Cláudia saiu discretamente do banheiro e procurou Braúlio, o qual ela sabia que também queria vingança contra Sekena. Ela o contou o plano, e juntos decidiram agir.
Após isso, Cláudia se aproximou de Sekena e mentiu, dizendo que Dandara estava passando mal no banheiro. Preocupado, Sekena se desculpou com os outros convidados e foi até o banheiro onde supostamente Dandara estava.
Ao chegar lá, Sekena foi surpreendida por Braúlio, que o golpeou na cabeça, fazendo-o desmaiar. Rapidamente, os três o levaram para longe da mansão, para um local isolado.
Braúlio, conhecia muito bem, aquela zona, por isso não foi tão difícil encontrar uma rua isolada com casas abandonadas.
Sekena, o homem que parecia intocável, agora estava à mercê de seus algozes. Braúlio, Cláudia e Dandara estavam determinados a fazer justiça pelas vidas que ele havia destruído.
— Onde estou? — Indagou, Sekena ao despertar do desmaio, sentia o corpo dolorido e dor de cabeça, gemia de dor por isso.
— Acabou, Sekena. — Esbravejou, Cláudia, olhando friamente para Sekane.
Preso numa, com as mãos e pés amarrados, Sekena olha, para Seus sequestradores e depois fecha novamente com o objectivo de se acostumar com a claridade da lâmpada, Sekena rir, ao ver que Dandara ali também estava
— o que é isso? Um sequestro? — Perguntou , ele ao meio aos risos. — Não me façam rir.
— Acabou, chegou a hora de pagar pelo que fez. — Interpelou, Dandara ríspida. — A justiça vai ser feita.
— O que vão fazer? Ruhum? Vocês são imbecis, eu já contava com isso, porém não sabia que teria tanta ousadia.
— CALE A BOCA. — Berrou, Braúlio, e logo depois desferiu um soco em Sekena. — Seu maldito, imoral. Em resposta, Sekane apenas riu, como se estivesse se divertindo com a situação caótica — Eu vou acabar com a tua raça, seu desgraçado. — Declarou, Braúlio furioso.
Sekena gritou de dor, sentindo o sangue escorrer de sua boca. Enquanto Braúlio não hesitava em continuar a tortura física, batendo-lhe repetidamente e causando-lhe um sofrimento indescritível.
As meninas, por outro lado, assistiam sem fazer absolutamente nada.
Enquanto Sekena tentava resistir à dor, o ambiente ao seu redor tornava-se cada vez mais sombrio e obscuro. As paredes pareciam se fechar sobre ele, sufocando-o com a sensação de agonia, até desmaiar novamente.
Braúlio só parou, quando Dandara interrompeu o ato de agressão.
— Acho que ele desmaiou. — Pontuou, Cláudia após se aproximar de Sekena que sangrava .
— Isso não é nada, comparado ao que ele fez às vítimas. — Rebateu, Braúlio respirando fundo.
— Eu sei, mas justiça com as próprias mãos não dá certo e você sabe bem disso..
— O quê? Agora decidiu defender ele eh? — Assevera, Braúlio fuzilado Dandara. — Ele manteve-te refém, tua mãe matou várias e várias mulheres, ainda assim você o defende?— Indagou, Braúlio, incrédulo.
Dandara por sua vez engoli em seco, obviamente está a par de tudo, porém sua parte humana não lhe permite ser igual ou pior a Sekena.
— Eu sei de tudo isso, mas eu não posso deixá-lo. Isso é trabalho da Justiça.
— Ok, já chegaram vocês dois. – Berrou, Cláudia colocando-se no meio dos dois. — Temos muito o que pensar, não podemos ficar o tempo todo aqui, olhem as horas?
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Omona Wa Makongo |Dark Romance |
Roman d'amourNum mundo obscuro, onde segredos se escondem nas sombras, um homem misterioso conhecido apenas como "O Mascarado" vive uma vida dupla, escondendo sua verdadeira natureza detrás de uma fachada de normalidade. Interagindo com charme e cativando aquele...