Em casa, Dandara cai de joelhos no chão, seu coração afundando em lágrimas desde que sai da delegacia, Sekane ainda teria que passar por várias investigação incluindo assassinato, pois a uma grande chance de ser ele o psicopata que tem transtornado Kigali em uma cidade de terror. Tudo estava ai e apontavam para ele, mas ainda sim é um fio de voz que a diz que seu marido é inocente de tudo, mas como podria acreditar se as imagens mostram claramente ele cometer o pior acto da humanidade? Eram tantas as perguntas que se perguntava: ela também era uma boa pessoa, por ter aceitando e defendido um homem cruel com unhas e dentes
— O que eu fiz de errado para merecer isso? Por Deus só queria ser feliz. Não é possível ter partido o mesmo teto com o homem sem humildade e não ter percebido... Eu... — Os soluços altos fazem na companhia, nada poderia ser mais solitário do que isso.
— Dandara, você não tem culpa de nada, ele conseguiu enganar a todos nós. Não tinha como você saber disso. — consolou, Braulio que até então não havia se manifestado.
Ele se abaixa na altura de Dandara, ficando em sua frente, limpa as lágrimas e abraça.
— Porquê?
— Eu não sei, mas você não foi a única a acreditar nele, eu também, afinal éramos como irmãos, não podia desacreditar nele. — Declarou, Braulio, acariciando ele em conforto.— Não se preocupe, eu estou aqui tá.
– Doi, doi muito, Braúlio. — Desabafou ela. — Eu só quero acordar desse pesadelo e ver que tudo isso não passou de um sonho... Por favor me diz que isso é um sonho e que o meu Sekane não fez nada, por ...Favor... Braulio diz para mim. — Dandara desfaz o abraço e olha para o amigo em busca de uma resposta, porém não havia resposta positivas para o seu sofrimento.
Braulio também sentia a dor de Dandara, a tristeza que parecia consumi-la por dentro. Ele sabia que não havia palavras que pudessem acalmar sua angústia, mas ele permaneceria ao seu lado, mesmo que fosse apenas para ajudar a carregar o peso da dor que ela carregava.
— Dandara, eu não posso te dizer que isso é um sonho, porque infelizmente não é. Mas eu prometo estar aqui com você, para o que precisar, para te ajudar a passar por isso.
Dandara se agarra desesperadamente a Braulio, buscando conforto em seu abraço. Ela sentia como se o chão sob seus pés estivesse desaparecendo, como se tudo o que ela acreditava e confiava estivesse desmoronando diante de seus olhos.
— Eu não sei como vou conseguir superar isso, Braulio. Como vou viver sabendo que fui traída de uma maneira tão cruel, que toda a minha vida foi uma mentira?
Braulio não tinha respostas para dar, apenas o apoio silencioso e a presença constante. Ele sabia que o caminho seria longo e doloroso, mas ele estava determinado a estar ao lado de Dandara em cada passo do caminho.
— Você vai superar isso, Dandara. Você é forte, mais forte do que imagina. E eu estarei aqui, sempre, para te lembrar disso e para te ajudar a encontrar a luz no fim desse túnel escuro. — Assegurou, Braulio, olhando no fundo do olhos dela.
Dandara por sua vez concordou simplesmente com o balançar de cabeça
Ao cair da noite, Dandara se encontrava só em sua casa, com a saída de Braulio não via outra opção a não ser ir para cama, ainda era cedo, Dezanove menos um quarto, os olhos estavam pregado no teto branco. O silêncio se tornou uma tortura mental. As imagens de Sekane sendo levadas para prisão, dos populares julgarem-na por ter um marido abusador e as filmagens que incriminar ele passm como se fosse cenas de filme em câmara lenata. Ela respira fundo tentando espantar as lágrimas e escorrerem.
O nó grande se formou em sua garganta impedindo-a de respirar normalmente. São tantas as coisas e pior que não tem ninguém para a ajudar ou tirá-la desse pesadelo Sua mãe simplesmente deixou cair suas mãos e sua amizade havia acabado por ter defendido um homem que jurava ser inocente.
Ao ser levantar e encostar-se na cadeira, olha do lado e la estava o retrato de casal. Sekane sorria lindamente, parecia ser muito feliz e por alguns segundos um sorriso tendeu a nascer, porém logo se tornou amargo e com issas lágrimas que tentava a sufocar começaram a escorrer.
Com raiva, Dandara arremessa o retrato contra a parede e desaba em choro compulsivo. Encolheu seus pés e nele escondeu seu rosto.
A dor era tanta que se transformava em raiva. Dandara grita e se auto-tortora, batendo em seua cabeça e puxando seus suas tranças.
— AHAHAHAHA...— Seu peito subia e descia no ritmo da sua respiração ofegante. — Você não tinha o direito Sekena, não tinha, não tinha de destruir a minha vida assim. — Dandara, voltaba deitar de lado puxando seus pés e sussurrava para sim mesmo que Sekena não tinha o direito, até que finalmente cai no sono.
A exatamente dois dias que Dandara não comparecia ao trabalho, a delegacia toda já sabia dos acontecimentos e todos se perguntavam como estava ela e se ela iria se divorciar ou que ela soubesse das atrocidades do marido. E muitas suspeitas começavam a rolar a solta como que talvez Sekane fosse o possível assassino das jovens e que como ele era o delegado a frente do caso não levantaria suspeitas e ainda porque o casos nunca são desmantelados.
No refeitório, Cláudia ouvia tudo e nada fazia pois afinal não havia nada que pudesse fazer.
— E estou até impactada com a Cláudia, ela se dizia ser a melher amiga da Dandara e não vejo ela dar apoio a ela. — constatou umas colegas e as restantes simplesmente memearam a cabeça concordondo.
— Sim, mas também foi ela que prendeu o marido da amiga, acho que não há muito o que pudesse fazer. — Rebateu a outra, enquanto levava a comida a boca. — E além disso foi Sekane que cometeu o crime e não ela.
— Eu sei, Ana, mas só estamos a dizer que ela pelo menos devia ser pelo menos flexível em relação a tudo isso. E imagina você esta com o seu marido a tanto tempo e depois de um tempo sua amiga vai até sua e da voz de prisão para o seu marido por estupro. Ainda mais a noite.
— Sim, Amélia tem razão, também acho que a Cláudia foi insensível. — Acrescentou a outra olhando para Cláudia que estava a três mesas de distância delas. Logo se voltou para as suas amigas e murmurou. — Eu nunca faria isso.
— Uhm. – Responderam todas em coro.
Cláudia, ouvia tudo sem se importar, afinal eram só falácia e nada mais. Ela comia sua comida sem dar importância a nada.
Um grande silêncio se instalou logo assim que os olhos de todos foram directamente a pessoa que abriu a porta do refeitório em um estrondo.
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Omona Wa Makongo |Dark Romance |
Roman d'amourNum mundo obscuro, onde segredos se escondem nas sombras, um homem misterioso conhecido apenas como "O Mascarado" vive uma vida dupla, escondendo sua verdadeira natureza detrás de uma fachada de normalidade. Interagindo com charme e cativando aquele...