Paixão

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Com um rápido movimento das mãos, você se sentou à mesa, aquela mesa que vocês costumavam dividir nas refeições. Dessa vez, foi Donna quem te devorou ​​com beijos, que correu sobre seu corpo com suas mãos selvagens, desobedientes, descontroladas. Você não ficou muito atrás, percorrendo sua boca sobre seu pescoço, mordendo seu lóbulo da orelha, provocando suspiros cada vez mais ansiosos.

Não, dessa vez ela não iria escapar de você, você deixou isso claro abraçando-a com suas pernas, puxando o corpo dela até que colidisse com o seu.

“Eu quero te amar, Eveline...” ela sussurrou em seu ouvido, passando a mão sobre sua clavícula exposta pela desordem do seu vestido, deslocada por aqueles movimentos apaixonados e desenfreados.

“Eu quero que você me ame...” Você disse, no mesmo tom sedutor, com um sussurro sensual, atacando os botões do vestido dela que estavam na parte de trás do pescoço, enquanto seus próprios beijos desciam pelos seus; explorando, descobrindo.

Um pequeno gemido saiu de seus lábios frios enquanto você forçava mais contato com seu corpo, sentindo sua própria excitação óbvia. Felizmente, dessa vez ela não parecia querer parar, afastando o tecido irritante do seu vestido da sua pele, deixando-o cair pelos seus ombros.

Você, descontrolado e tomado pelo desejo, desamarrou o vestido dela, puxando-o para o lado com força, fazendo Donna retirar uma das mangas, deixando seu tronco parcialmente exposto, sua pele clara e macia, que suas mãos exploravam com uma facilidade ansiosa, passando por seus seios cobertos, acariciando sua barriga, suas costas, tudo que estivesse ao seu alcance.

Enquanto isso, beijos bagunçados cobriam sua boca, mal lhe deixando espaço para respirar. Não que você precisasse disso. Suas mãos subiram até a cabeça dela, fazendo-a aprofundar ainda mais seus beijos loucos, fazendo com que seu corpo se movesse involuntariamente contra o seu, buscando aquele contato desesperado, aquela fricção que ela precisava.

A manga que restava em seu outro braço desapareceu com um movimento brusco, seguido por um murmúrio que você não conseguiu entender.

Donna se inclinou sobre você, suas mãos percorrendo os seios dela, alcançando por baixo do tecido que os cobria, agarrando, apertando, fazendo aqueles gemidos nunca pararem, fazendo as mãos dela agarrarem suas costas parcialmente expostas.

A boca dela desceu pelo seu pescoço, pela sua clavícula, retirando aquele tecido que você não ousava tirar, deixando seu sutiã cair no chão sob seu próprio peso entre suspiros e uma atmosfera carregada de desejo desesperado.

“ Il tuo corpo è bellissimo...Non riesco a smettere di toccarlo... (1)” Donna sussurrou em seu ouvido, acariciando seus seios suavemente, como se fossem algo extremamente delicado.

Isso te fez rir, supondo que fosse algum tipo de elogio pelas partes que ela agora podia gostar de acariciar. Ela já tinha te visto completamente nua, mas em outras circunstâncias, quando você estava fraca, quando você precisava dos cuidados dela.

Você não conseguia entender que um senhor de uma bruxa demente pudesse ser tão ingênuo a ponto de não ter olhado para sua nudez, de não ter se deleitado com a visão de seu corpo completamente indefeso diante dela. Donna era tão especial, tão respeitosa... Uma pequena parte de você não queria quebrar aquela inocência, aquele comportamento de outro tempo. A outra era muito mais forte, você queria acabar com o absurdo e poder se sentir completamente amada, desejada, unida ao seu corpo.

A boca dela encontrou a mão dela, beijando seu peito, passando a língua sobre um mamilo distraído, excitado pela umidade dos beijos dela, beijos que você já achava que nunca mais retornariam.

The Hell I want to stay inOnde histórias criam vida. Descubra agora