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Na calada da noite, meu coração te busca, Mas é um chamado em vão, uma súplica perdida, Ele sente sua falta como se fosse um lamento, Um eco sombrio que se perde nas sombras do silêncio. Eu choro em silêncio, como uma prece não respondida, A cada suspiro, o vazio cresce, devorando-me por dentro.
Dói acordar e perceber a cruel realidade, A ausência de você é como um vazio profundo, Um buraco negro que suga toda a luz do meu ser, A falta de algo que nunca foi meu, mas que me consome. As noites são longas e os dias não fazem sentido, Eu sou uma sombra, tentando encontrar uma razão para existir, Mas a verdade é que a razão desapareceu com você.
Queria que meu coração entendesse essa dor, Que você não é meu, nem jamais será, Mas na quietude da noite, ele se rebela, É você quem ele anseia encontrar em cada sonho desfeito. E mesmo quando tento me convencer de que é melhor seguir em frente, Cada passo parece um esforço em vão, Como se a terra sob meus pés estivesse se desfazendo, Levando comigo todas as promessas que fiz a mim mesma.
Essa luta interna é um labirinto sem saída, Um desejo ardente que se transforma em fumaça, E na escuridão, seu nome ressoa como um lamento, Um sussurro de esperança misturado à dor lancinante. Eu me pergunto se algum dia essa chama vai se apagar, Ou se ela vai queimar para sempre, me consumindo inteira.
As horas arrastam-se como sombras pesadas, Cada instante é um tormento que me arrasta para baixo, E mesmo quando o sol desponta no horizonte, Meu coração continua cativo na escuridão da saudade. A luz do dia só revela a profundidade da noite em mim, E a cada amanhecer, é como se eu estivesse nascendo de novo, Para mais uma jornada solitária onde você nunca estará.
Oh, como eu queria que essa saudade fosse apenas ilusão! Mas ela é real e me aperta o peito com suas garras frias, E assim sigo nessa noite interminável de solidão, Buscando em vão a luz que sua presença poderia trazer. Eu te procurei em cada rosto, em cada palavra não dita, Mas você permanece distante, um sonho perdido no tempo, E eu, aqui, presa em um ciclo de esperanças quebradas, Apenas aguardando por algo que sei que nunca virá.
