Passar pelo mundo do ensino médio foi fácil, mas será que esse grupo inseparável de amigos vai desvendar a universidade?!
Maya, Farkle, Lucas, Zay, Riley e Smackle agora estão na universidade e vão enfrentar grandes desafios nessa nova trajetória.
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Maya
Nova Orleans havia acabado de virar o meu lugar favorito, me fazendo esquecer até a viagem cansativa, em que passei horas discutindo com Josh o que poderíamos fazer com a distância. Logicamente eu teria que voltar para Paris, e ele tem a empresa em Nova York. As coisas realmente estavam difíceis, mas, ainda bem que tenho Charlotte. Ela gostou de receber um aumento. Seu trabalho duro tomando conta da galeria era impressionante. Minha melhor funcionária estava bem com isso, e, bem de verdade, porque ela e Ethan estavam juntos. Foi uma surpresa, admito. Até porque ele nunca foi de relacionamentos, mas eu estava feliz por eles. São pessoas maravilhosas e merecem isso.
Ao sairmos do carro, fui imediatamente capturada por uma vista deslumbrante de um largo. No centro, uma fonte esculpida com delicadeza, rodeada por lojas e prédios baixos, todos com uma arquitetura tão charmosa. A energia era única, como se cada esquina tivesse vida. O ar estava impregnado com o aroma de café e tinta fresca, o cheiro mais perfeito de todos. Enquanto caminhávamos pelas ruas de paralelepípedos, as vitrines das galerias de arte me chamavam a atenção. Fascinante é a palavra que define. Nova Orleans me conquistou à primeira vista. As cores, como eu gostaria de representá-las em uma tela. Era o vermelho vivo, ardente, o azul do céu, o cinza niquel dos tijolos...
Artistas de rua estavam em todo lugar: pintores, músicos, mímicos, estátuas humanas. A cidade parecia viva, com música vindo de todos os lados. Há algo de mágico aqui, uma inspiração que parece emergir de cada detalhe, das portas coloridas às antigas placas de rua. Quase dá para ouvir as histórias que essas paredes sussurram.
— Está com fome? — A voz grave e rouca de Josh me tirou dos pensamentos que ainda admiravam onde estávamos. Agradeci mentalmente a Riley pelas passagens.
— Faminta. — Respondi, sorrindo.
Josh segurou minha mão e me guiou, seguindo o cheiro de pão fresco que se espalhava pelo ar.
— Café preto, duas colheres de açúcar e um croissant de queijo para minha garota. E, hum... — Ele fez uma pausa, pensativo. — Para mim, beignets e um expresso. Obrigado.
