Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗔𝗖𝗢𝗥𝗗𝗢 𝗘 𝗕𝗨𝗙𝗢 𝗔𝗧𝗜𝗥𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗔 𝗔𝗟𝗠𝗢𝗙𝗔𝗗𝗔 para o chão porque hoje começava as aulas e eu tinha 0 vontade disso, vou-me vestir rapidamente e comer alguma coisa. Vou calmamente para o colégio, porque não estava atrasada, assim que entro vou até aos cacifos encontrando o Rui e André.
— Bom dia. -digo olhando os dois.
— Bom dia. -dizem eles.
— Oh puto sem stresses, elas devem ter ido às compras. -diz o Rui.
— Às compras agora de manhã? -diz o André.
— Se ela não vos contou é porque não é para saberem. -digo encolhendo os ombros enquanto tirava os livros do cacifo.
— Sabes de alguma coisa? -diz o André.
— Não. -digo simplesmente guardando os livros na mala.
— É verdade. As miúdas curtem bue de compras. -diz o Lourenço enquanto se aproximava. — Compras para aqui! Compras para ali!
— Ó Lourenço! -diz o André.
— Credo homem, que mau humor. -digo revirando os olhos.
— Só quero saber se ele não vai começar outra vez. -diz o André. — A tua irmã podia ao menos atender o telemóvel.
— Pode estar sem som. -encolho os ombros.
— O que é isto? -ouço o Rui e paro ao lado dele para ver. — Se queres filmes bons e baratos, não vás à loja. Liga-nos que nós arranjamos tudo.
— Também tenho um. -diz o Lourenço. — Tem CDs, DVDs. E tem aqui o número de telefone.
— Ó pessoal isto é pirataria! -diz o André.
— Ya meu, pelo preço, é de certeza. -diz o Rui.
— Ligamos para saber quem é? -digo curiosa recebendo o olhar dos rapazes.
— Não. -diz o André. — Impressionante até ao colégio estes tipos já chegaram.
— Espera aí, tipos? Que tipos? -diz o Lourenço.
— O que é que estás a esconder André? -digo.
— Os tipos, os piratas!... -diz o André e eu arqueio a sobrancelha.
— Piratas? Há piratas no colégio?! -diz o Lourenço.
— Ó Lourenço... -digo suspirando pesado.
— Calma meu, calma... -diz o Rui.
— Claro que não há piratas no colégio, seu burro. -digo sem paciência.
Seguimos o André até ao bar e sento na cadeira à frente dele, pousando o cotovelo na mesa e o queixo na mão.
— Pessoal, vocês não acreditem nessa história. -diz o André. — Aliás não comprem nada a esses tipos. Que eles são perigosos.