Atenção gatilhos: capítulo contém informações pesadas.Sekena e seus colegas foram sentenciados à prisão perpétua, levados à província de Morumbi, província de Ruanda.
O ambiente na prisão era sombrio e obscuro, com paredes de concreto cinzentas e corredores estreitos e úmidos. O cheiro de mofo e sujeira pairava no ar, adicionando ao clima de desespero e desolação. Sekena sentia um medo constante, uma ansiedade que o consumia a cada minuto que passava naquele lugar.
A sensação de estar a cair num buraco negro sem fim, era horrível, uma sensação que ele jurou nunca mais senti, pois era isso que o assombrava quando pequeno no orfanato.
Os dias em que a chuva era a alegria e os dias secos era a tristeza, Sekena se via numa troca de sensações de assombrações. Os demônios do passado surgiram fazendo-o recuar e se afundar no mar negro de emoções.
As lembranças das caçadas noturnas voltaram, os risos das crianças em sua volta, a humilhação por ser um monstro, como era chamado, as lágrimas rolavam por sua face. E os dias de violência que tiraram sua dignidade.
As meninas odiavam-o, por ser diferente talvez, batiam-no, e o chamam de esquisito, estranho, monstro, e faziam ele correr pelos corredores escuros durante a noite.
Era uma tortura para aquele menino que nada fazia de mal, mas que o mundo foi cruel com a sua existência.
A convivência com os outros detentos era brutal. Havia constantes brigas e discussões, muitas vezes terminando em violência física. Os olhares ameaçadores e os gestos hostis eram uma presença constante, tornando ainda mais difícil para Sekena se sentir seguro e protegido. Ele se tornou um alvo fácil para os mais fortes e mais violentos, que viam nele uma presa fácil para ser intimidada e humilhada.
O diálogo com os outros detentos eram cheias de ameaças e insultos, cada palavra carregada de violência e agressão. Sekena era constantemente provocado e provocado pelos outros, obrigado a se defender de acusações e acusações injustas. Ele se sentia acuado e acuado, sem ninguém em quem confiar ou em quem se apoiar.
A forma como Sekena era intimidada e humilhada era cruel e desumana. Ele era constantemente submetido a torturas psicológicas e físicas, sendo forçado a se submeter a atos humilhantes e degradantes. Sua dignidade era constantemente pisoteada e violada, deixando-o cada vez mais destruído e desesperado.
A acusação do assassinato que Sekena enfrentava era a gota d'água. Ele era constantemente lembrado das acusações que pendiam sobre ele, das vítimas que havia feito e das vidas que havia destruído. A pressão e o peso da culpa eram esmagadores, fazendo com que ele se sentisse cada vez mais sozinho e desamparado.
Sekena se via presa em um lugar onde não havia esperança, onde a violência e a crueldade reinavam soberanas. Ele lutava para manter sua sanidade e sua humanidade, para não ser consumido pelo ódio e pela dor que o cercavam. A vida na prisão era um pesadelo constante, uma batalha diária pela sobrevivência e pela dignidade. E Sekena sabia que, enquanto estivesse ali, ele estaria perpetuamente condenado ao sofrimento e ao desespero.
— Ei, ai você. —Chamou o homem robusto, negro como a escuridão, com a pele cheia de tatuagem e cicatrizes. Seu sorriso era perturbador o que deixa Sekena em constante alerta. — Eu vou fazer você minha cadelinha. — Conclui ele, com o seu olhar negro sob Sekena.
Ele estava sentado na sua cama em direção a grandes, onde é possível ver os outros detentos olharem para ele como um pedaço de carne.
— Estou a falar com você. Não me ouviu? – Disse, o homem que estava no outro canto.
Os outros apenas riam da situação, como se tivesse vendo a maior comédia de sempre.
O homem de quase dois metros se levantou e os dois que estavam com ele também o fizeram. Ele caminhou até Sekena. Ele toca no seu ombro o chamando.
