CAPÍTULO- QUARENTA E TRÊS

29 6 10
                                    





— Você me decepciona, Dandara. –  Diz, Sekane  rondando a cadeira em que ela estava sentada e  presa. — Eu pensei que estávamos progredindo, mas olha onde estava? Uhn— Indagou se agachando na altura dela. Dandara, virou  os rosto para o lado, sua respiração desregulado   e o pânico crescendo dentro de si.

— Por favor, me solte! – Súplica Dandara, sentindo as mãos amarradas e os olhos vendados.

Sekane sorri de forma  ácida, sentindo o poder que tinha sobre a situação. Ele sabia exatamente como mexer com a mente de Dandara, criando um ambiente de pavoroso de terror ao seu redor.

- Você acha que vai sair dessa tão facilmente, Dandara? Acha que eu vou te soltar só porque você está implorando? – Sekane sussurra em seu ouvido, fazendo-a estremecer de medo.– Você mas que ninguém deveria saber  como tenho ódio de traidores.  Suas ações têm consequências, meu amor.

– Você também fez isso comigo,  Sekane,  você fez  sem se importar comigo. – Replicou,  Dandara chorosa, o que desencadeou  uma ação agressiva por parte dele.

Um tapa foi deferido,  deixando seu rosto marcado pelos dedos. 

— Você forçou-me a fazer isso,  eu não queria ter recorrido aquilo se você tivesse dado-me o que eu queria.  – Berrou,  Sekane alterado. — Você foi uma estúpida que acha que tudo era sobre si,  sobre essas merdas de femininos, igualdade , na verdade  Você  é só mais uma vadia que não vale nada. —-- mais uma tapa ou lhe dado, que quase a derrubou no chão.

Dandara sente a ansiedade se intensificar dentro de si, sabendo que a tortura psicológica de Sekane estava apenas começando. Ela tenta controlar sua respiração, tentando manter a calma, mas o pavor a consome.

— Você vai ter que aprender a lição, Dandara. E eu vou garantir que você nunca mais esqueça disso. – Sekane se levanta, deixando Dandara sozinha na escuridão, com seu coração acelerado e sua mente atormentada pelo  que estava por vir.

O tempo passa devagar, cada segundo parecendo uma eternidade para Dandara. O medo a consome, o pânico toma conta de seu ser, e o terror a paralisa. Ela não sabe o que esperar, não sabe o que Sekane planeja fazer com ela.

– Está na hora de Você saber quem eu sou. — Declarou Sekane,   aproximando-se  e tirando a venda  dela.

Ela por sua abaixou a cabeça na  intenção de fugir da luz intensa, e quando finalmente olhou ao redor, sua expressão mudou para terror puro, aquilo que ai esta era a coisa mais insanas , ali estava a real definição de loucura que alguém pode fazer. 

— Feliz Natal meu amor.  — Diz, Sekane  dá uma volta  olhando em tudo. – Gostou da decoração? – Indagou,  ele com um sorriso sádico no rosto. 

A casa mal-assombrada era um lugar sombrio e macabro, onde o cheiro metálico do sangue impregnava o ar e as paredes sujas eram um testemunho silencioso dos horrores ali cometidos. Objetos sinistros adornavam cada canto, criando uma atmosfera de terror palpável.

Cabeças de animais e até mesmo de pessoas pendiam das paredes, suas expressões congeladas em agonia e terror. O brilho opaco dos olhos mortos parecia seguir qualquer movimento na sala, como se testemunhasse o sofrimento eterno que ali transcorria.

Sombras grotescas dançavam nas paredes, deformando a realidade e transformando objetos inanimados em verdadeiras assombrações. O som de correntes arrastando-se pelo chão ecoava na escuridão, enchendo o ambiente com uma sensação de opressão e medo.

A cada batida dado  pelo seu coração ar gelado parecia sussurrar segredos antigos e profanos, ecoando as agonias passadas e os tormentos presentes. O toque da morte pairava no ar, deixando uma sensação de desespero e inevitabilidade que gelava a espinha dela.

Omona Wa Makongo |Dark Romance |Onde histórias criam vida. Descubra agora