capítulo 12

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O que aconteceu com o nosso amor?Será que ele esfriou, como um fogo apagado?Você encontrou aquilo que te aquecia,Ou simplesmente se cansou da nossa melodia?Pergunto se o silêncio entre nós foi o reflexo de algo perdido,De algo que um dia foi tão r...

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O que aconteceu com o nosso amor?
Será que ele esfriou, como um fogo apagado?
Você encontrou aquilo que te aquecia,
Ou simplesmente se cansou da nossa melodia?
Pergunto se o silêncio entre nós foi o reflexo de algo perdido,
De algo que um dia foi tão real, e hoje, é só um eco distorcido.

Eu me pergunto se ela te faz rir como eu fazia,
Se ela conhece os segredos que a sua alma escondia.
Sabe se ela percebe que você não gosta de doce,
E que seu riso é uma dança, mas no fundo é só uma fossa?
Será que ela tem os mesmos olhos, as mesmas mãos para te acalmar,
Ou se perdeu, como eu, na falta de algo que nunca se poderia tocar?

Enquanto eu me afogava em memórias, em cada escolha.
Eu me perdi tentando entender o que fiz de errado,
Tentando encontrar onde tudo aquilo que fomos foi quebrado.
Me pergunto se ela te ama... como eu amei,
Se consegue tocar o seu coração como eu nunca consegui.

Tentei esquecer esse amor que você sentia,
Mas a cada lembrança, meu coração se despedia.
Tentei te esquecer, mas sou prisioneira do seu ser,
Só que agora existe apenas o Nada a me envolver.
Esse vazio que você deixou é mais profundo que qualquer dor,
E cada parte de mim, que antes era toda sua, se dissolve em temor.

Exatamente o que você sente por mim, um vazio profundo,
Um eco de promessas perdidas no fundo do mundo.
Vou aprender a te odiar, pois só assim poderei me amar,
Mas cada lembrança sua é uma sombra a me atormentar.
É uma guerra constante entre o que sinto e o que sei,
Que você se foi e me deixou na solidão que jamais imaginei.

Te esquecer é tão difícil, um labirinto sem saída,
Os versos ainda falam de ti em cada batida.
Nem mesmo o ódio consegue mudar esse amor maldito,
Que você plantou em mim como um espinho no infinito.
Tento me libertar dessa prisão de lembranças,
Mas sua presença ainda me persegue em minhas andanças.

Te odeio por ser você, pela forma como partiu,
Me odeio por amar você, mesmo sabendo o que eu senti.
E assim sigo perdida entre o amor e a dor lancinante,
Procurando um caminho em meio ao desespero constante.
Cada passo que dou, parece me afastar de mim mesma,
Como se tudo o que eu fosse fosse uma lembrança que nunca se apaga.

Eu busco a liberdade na escuridão do que fomos,
Tentando entender por que, apesar de tanto amor,
Eu ainda carrego o peso de uma saudade irreversível,
E cada lembrança sua é uma cicatriz indestrutível.
Mas, quem sabe, no fim, eu encontre a paz em meu próprio coração,
E me liberte das correntes que você deixou em minha mão.

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