo e não reparas em ninguém à tua volta, então quando estão juntos o mundo todo desaparece. E então?
— Parece-me uma merda para ser sincera. —digo eu encolhendo os ombros e ela olham-me admiradas. — Eu não sou uma pessoa romântica, não acredito em clichês dos filmes e muito menos no amor à primeira vista.
As meninas desistem de me tentar ajudar e tentar explicar, por isso apenas falaram de coisas sobre coisas da escola e afins, por exemplo da próxima notícia para o jornal, enquanto eu, sinceramente pensava no que elas tinham dito e como eu estava paranoica com o que elas, só me sentia assim como uma pessoa, mas não era paixão e eu tinha a certeza disso, ou alguns diriam que eu estava apenas a querer fugir dos meus sentimentos ou a negá-los.
Com isto tudo percebo que o bar estava a fecha e as meninas tinham ido embora e possivelmente se despedido mas eu não percebi isso por estar perdida nos meus pensamentos, olho Ed deitado no sofá com a cara deprimida.
— O que aconteceu com ele? —digo aproximando-me o Sérgio e Link.
— A tua irmã e ele acabaram. —diz o Link e eu fico admirada.
— Quando isso? —digo confusa.
— Quando estavas parada a olhar para o nada. —diz o Sérgio. — O que aconteceu?
— Está só a pensar... precisam de ajuda para arrumar isto? —digo eu.
— Não, vai lá descansar. —diz o Sérgio e eu sorri pada ele indo embora.
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𝗡𝗢 𝗗𝗜𝗔 𝗦𝗘𝗚𝗨𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗩𝗘𝗝𝗢 𝗢 𝗗𝗨𝗔𝗥𝗧𝗘 𝗘 𝗔𝗡𝗗𝗥𝗘́ a chegarem com alguém que parecia ser o pai deles e o Duarte com uma cara nada feliz, fico confusa e aproximo-me dele e ele ri levemente.
— Bom dia Duarte, bom dia André. —digo e o André apenas acena com a cabeça. — O que aconteceu o que é essa cara?
— O meu pai está a ser um chato. —diz e eu olho para o lado.
— Tu não eras a rapariga que estava com o jornal na escola? —diz ele.
— Era sim. —sorri e o Duarte puxa-me fazendo-me rir. — Prazer em conhece-lo. —digo antes de estar longe. — Ok conta tudo.
— Eles não respeitam a minha decisão... que quero ser um skater profissional. —diz o Duarte.
— Oh Duarte eu sei e tenho a certeza que tu vais conseguir, mas também precisas de estudar pelo menos até terminar o secundário. —digo eu. — É sempre bom ter uma segunda opção.
— Não iria ter tempo nenhum para treinar. —diz ele triste e eu suspiro.
— Vais ter depois das aulas e eu sei que consegues! Eu irei ser a pessoa na primeira fila a torcer por ti. —digo e sou interrompida pelos lábios dele nos meus me deixando surpreendida, porém apenas coloco os meus braços em volta dos ombros dele continuando o beijo, ficamos ali um tempo aos beijos até tocar para a aula.
— Que tal faltarmos as aulas? Eu mostro-te uns truques... —diz ele sorridente.
— Não sei Duarte, tu podes chumbar com as tuas faltas... —digo suspirando.
— Prometo não faltar mais se vieres comigo hoje. —diz e eu suspiro concordando.
E assim passamos a manhã, ele no parque de skate a treinar enquanto eu o via e por vezes mexia no telemóvel um pouco. Não sei quando foi o momento que decidi concordar com isto e porque retribui o beijo do Duarte, eu não sinto mais do que pura amizade pelo Duarte e eu quando o estava a beijar pensei noutra pessoa e que ele era essa pessoa. Não seria justo para ele eu continuar a brincar com o sentimentos dele, por isso a certa altura teria que falar sobre isso com ele e não permitir mais beijos dele. Ele é bonito não posso negar, mas infelizmente não consigo fazer-me gostar dele mais do que amizade.
Pelo menos um pouco dela até lhe mentir a dizer que tinha coisas importantes para fazer mas apenas faltei à escola. A aula seguinte era teste e eu não podia perder.