Capitulo 4

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Sara.

Eu estava vestida com uma das roupas que aquele homem no qual eu se quer sabia o nome, havia me dado, e percebi que ele havia comprado o tamanho certo, ficou proporcional ao meu corpo. Eu estava no canto fora do hospital enquanto esperava um pouco nervosa, sem saber agora para onde iríamos.

E então ele saiu do hospital vindo de encontro onde eu estava, e ao se aproximar, mesmo que pouco, eu por impulso me afastei mantendo uma certa distância entre nos dois, então ele ficou me encarando. E desviou o olhar como se não quisesse que eu me sentisse desconfortável.

—Sara, não quero que fique preocupada e nem se sinta assim perto de mim. Eu tenho idade para ser seu pai, jamais lhe faria mal, eu apenas estou lhe concedendo um lar, um favor, pois você é jovem, é nova, deve manter seus estudos e pelo que vejo não tem para onde ir.—Diz.—Então está tudo bem, se achar que estou ultrapassando algum limite lhe dou toda a liberdade para me falar, ok?.—Ele me olha novamente.

Assenti com a cabeça fazendo o mesmo sorrir. Logo um carro preto, aparentemente de luxo para bem perto de onde estávamos, ele por sua vez caminha em direção ao carro e abre a porta traseira e me olha fazendo um gesto com a cabeça para que eu me aproxime. Então cheguei perto e entrei dentro do carro, o motorista me olha pelo retrovisor e então me cumprimenta com a cabeça. E em seguida o homem entra e senta-se ao lado do motorista.

—Sr Smith.—Faz um cumprimento e dar partida no carro.

Smith...?

Dylan apareceu?.—Pergunta.

—Não senhor, na realidade ele também não compareceu à reunião da empresa, e se encontra ausenta da faculdade, depois daquele ocorrido.—O motorista o responde e então vejo apenas o mesmo dando um suspiro prolongado.

—Certo.—Diz em seguida.

Eu não queria tentar entender ou descobrir de quem se tratava, mas fiquei pensando, se esse homem tiver uma mulher e um filho, como ambos irão se sentir se me verem?

Eu estava com um pouco de medo, mas coloquei em mente que eu não queria deixar transparecer a ele qualquer sentimento ou emoção negativa, pois de certa forma soaria como um ato de ingratidão.

Fiquei surpresa quando vi que o carro adentrou uma mansão que ficava em uma zona um pouco distante da cidade, era enorme possuía na área externa um jardim imenso, piscina e uma parte que aparentemente era para esporte. Eu olhava pela janela sem acreditar no que via com meus olhos, nunca tinha visto algo tão bem feito como aquele jardim bem florido. Foi o que mais me encantou.

As flores se destacavam dando vida para aquele lugar junto com uma fonte que havia ali rodeado de arbustos vermelhos. Logo o carro chegou mais próximo a mansão parando bem em frente a entrada. O homem desceu do carro e em seguida abriu a porta traseira para que eu saísse, e quando saí olhei em volta e a mansão possuía vários guarda corpos de vidro escuro, as paredes possuíam um revestimento black, e canteiros com iluminarias. Possuía uma sacada com os mesmos detalhes, e na lateral do canto direito uma piscina com borda infinita e um deck de maneira. Eu estava impressionada, nunca havia visto nem se quer em sonho um lugar como aquele.

—Vamos?.—Ele toca no meu ombro me fazendo voltar para o mundo, mas por incrível que pareça não me senti desconfortável para me afastar com o seu toque, apenas assenti e entrei junto com ele sem conter um pouco o nervosismo.

Ao entrar fico tão surpresa quanto fiquei ao lado de fora, era inacreditável aquele lugar, os móveis que haviam ali, o chão feito com piso de mármore, apenas o tamanho daquela sala de estar dava duas da minha antiga casa. Era fora da minha realidade.

Sr Smith!!.—Uma senhorinha de cabelos grisalhos com uma estrutura baixa aparentemente de 58 anos aparece e então me olha com um sorriso genuíno no rosto.—Então essa é a jovem na qual me falou?.—Ele me olha e sorrir.

—Sim, essa é Sara.—Diz.—Sara, essa é Lena, ela é a governanta. Você ficará sobre os cuidados dela, não precisa se preocupar, não tem pessoa melhor para isso do que Lena.—Olho para ela e a mesma permanecia sorrindo para mim. E então retribui o sorriso.

—Onde eles estão?.—Pergunta enquanto eu olhava ainda aquela sala de estar.—Gostaria de apresenta-los a Sara.

—Nenhum se encontra na mansão Senhor.—Ele respira fundo.

—Tudo bem.—Ele me olha meio preocupado.—Leve-a para conhecer seu quarto.

Meu quarto?

Sim senhor, venha comigo querida.—A senhorinha me chama. Mas antes que ele saia seguro sua blusa o impedindo então ele me olha.

—Senhor...—Ele arqueia a sobrancelha quando falei aquilo.—Eu...—O mesmo continua esperando e então procuro uma maneira certa de falar.—Muito obrigada, por isso.—Ele sorrir.

—Por favor, me chame de Fabricio.—Pede gentilmente.—Agora vá sara, não precisa me agradecer, e você poderá ficar o tempo que for necessário.

Ele passa a mão na minha cabeça e então sai me deixando a sós com a governanta, que por sua vez ainda estava com o sorriso estampado no seu rosto. Ele sempre é assim tão sorridente?

E então, vamos??.—Fala sem conter a empolgação.

A segui pelos cômodos daquela imensidão que era a mansão. Vi que havias vários quartos, salas de lazer, e até academia. Até que ela para em um corredor que nele possuía somente uma porta a frente da minha era uma porta totalmente preta. E então ela abre a outra e dar espaço para que eu entre primeiro, e assim o fiz.

E então me deparei com um quarto digno de uma princesa.

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