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꧁༒☬É 𝓫𝓸𝓶 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓻 𝓭𝓮 𝓿𝓸𝓵𝓽𝓪☬༒꧂

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Thalia se culpava por estar magoada. Ele sempre teve o coração mole para quem não merecia. Fazia um tempo que ela escondia isso. Em pouco tempo havia se tornado impiedosa como todos ao seu redor a ensinaram a ser. Sua mãe orientava que se camuflasse na multidão mas de que não esquecesse de quem era. Só que naquele instante ela preferia não ser daquele jeito e se parecer mais com a Mal ou a Evie que só se importavam com elas mesmas.

Imaginar que eles quatro iriam para aquela escola nem parecia algo tão bom assim. Um ambiente onde a maioria são príncipes e princesas cor de rosa. Parecia um pesadelo irônico para eles e até um castigo bem ruim. Instantaneamente Thalia sentiu uma tranquilidade ao pensar que eles não se encaixariam em um lugar diferente. Não como Thalia que podia ir do Mar á Terra, do fogo á água. Ela tinha carisma e sabia lidar com as pessoas. Era um bom tributo dela. Talvez não fosse tão ruim ter ficado.

Thalia suspirou e deu uma garfada no bolo de chocolate que havia feito, ela levantou o garfo até a boca mas tomou um susto e perdeu o seu foco ao ouvir um ruído alto de estalido. Seus olhos foram na direção do ruído inconfundível de um caminhar e avistou a dona do barulho. Era Uma. A garota a encarou perplexa. Como se ela fosse um fantasma diante dela. E Uma se manteve imóvel, como se qualquer movimento dela fosse trazer a tona uma reação exagerada de Thalia, porém ela apenas bufou.

- Ah! Me dá um tempo! Depois você vem tomar o território, eu só quero lanchar. - sua voz soou entediada e impaciente. O que fez Uma franzir o cenho.
- Não se importa que eu esteja no seu "santuário"? - debochou fazendo aspas com os dedos.
- Não me importo com nada que você faça na verdade. Eu posso manter o território sozinha.

Uma se tranquilizou, falando com uma voz calma com ela.

- E você não parece nada feliz com isso. - Thalia ergueu os olhos na sua direção.
- Acha que eu ligo pra onde aqueles idiomas se meteram?
- Acho. - afirmou convicta. - Acho que você está chatiadissima pois o pessoal que você chamava de companhia te largou aqui.
- Sério, Camarão? - disse com um sorrisinho, sabendo que o apelido que ela havia lhe dado a irritava.
- Sério. Não é porque eles não ligam para nada que você ficou igual a eles. Eu conheço você.
- Imagino que me conhecesse quando eu tinha... dez anos? Olha só, vamos ser francas de uma vez? Porque é que você não para com isso e vai embora. Eu não vou me juntar a você. E eu não vou te ceder território, tá bom?
- Eu não ligo pra essa droga de território, Thalia! Eu vim conversar, porra!

CURSED - JAYOnde histórias criam vida. Descubra agora