CAPÍTULO 36 - SENTI SAUDADES TUAS

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JUDY

Olhei para um lado e para o outro no corredor antes de abrir com cuidado a porta do quarto dele. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo para agir assim. Ok. Eu agi por impulso diversas vezes, mas todas elas eram quando o álcool tomava conta da minha cabeça, e agora, eu estava totalmente sobrea. Talvez fosse isso, talvez o James fosse o meu álcool e agora que eu provei um pouco dele novamente o meu 'eu' pede desesperadamente por mais.

Caminhei lentamente até o fim de sua cama e observei-o dormir. Ele parecia tão tranquilo e relaxado assim, bem diferente da expressão carrancuda que carregava o tempo todo.

Como se James pudesse sentir que estava sendo observado ele abriu os olhos devagar, mas estes logo se arregalaram quando me viu diante dele.

— Judy? O que faz aqui? — ele me encarava com a expressão de confusão nítida em sua face. Eu queria me virar e correr dali, mas o desejo incontrolável de tê-lo novamente, de sentir o seu corpo sobre o meu e seu toque inebriante mais uma vez era demais para resistir, e por isso, cheguei mais perto dele.

Um impulso me levou até o quarto de James, e esse mesmo impulso me fazia ficar ali.

Desamarrei lentamente o meu robe de seda e o deixei cair no chão revelando o meu corpo nu. Sem dizer uma palavra James se ajeitou na cama e piscou os olhos várias vezes para ter certeza de que aquela cena era real. Eu sentia meu coração acelerar cada vez mais. Eu ao menos sabia se ele ainda me desejava como eu o desejava, mas então o James veio para a ponta da cama e tocou a pele descoberta da minha barriga apenas com as pontas dos dedos até que tomasse coragem e deslizasse suas mãos pela minha cintura. Nesse momento, senti o meu corpo inteiro se arrepiar.

— Isso é real? — ele sussurrou, e levantou a cabeça para olhar-me nos olhos.

Em resposta eu me debrucei sobre ele, apoiando os meus joelhos na cama e sentando em seu colo.

Mesmo James vestido com a calça moletom eu podia sentir como o seu pau estava duro.

Levei minhas mãos até o rosto dele e acariciei o local, logo depois eu aproximei mais nossos lábios e lhe dei um beijo.

— Isso é real James, bem real. — sussurrei. Essa frase foi o ponto máximo para que ele enroscasse seus dedos na minha nuca e iniciasse um beijo caloroso.

Em questão de segundos suas mãos estavam pressionando os meus quadris com mais força me impulsionando mais para ele, e nosso beijo era composto de desejo e saudade. Seus dedos desceram para a minha bunda e James a apertou. Não tenho dúvidas que ficaria uma marca depois, mas eu não me importava, tudo era tão excitante que eu só poderia pedir mais.

Ele se levantou comigo ainda entrelaçada em seu corpo, somente para me deitar sobre a cama e ficar por cima de mim.

Cada toque me fazia sentir tanto antigas sensações quanto novas. Era como se eu estivesse revivendo um momento, e ao mesmo tempo tudo estava diferente.

Estávamos mais velhos agora, éramos mais maduros, mais vividos, e mesmo assim, eu me sentia aquela garota inexperiente de 16 anos nos braços de James.

James estava quente, sua pele era como brasas que me levavam a queimar junto com ele.

Não conseguia sufocar os gemidos que saíam dos meus lábios, estava excitada, muito, mas ainda assim, não queria apressar as coisas. Queria aproveitar cada segundo antes que tudo acabasse.

A mão dele subiu pela minha coxa e se deteve na minha virilha, ele estava fazendo de propósito, queria ver o quanto eu ficava excitada para ele e isso me deixava louca.

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