Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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— Estamos todos de acordo. -digo para tranquilizar a Adri.
— Claro. Ele vai ter de aceitar. -diz a Rita.
— Pois, mas vai ser difícil. -diz o André.
— O que se passa com o Rui? -diz o Sam aproximando-se.
— Porquê? Viste-o? -diz a Adri.
— Estava lá fora a encestar uma bolas. Ele estava furioso. -diz o Sam. — Disse para te perguntar porquê.
— Estão a ver? Ele odeia-me. Vou resolver isto já. -diz a Adri enquanto se levantava rapidamente e eu deixo-a resolver isto sozinha por era algo deles.
— Coitado do Rui... A Associação era a vida dele. -diz o André.
— Não a tivesse apostado. -digo encolhendo os ombros.
— Mas ele está mesmo desesperado. -diz o Lourenço.
— Também é bom para ele aprender. -diz a Sofia.
— Claro que sim, foi uma estupidez ele ter apostado a presidência num jogo. -diz a Silvia.
— Pois foi. Foi isso que originou isto tudo. -diz a Rita.
— Bom, tenho umas cenas para fazer. -diz a Nat enquanto se levantava. — Sam ajudas-me a fechar a edição do entrelinhas.
— Sim, amor... Podes contar comigo. -diz o Sam e eu sorri ao ver os dois.
— Bem vocês agora, andam cheios de trabalho. -diz o Duarte.
— Estamos, mas eu não me importo, desde que esteja com a minha eslovaca. -diz o Sam.
— Vá, vá saíam daqui. -digo divertida.
— Ainda quero tempo para ir ter com os 4 em linha. -diz a Nat.
— Então é na boa, eu posso ajudar-vos no Entrelinhas. -diz o Duarte e eu olho para ele admirada.
— Isso era muito fixe. Bem precisamos. -diz o Sam.
— Então vamos. -diz o Duarte. — Vens Isa? -olha para mim.
— Adorava ajudar mas tenho uma coisa combinada agora. -digo.
— E nós vamos treinar kartcross né amorzinho? -diz o André.
— Vamos vamos. Temos de nos preparar para a prova. -diz a Sofia.
— Lourenço, Isa. Querem vir connosco? -diz o André.
— Parece-me bem. -diz o Lourenço.
— Eu adorava mas estou de saída. -digo sorrindo para eles e pegando na mala enquanto saia.
Decidi ir treinar um pouco de karaté já que não treinava à muito tempo e estava com saudades daquilo, comecei pelo aquecimento enquanto me alongava. De seguida vou treinar diversos socos e pontapés, treino também alguns movimentos mais calmos e assim que termino vou tomar um banho e decido ir para o bar azul. Assim que entro no bar azul, vejo a Adri e o Link, sorri enquanto me aproximava dos dois.
— David. -ouço a Adri a dizer quando chega.
— Diz. -diz o David.
— Eu ouvi dizer que tu foste obrigado a desistir da presidência. -diz a Adri enquanto eu paro ao lado dela.
— Pois, afinal, não foi preciso. -diz o David e eu olho rapidamente para o David. — Eu realmente apresentei demissão, mas os alunos não aceitaram.
— Por favor, não deixes o Rui saber disso. -digo.
— A sério? Que bom... A aposta foi uma estupidez. -diz a Adri.
— Então e o Rui, está contente por ter recuperado a Associação? -diz o David e eu faço sinal para ele parar e ele olha-me. — Porque estás a fazer isso? -diz confuso e a Adri olha-me.
— Eu ainda sou a presidente da Associação da Barra. -diz a Adri. — Sabes é que os alunos preferiram que ficasse assim.
— Por favor não comentes com o Rui, vai causar outra confusão. -digo suspirando.
— Portanto, os alunos não quiseram de volta o Rui? -diz o David divertido.
— Não, eu não disse isso. As coisas não são assim. -diz a Adri.
— Já percebi tudo. O Rui deve estar pior do que estragado. -diz o David. — Estou certo? -olha para mim.
— Hmmm... sim, ele está fulo, ninguém se pode aproximar dele. -confirmo e ele ri baixo.
Entretanto o Lourenço e Silvia juntamente com a Rita e Dante já tinham chegado e estavam no sofá à frente de mim e da Adri.
— O que querem que eu faça? -diz a Adri.
— Estás bem como estás. -diz a Silvia.
— Eu também acho. Aliás és tu que devias ficar com o cargo. -diz a Rita.
— Eu não me sinto nada bem com esta situação. -diz a Adri.
— Partilhem o cargo e sejam os dois presidentes. -digo encolhendo os ombros e todos me olham. — O que foi?
— Isso até não é má ideia. -diz a Adri. — Até porque o Rui estava muito chateado comigo.
— Eu acho que isso é fita. -diz a Silvia.
— Não, ele tem razão. -diz a Adri.
— Vocês estão a falar do Rui e da presidência? -diz o David e eu abro-lhe os olhos para ele se calar.
— Acho que não tens nada a ver com isso. -diz o Lourenço e tenho que admitir que foi merecido.
— Não tens trabalho para fazer? -diz a Adri e eu seguro o riso porque ele estava a apanhar de todos os lados.
— Tenho, mas gostava de falar contigo. -diz o David.
— Se é algum problema sobre o bar, podes falar com o Link. -diz a Adri.
— Não, não há problema nenhum com o bar. É uma questão pessoal. -diz o David e eu fico curiosa e vejo a Adri a levantar ela olha-me com cara que contava depois.
— Este David é do pior. -diz o Lourenço.
— Ó Lourenço que exagero. -digo.
— É da vossa escola? -diz o Dantas.
— Que querido... -digo pela inocência. — Não, é dos Navegantes.
A Rita para mudar de assunto começa a contar do que ela fez e que o Ravina viu, solto uma gargalhada porque não estava à espera daquilo de forma nenhuma.
— Não posso. Fizeste mesmo isso? -diz o Dantas.
— Fiz. Não vi o professor. -diz a Rita.
— Deve ter dado um ataque ao Ravina. -digo divertida.
— Muito bom... grande vergonha... -diz o Dantas.
— Obrigada. Grandes amigos... -diz a Rita.
— Desculpa Rita, é muito bom. Porque estou a imaginar a cara do Ravina na minha cabeça. -digo.
— O que é que te passou pela cabeça? -diz o Dantas.
— Queria mostrar os sapatos. -diz a Rita.
— Por isso que o Ravina andava a olhar para os pés dos alunos. -digo divertida.
— Não são lindos? -diz a Rita mostrando o sapatos.