capítulo 16

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Eu deixei de te amar?Ou foste tu quem voou para longe,como um sonho que se desmancha ao amanhecer,escapando entre meus dedos, enquanto eu, impotente,não conseguia fazer mais nada além de assistir à tua partida?A cada vez que te vejo, uma dor dilac...

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Eu deixei de te amar?
Ou foste tu quem voou para longe,
como um sonho que se desmancha ao amanhecer,
escapando entre meus dedos, enquanto eu, impotente,
não conseguia fazer mais nada além de assistir à tua partida?
A cada vez que te vejo, uma dor dilacera meu peito,
um lembrete cruel do que um dia chamamos de amor.

Será que desisti do nosso amor,
ou simplesmente você foi, sem olhar para trás?
Meus sentimentos se perdem, se confundem,
como folhas ao vento, girando, sem direção.
Não sei mais o que sentir ao te ver partir,
cada passo seu é um punhal cravado mais fundo em meu coração,
como se o destino quisesse me lembrar que o fim chegou.

E agora, me corroem as lembranças de cada toque teu,
teu toque, que era doce, transformou-se em veneno,
um veneno que invade minhas veias e me consome devagar.

Sinto a angústia devorar minha alma,
uma sombra persistente que se recusa a partir.
Onde se perdeu o nosso amor?
Como você pôde partir sem olhar para trás,
deixando-me com os ecos vazios da tua ausência?

Ainda estou aqui, no mesmo lugar desolado,
onde tua presença um dia iluminou minhas noites sem fim.
Continuo à espera, como quem aguarda a chuva em um deserto,
como quem implora por um milagre em um dia sem esperanças.

Cada segundo sem você é uma eternidade que não passa,
um lamento silencioso que ecoa no fundo da minha mente,
como um grito sufocado que ninguém ouve.
O tempo, cruel e impassível, parece zombar da minha esperança,
prolongando minha dor, me mantendo preso
aos fragmentos de um amor que agora é apenas lembrança.

E mesmo assim, continuo,
na espera vazia por um retorno improvável,
preso ao que restou de nós,
como se, em algum lugar no silêncio,
pudesse ouvir tua voz, sussurrando que vai voltar.

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