Passar pelo mundo do ensino médio foi fácil, mas será que esse grupo inseparável de amigos vai desvendar a universidade?!
Maya, Farkle, Lucas, Zay, Riley e Smackle agora estão na universidade e vão enfrentar grandes desafios nessa nova trajetória.
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– Maya, são três e meia da manhã! Você precisa dormir.
– Desculpa, Riles, já vou apagar a luz. Estou quase terminando. – respondeu Maya sem tirar os olhos da tela à sua frente, os pincéis ainda firmes em suas mãos.
Riley, com o cabelo desarrumado e sua máscara de dormir presa na testa, levantou-se da cama. Ela caminhou até a amiga, os pés arrastando no chão enquanto observava o que Maya pintava com tanta intensidade.
– Isso está incrível.
– Você acha? – Maya afastou o pincel, inclinando a cabeça enquanto descansava o polegar no queixo, os olhos avaliando o próprio trabalho com uma expressão pensativa.
– Claro que sim! – Riley exclamou, cruzando os braços. – Tenho certeza de que vai tirar um A nessa matéria. Você está nessa tela há uma semana, desde que voltamos de viagem... Mas, sério, eu preciso dormir.
– Eu sei, mas também tive que ensaiar com a banda do Noah, então não consegui focar tanto. – Maya suspirou, um pouco frustrada.
Riley a observou, agora com os braços cruzados e o pé batendo impacientemente no chão, como uma mãe que tentava obrigar o filho a dormir.
– Tudo bem, tudo bem, você venceu. Vamos dormir. – Maya finalmente cedeu, com um leve sorriso cansado.
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A universidade estava diferente. Os alunos tinham passado a semana trabalhando em seus projetos para o PIPA. O evento de abril era algo muito esperado por todos os calouros e veteranos, até mesmo para os professores. Maya seguia carregando sua tela junto a Riley, que a acompanhava pelos corredores. As garotas se assustavam com o corre-corre e admiravam como tudo estava tão colorido e decorado.
Ao chegar no pátio, as amigas cumprimentam Zay, que estava muito concentrado montando sua máquina junto a seu grupo e um garoto que usava avental, com a mão na cintura opinando sobre o projeto em questão. Elas riem quando o moreno revira os olhos após mais um comentário do japonês barrigudo.
- Ali, Peaches. - Riley apontou para um grande mural cercado por alunos de arte.
Maya freou ao perceber como aquilo estava incrível. Várias telas e fotografias estavam penduradas naquela cerca preta destacada entre o grande gramado. Alguns alunos penduravam luzes acima do mural e outros pregavam suas obras. A insegurança sobre o seu trabalho tomou conta da loira.
— Riley, eu não vou expor isso.
— O quê?! Claro que vai! — Riley exclamou, notando o desconforto da amiga. — Peaches, você sempre foi tão boa com isso. Desde que nos conhecemos, eu admiro a grande artista que você é. Você sempre soube transformar sua dor em algo incrível. Desenhos, pinturas, esculturas... Isso está dentro de você desde que nasceu. O mundo precisa ver o seu talento.
