Passar pelo mundo do ensino médio foi fácil, mas será que esse grupo inseparável de amigos vai desvendar a universidade?!
Maya, Farkle, Lucas, Zay, Riley e Smackle agora estão na universidade e vão enfrentar grandes desafios nessa nova trajetória.
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"Não deixe ninguém definir o que você pode ou não pode ser." - Corey Matthews para Riley.
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— Mãe, é terça-feira. Eu e Maya vamos no fim de semana, prometo.
— Querida, tem certeza de que está bem com esse término seu e do Lucas? — Topanga perguntou, com um olhar de pena.
— Está tudo bem, eu juro.
Riley desligou o celular e o deixou sobre o peito, afundando-se ainda mais nos lençóis. Sua cama parecia mais confortável do que nunca, e ela não tinha vontade de se levantar. Ficou olhando para o teto, imóvel, até que ouviu a porta se abrir devagar. Maya entrou no quarto com o cabelo molhado, esfregando uma toalha contra as mechas encharcadas.
— O chuveiro está um gelo — Maya reclamou, sem rodeios.
— É mesmo?
— Riley, você não vai se arrumar? O teste para as líderes de torcida é daqui a pouco.
— Maya, eu sei que não vou passar. Ainda mais com a Clary sendo a capitã do time.
— O que tem a Clary? — Maya levantou uma sobrancelha. — Deveria ser mais fácil, ela é namorada do seu tio.
Riley suspirou e desviou o olhar, sem vontade de explicar pela milésima vez o que a incomodava. Maya, por outro lado, já estava se vestindo, preparando-se para o dia com seu estilo característico, optando por um cropped de listras brancas e pretas e uma calça jeans larga.
— Sabe, acho legal não termos aula nos dias de jogos — Maya comentou, enquanto se arrumava.
— Temos que compensar com atividades extras. Eles passam trabalhos para fazermos em casa — murmurou Riley, sem muito interesse.
— Como você sabe disso? E você ainda não me respondeu sobre a Clary — Maya insistiu.
— A Bia tem duas aulas comigo, ela me contou.
Maya parou por um segundo e a encarou.
— Clary...? — repetiu, curiosa.
Riley suspirou mais fundo desta vez.
— Eu não gosto dela, Maya.
— Como assim? Você gosta de todo mundo! — Maya disse, surpresa, enquanto terminava de se arrumar.
— Estamos na universidade agora, gostar de todo mundo não faz mais sentido.
Maya pareceu refletir por um momento, mas depois deu de ombros e foi até a cama de Riley.
— Tudo bem, então. Mas agora levanta, vamos! — Ela puxou a amiga pela mão, tentando arrastá-la para fora da cama.
Riley se mexeu preguiçosamente, escorregando para o chão e apoiando os cotovelos no carpete.
