capítulo 17

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Na solidão da noite, ressoa a dor de amar,um sentimento que corrói, que dilacera e faz sangrar

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Na solidão da noite, ressoa a dor de amar,
um sentimento que corrói, que dilacera e faz sangrar.
Amar alguém é se entregar a um vasto e imprevisível mar,
onde as ondas da paixão, antes tão suaves,
se tornam correntes violentas que nos puxam para o abismo,
nos afogando em uma escuridão sem fim.

Amar é sentir o peso sufocante da ausência,
é ver nos olhos do outro uma frieza que machuca,
é ter o peito esmagado pela carência,
e suportar em silêncio uma dor implacável,
como um prisioneiro trancado em uma cela fria e vazia,
onde a esperança se dissolve em sombras.

A dor de amar é como uma ferida que nunca cicatriza,
um corte profundo que lateja, arde e insiste em doer.
É viver na incerteza, nesta vastidão deserta,
onde o desejo de um reencontro se perde no tempo,
como flores que murcham em um jardim esquecido,
sem nunca sentir o toque do sol.

Nos versos tristes deste poema repousa minha angústia,
a agonia de quem ama e se condena à nostalgia.
É a saudade que queima como brasas no peito,
uma mágoa que nos leva para os confins do desespero,
uma melancolia silenciosa que envenena cada suspiro,
transformando o amor em uma prisão sem saída.

Assim, sigo perdido entre sombras e lembranças,
um espectro do que um dia foi luz e calor,
mas que agora não passa de um eco distante da tua ausência,
um lamento sussurrado ao vento que nunca se desfaz,
uma dor que insiste em permanecer.

E cada passo que dou é como caminhar sobre cacos de vidro,
onde cada fragmento é uma memória dolorida,
um pedaço de nós que se foi, mas nunca desapareceu.
Estou preso neste ciclo eterno de saudade e perda,
vivendo na penumbra do que poderia ter sido,
um eterno espectador do nosso amor que se desfez.

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