𝘼 𝙨𝙚𝙧𝙥𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙟𝙪𝙣𝙩𝙤 𝙖 𝙣𝙚𝙫𝙚 - 𝓞𝓫𝓪𝓷𝓪𝓲 𝓮 𝓐𝓰𝓪𝓻𝓲

Senjuro Rengoku

— aonde você está indo mesmo? _ pergunto olhando para o pilar das serpentes. - estamos a caminho da casa dos Rengoku. Quero ver como Senjuro e o senhor Rengoku estão depois da morte do Kyojuro. _ ele responde baixo. - O senhor Rengoku que me resgatou, fui criado junto com os irmãos Rengoku... _ entendo seu sentimento Iguro.

Oh.. Rengoku.
Infelizmente não tive tempo de o conhecer, mas sei que ele era bem alegre. E gritava, ops... falava alto.

E esse é o garotinho que não muda a cor da katana? Isso é tão fútil, porque isso é algo importante para ele? Ou para as pessoas.
Mudar ou não não distingui a força e capacidade de luta.

Já no portão um garotinho de cabelo amarelo e pontas vermelhas, olhava os pássaros voando ele segurava uma vassoura na mão distraído.

– ei! Senjuro! _ o pequeno menino nos olha e dá um sorriso gentil. - Iguro, que bom ver você... e a senhorita...._ ele cumprimenta e me olha perdido. - seu pai está em casa? Vim ver como estão, mas primeiro quero falar com ele. _ Obanai diz passando a mão por cima do cabelo do garoto. - meu pai está provavelmente no quarto dele. Quer que eu os acompanhe?  _ ele fala meio deprimido. Não é para menos, já faz mais de um mês que seu irmão mais velho morreu, a dor do luto não passa tão rápido. - não é necessário. Agari, poderia me esperar, não irei demorar  _ ele se vira para mim. - claro, fique tranquilo. _ falo gentil e ele se vira entrando na residência.

Ficamos eu e o garotinho.

— Sou Agari, hashira da neve, você é irmão do Kyojuro, certo? _ tento parecer amigável. - é um prazer, sou sim! _ ele da um sorriso pequeno. - você é muito parecido com ele, imagino que seja tao forte quanto, vejo que está usando um Hakama, estava treinando? _ ando até chegar perto daonde estava um rastel de folhas, o pego discretamente e escondo atrás da minha costas. - ah não, eu não sou nem metade do que meu irmão foi... E o hakama é só um costume, não treino já tem um tempo... _ ele fica triste. Vá garoto... transforme essa tristeza em determinação! - Não fui próxima a seu irmão, não tive a oportunidade. Mas sei que ele não ficaria contente com o que diz. _ seguro o cabo do rastel firme em minhas mãos. - é apenas a verdade, eu não seguirei com o legado da famíli- _ o corto o atacando com o cabo do rastel pela direita, ele bloqueia com o cabo da vassoura. - viu como você é bom? _ empurro o cabo cada vez mais, o aperto dele na vassoura fica mais forte, ele empurra contra mim. - vamos! Mostre para seu irmão que você é capaz! _ falo alto, uma feição de determinação toma conta do rosto do mais novo.

Me lanço para trás, fico em posição assim como senjuro.
Ele vem atacar primeiro.
Apenas fico em ataques simples e defesa, até porque, minha intenção não é uma luta ou treino de verdade.

Ele é bom, mas precisa melhorar. Por que ele se desacredita tanto assim?
Ele só precisa do incentivo certo!

— Você não está cansado? Por que se diminuir tanto? Confie em mim... você é bom. Kyojuro confia em você também. Mostre para ele, derrote a lua superior três! Não precisa fazer esse trabalho sozinho, mas vingue seu irmão. _ falo colocando o rastel no lugar que ele estava. O garoto ficou parado, digerindo cada palavra que eu disse. Talvez tenha sido muito seca com as palavras... - eu... não consigo, meu pai não acredita em mim, ele não me ajuda. Depois que a minha mãe morreu ele parou de ajudar até o Kyojuro. _ ele ficou pra baixo novamente. Ok, terei que pegar pesado. O que é um trauma ou outro? - ficar chorando como um bebê não irá te ajudar. Ou você pretende esperar alguém vingar a morte do seu irmão?! Não seja patético, tome frente disso! Você precisa mudar os sentimentos certos. Troque esse seu choro por raiva, e use isso como seu incentivo. _ ele ainda me olhava assustado, mas eu consigo sentir... ele está entendendo, a raiva está crescendo, ele quer destruir quem matou seu irmão, mesmo que ele não consiga, mas ele quer tentar. Ou talvez a raiva seja por mim. - olha, todas as manhãs, ou pelo menos quase todas eu treino Fuyumi, minha tsuguko. Os portões da minha mansão estão abertos.  _ dou de costas para o garoto, pois vi Obanai sair da casa