She is a killer [Concluída]

O nosso desejo 8°

Ekko estava em cima de Jinx, descontrolado, enquanto a socava no rosto.

— VOCÊ ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE SI! — gritou ele, a raiva estampada no rosto.

Jinx o encarava, o rosto machucado e o nariz sangrando, mas seus olhos permaneciam firmes.

De repente, Ekko despertou do pesadelo, suado e ofegante. Ele sentiu um alívio imediato ao perceber que tudo não passara de um sonho. Levantou-se rapidamente e correu para o outro cômodo, onde Jinx estava dormindo.

— Jinx, Jinx, onde você está? Tá bem? — sussurrou, respirando aliviado ao vê-la deitada.

— Ekko... Por que você acordou tão cedo? — perguntou ela sonolenta, sentando-se e alongando os braços.

— Eu fiquei preocupado com você... — disse ele, a tristeza ainda refletida em seu olhar.

— Você teve um pesadelo?
— perguntou Jinx, com um tom de preocupação.

Ekko hesitou. — Sim... prefiro não falar sobre isso.

Jinx olhou ao redor. — Cadê a Vi?

— Acho que ela ainda está dormindo — respondeu ele.

— Vi nunca foi de acordar tarde — disse Jinx, levantando-se da cama, desconfiada.

Ekko segurou seu braço, temendo o que ela poderia fazer. — Você não pretende ir procurá-la sozinha, vai?

— Sim, agora me LARGA AGORA! — disse Jinx, soltando-se bruscamente e saindo na frente.

— Isso não vai ficar assim! Você não pode fazer isso com sua irmã... — Ekko tentou impedir, mas já era tarde.

Determinada, Jinx correu em direção a Piltover com um plano em mente. Ela estava pronta para explodir o conselho. Vi soube de sua localização por Caitlyn, que rapidamente a alertou sobre o perigo iminente.

Com um brilho no olhar, Jinx segurou sua bazuca em forma de tubarão. — Só você e eu, Fishbones! — exclamou animada.

— Powder! NÃO FAÇA ISSO! — Vi correu para tentar impedir a irmã.

Jinx ignorou o pedido e disparou a bazuca, explodindo o conselho de Piltover.

— Oh, não! Acho que cheguei tarde demais... — murmurou Caitlyn, ao lado de Vi, enquanto observavam a fumaça e os escombros.

— Essa é a sua irmãzinha, Vi?
— disse Caitlyn, com um tom irônico.

— Não... Ela não é assim! — Vi respondeu com lágrimas nos olhos, a tristeza e a dor refletidas em sua expressão.

Ekko apareceu e colocou a mão no ombro de Vi. — Não se preocupe, Violet. Eu vou cuidar dela.

— Eu vou com você — insistiu Vi, sua voz firme.

Ekko a olhou, tentando tranquilizá-la. — Não precisa, é melhor eu ir sozinho dessa vez.

— Tem certeza de que sabe o que está fazendo? — Vi perguntou, hesitante.

— Tenho. Pode confiar em mim, Violet — respondeu Ekko, antes de se afastar em direção ao local da explosão.

Quando chegou, encontrou Jinx com um sorriso triunfante.

— Você veio? — perguntou ela, rindo.

— Por que você fez isso?! — Ekko perguntou, seu olhar sério e decepcionado.

— Ou você está comigo ou contra mim. Melhor se decidir — disse Jinx, sem qualquer expressão no olhar.

Ekko a observou, sentindo o peso do afastamento dela. — Seu olhar está frio... Você sabe que não precisa ser assim.

Jinx franziu o cenho, irritada. — Você está junto com aquela traidora?! — disse, colocando a bazuca no chão.

— Claro que não! Eu escolho você. Sempre vou escolher você! — afirmou Ekko, segurando o rosto dela com carinho.

Jinx afastou as mãos dele. — Quem me garante que tudo isso não é um plano seu e dela?

Ekko suspirou. — Eu também odeio esses riquinhos de Piltover. Quero destruir essa droga de cidade ao seu lado. Não importa como seja, o importante é que eu estarei ao seu lado, Jinx.

Um sorriso satisfeito surgiu no rosto de Jinx. — Assim que se fala! Esse é o chefinho que eu conheço — disse, dando um beijo na bochecha dele.

— Vamos embora daqui, antes que os policiais de Piltover apareçam — sugeriu Ekko.

Ele tirou o hoverboard das costas, e Jinx o abraçou, entrelaçando os braços ao redor do pescoço dele e as pernas em sua cintura. Juntos, eles saíram rapidamente, prontos para enfrentar o que quer que viesse a seguir.