CAPÍTULO- QUARENTA E DOIS

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Cláudia saiu discretamente do banheiro e procurou Braúlio, o qual ela sabia que também queria vingança contra Sekena. Ela o contou o plano, e juntos decidiram agir.

Após isso, Cláudia se aproximou de Sekena e mentiu, dizendo que Dandara estava passando mal no banheiro. Preocupado, Sekena se desculpou com os outros convidados e foi até o banheiro onde supostamente Dandara estava.

Ao chegar lá, Sekena foi surpreendida por Braúlio, que o golpeou na cabeça, fazendo-o desmaiar. Rapidamente, os três o levaram para longe da mansão, para um local isolado.

Braúlio,  conhecia muito bem, aquela zona, por isso não foi tão difícil encontrar uma rua isolada   com  casas abandonadas.

Sekena, o homem que parecia intocável, agora estava à mercê de seus algozes. Braúlio, Cláudia e Dandara estavam determinados a fazer justiça pelas vidas que ele havia destruído.

— Onde estou? —  Indagou,  Sekena  ao despertar do desmaio,  sentia o corpo dolorido  e dor de cabeça, gemia de dor por isso.

— Acabou,  Sekena. —  Esbravejou, Cláudia,  olhando friamente para Sekane. 

Preso  numa, com as mãos e pés  amarrados,  Sekena olha, para Seus sequestradores   e depois fecha novamente com o objectivo de se acostumar com a claridade da lâmpada, Sekena  rir,  ao ver que Dandara ali também estava

— o que é isso? Um sequestro? — Perguntou , ele ao meio aos risos.  —  Não me façam rir. 

— Acabou,   chegou a hora de pagar pelo que fez. — Interpelou,  Dandara  ríspida. — A justiça vai ser feita. 

— O que vão fazer? Ruhum?  Vocês são imbecis, eu já contava com isso,  porém não sabia que teria tanta ousadia. 

— CALE A BOCA. — Berrou, Braúlio,  e logo depois desferiu um soco em Sekena.  — Seu maldito, imoral.  Em resposta,  Sekane apenas  riu, como se estivesse se divertindo com a situação caótica  — Eu vou acabar com a tua raça,  seu desgraçado. —  Declarou, Braúlio furioso.

Sekena gritou de dor, sentindo o sangue escorrer de sua boca.  Enquanto  Braúlio não hesitava  em continuar a tortura física, batendo-lhe repetidamente e causando-lhe um sofrimento indescritível.

As meninas, por outro lado, assistiam sem fazer absolutamente nada.  

Enquanto Sekena tentava resistir à dor, o ambiente ao seu redor tornava-se cada vez mais sombrio e obscuro. As paredes pareciam se fechar sobre ele, sufocando-o com a sensação de  agonia,  até desmaiar  novamente. 

Braúlio só parou, quando  Dandara  interrompeu o ato de agressão. 

— Acho que ele desmaiou.  — Pontuou,  Cláudia após se aproximar de Sekena  que sangrava .

— Isso não é nada, comparado ao que ele fez às vítimas. — Rebateu, Braúlio   respirando fundo.

— Eu sei, mas justiça com as próprias mãos não dá certo e você sabe bem disso..

— O quê? Agora decidiu defender ele eh? — Assevera, Braúlio  fuzilado Dandara. — Ele manteve-te refém, tua mãe matou várias e várias mulheres, ainda assim você o defende?— Indagou,  Braúlio,  incrédulo.

Dandara por sua vez engoli em seco,  obviamente está a par de tudo, porém sua parte humana não lhe permite ser igual ou pior a Sekena.

— Eu sei de tudo isso, mas eu não posso deixá-lo. Isso é trabalho da Justiça. 

— Ok,  já chegaram vocês dois. – Berrou, Cláudia  colocando-se no meio dos dois. — Temos muito o que pensar, não podemos ficar o tempo todo aqui, olhem as horas?

Omona Wa Makongo |Dark Romance |Onde histórias criam vida. Descubra agora