Só flores

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Charlie estava exultante. O show de dois dias atrás tinha sido um sucesso retumbante. As ruas do Inferno ainda estavam adornadas com pôsteres de "Agatha," a cantora misteriosa que ninguém sabia que era Alastor disfarçado de mulher. O nome dela estava na boca de todos, e o hotel finalmente parecia estar se tornando o sucesso que a princesa sempre sonhou.

Charlie, ainda animada com o sucesso, observava a entrada do hotel e notou que algo ainda estava faltando. Ela pensou em como algumas flores poderiam dar um toque final ao ambiente, tornando-o ainda mais acolhedor para os novos hóspedes.

Com essa ideia em mente, Charlie foi procurar seu pai, Lúcifer. Ela o encontrou relaxado no salão principal.

Charlie - Pai, você poderia comprar algumas flores para mim? Acho que vai dar um toque especial ao hotel.  Ela pediu, sorrindo.

Lúcifer, ainda de bom humor pelo sucesso do show, riu e disse:

Lúcifer - Flores? Oh, Charlie, você sempre pensa em tudo. Mas por que comprar flores se temos as melhores em casa? Lilith plantou rosas brancas no jardim. Elas são perfeitas para você.

Charlie inclinou a cabeça, pensativa, e então sugeriu:

Charlie - Que tal ir com Alastor? Ele precisa comprar alguns petiscos para os hóspedes, e vocês poderiam ir juntos.

Lúcifer parou por um momento, o sorriso esmaecendo ligeiramente.

Lucifer - Alastor? Ah...  ele fez uma careta, lembrando-se do seu complicado relacionamento com o demônio do rádio. - Charlie, você sabe que eu...

Charlie - Por favor, pai? Charlie interrompeu, fazendo um beicinho.   - Vai ser rápido, e vocês podem... conversar.

Lúcifer suspirou profundamente, mas o sorriso de Charlie era irresistível.

Lúcifer - Tudo bem, tudo bem. Faço isso por você, minha querida.

Lúcifer olha em volta procurando Alastor, até que finalmente acha ele com niffty. Ele vai até o demônio.

Lúcifer - Você vem comigo!

Alastor - Pra quê?

Antes que pudesse saber da resposta, ele é puxado para fora do hotel a força.


Lúcifer e Alastor caminhavam lado a lado, mas a tensão era palpável. Lúcifer estava claramente desconfortável, enquanto Alastor tentava disfarçar sua irritação com o arranjo.

Lúcifer - Por favor, Alastor, me lembre o Por que estamos fazendo isso juntos mesmo? resmungou Lúcifer, com um tom de desgosto.

Alastor - Talvez porque sua adorável filha pediu com tanta doçura? Ou talvez porque você secretamente gosta da minha companhia? Alastor respondeu com um sorriso irônico.

Lúcifer - Gosto da sua companhia tanto quanto gosto de um espinho no meu pé. retrucou Lúcifer, com uma expressão azeda.

Alastor deu uma risada curta. -  Então é por isso que você me mantém por perto. Deve ter um fetiche por dor.

Lúcifer revirou os olhos, optando por não responder. O resto do caminho foi percorrido em um silêncio carregado de sarcasmo e olhares de desdém.


Quando chegaram à imponente mansão de Lúcifer, ele se virou para Alastor com uma expressão de falsa cortesia.

Lúcifer - Espere aqui fora, Alastor. Vou pegar as rosas brancas para Charlie. disse Lúcifer, já caminhando para dentro.

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