— Sabe, eu estou com fome. — Afirmou, ele com o sorriso malicioso nos lábios. – E estou com uma grande vontade de comer uma boa picanha. — Ele lambeu os lábios de forma noja, mesmo com tudo isso, Sekena não emitiu nenhum som
Ele estava em seu próprio mundo, lutando contra os seus demônios internos.
— Olhem, ele não fala, desde que chegou aqui. – Comentou o outro detento que assistia tudo. — Acho que temos que mostrar a ele quem manda aqui. — Concluiu ele, e todos soltaram gargalhadas altas e meneavam a cabeça em concordância.
— Logo, logo ele estará a gritar como uma menininha assustada. – Disse, o detento magrinho. — Grandioso mostre ele.
— Igual as outras crianças que ele matou. — Respondeu o detento baixo.
— Já chega, quero que façam silêncio. — Ordenou grandioso. Ele então olhou para Sekane e num movimento rápido, o grandioso segurou Sekena pelo cabelo e o puxou com tanta força que o fez cair de joelhos. Sekena estava imobilizada, com medo estampado em seu rosto. O detento magrinho e o detento baixo se aproximaram, prontos para fazer o que o grandioso ordenou.
A violência se abateu sobre Sekena sem piedade. O detento magrinho o golpeou repetidamente, enquanto o detento baixo ria cruelmente. Sekena sentia a dor pulsando por todo o seu corpo, sua alma sendo dilacerada a cada golpe. Ele gritava, suplicava por misericórdia, mas seus gritos eram abafados pela risada sádica dos detentos.
O grandioso observava, impassível, como um espectador de um espetáculo macabro. Ele sabia que aquela violência era apenas o começo, que ainda havia muito sofrimento reservado para Sekena. E foi então que ele ordenou que o detento magrinho parasse.
— Agora é a minha vez. — Disse o grandioso, com um sorriso perverso no rosto.
Ele se aproximou de Sekena, lentamente, como se estivesse saboreando cada segundo daquele momento. E então, sem qualquer piedade, ele começou a violá-lo de forma brutal, selvagem, sádica. Sekena sentia a dor rasgando seu corpo, seu espírito sendo quebrado, sua mente sendo levada para um lugar sombrio e terrível.
A violência sexual contra Sekena continuou por horas a fio, uma tortura que parecia não ter fim. Ele tentava resistir, tentava lutar contra seus agressores, mas estava completamente indefeso, completamente à mercê da crueldade daqueles homens.
Quando finalmente terminaram, Sekena jazia no chão, quebrado, humilhado, destroçado, o pequeno Sekena olhava para ele com os olhos cheios de lágrimas. Ele não tinha mais forças para gritar, para suplicar, para lutar. Tudo o que lhe restava era a dor lancinante que o consumia por dentro, a vergonha que o enclausurou, o medo que o dominava.
A violência sexual contra Sekena fora tão sádica, cruel, sombria que deixara uma marca indelével em sua alma. Ele nunca mais seria o mesmo, nunca mais conseguiria se recuperar daquele tormento hediondo que lhe fora infligido. E os responsáveis por aquela barbárie? Eles simplesmente riam, satisfeitos com o mal que haviam causado.
Nunca houve justiça para Sekena, apenas dor, sofrimento, desespero. E a violência sexual que ele sofrera se tornara apenas mais uma cicatriz em sua carne, mais uma lembrança de que, para alguns, a crueldade e a maldade não têm limites. Não para ele, nem para as Vítimas que ele tirou a vida.
FIM…
Ei pessoal, chegamos ao recta final de mais uma obra, foi com grande entusiasmo que foi compartilhar cada emoção com você, muito obrigada por cada comentário e votos, patilhas, sem vocês não estaria aqui.
Gostaria de agradecer em especial duas leituras aqui, vocês foram mais que leituras foram amigas , muito obrigada.
@mireleferreira5 e @Cacildapereira
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Omona Wa Makongo |Dark Romance |
RomanceNum mundo obscuro, onde segredos se escondem nas sombras, um homem misterioso conhecido apenas como "O Mascarado" vive uma vida dupla, escondendo sua verdadeira natureza detrás de uma fachada de normalidade. Interagindo com charme e cativando aquele...